Love, Sophia.

why?

Então gente, antes de começar o capítulo, quero muito perdir desculpas pela demora. Muita coisa aconteceu, e a criatividade?
Nunca nem vi.
Mas deu uma baita vontade de escrever, e minhas amigas me motivaram á continuar escrevendo, principalmente a Marshmallow_157 que sempre pedia, então dedico esse capítulo á ela.

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Harry. Dias de vivência com ele, e suas gracinhas me impressionam.
A audácia de me irritar, se intrometer em minha vida, entrar em meu quarto sem permissão, invadir minha cozinha e tentar me beijar. Ainda tem o atrevimento de dar em cima de mim, enquanto agoniza de dor pela pancada na cabeça. Como ele consegue?!

-Pode parando, só estou sendo solidária. Mas minha solidariedade pode acabar rapidinho.

-Confesse... Você gosta.

-Quer levar outra pancada?!- minha paciência está se esgotando, é bem capaz de eu fazer isso mesmo.

-Tudo bem!- ele coloca as mãos em frente ao tronco, como sinal de "calma".- Eu paro.

-Acho bom.- bufo.

Apesar de eu realmente estar irritada, a companhia do Harry não me incomoda, eu sei que ele tem esse jeito idiota, porém, uma hora atrás era ele que estava tentando me ajudar, mesmo não me conhecendo.
Por que ele é assim?
Não, não, não, ele só é um idiota, que não sai do meu pé.

-Vem, vou te dar um analgésico.- Me levanto e estendo minha mão para ele se apoiar. A pancada na cabeça foi forte, provavelmente ele pode sentir tonturas.

-Estou precisando.- ele passa a mão no local do hematoma, com a expressão mais exagerada de dor que eu ja vi em minha vida. Rio, porém logo em seguida reviro os olhos.

-Dramático.- o puxo para me seguir.

-Não foi você que levou uma pancada!- ele protesta me seguindo.- Afinal, por que eu levei uma pancada?

Já havíamos chegado ao banheiro, e estava abrindo a gavetinha da pia com os remédios.
Processo a pergunta de Harry e arregalo os olhos.
E agora? Como vou contar pra ele? Se ele se irritar e contar para seu pai?
Harry não parece do tipo que guarda ressentimentos, mas não posso afirmar isso. Deus, eu nem o conheço.

-An... Toma seu remédio primeiro, sua dor pode aumentar...- tento desviar do assunto.

Ele levanta uma sobrancelha desconfiado.

-Quer uma água para ajudar o remédio descer?

-Não, obrigado.- ele olha pra mim ainda com a expressão intrigada.

Harry engole o comprimido, e me dá um sorriso como agradecimento.

-Mas então...- ele começa.- O que aconteceu?

Vou ter que contar.

-Olha, vamos combinar que desde o começo a culpa foi sua.- ele me olha sem entender. Respiro.- Quando eu voltei para meu quarto, depois de falar com Luke, você não estava nele, minha mãe gritou na cozinha e corri para ver o que aconteceu, quando visualizei a cena, você já estava no chão, inconsciente.

-Então foi sua mãe? Por quê?! E por que a culpa é minha?- ele me olha boquiaberto.

-Foi você em que invadiu meu quarto, e logo em seguida a cozinha sem permissão. Além do mais, qual seria a sua reação se você encontrasse um cara desconhecido mexendo em sua geladeira?

-Sua mãe fez o certo. Eu poderia ser um assassino, um ladrão ou sabe-se lá o que for.- Essas palavras foram como se uma tonelada saísse de minhas costas.