Perfeitos

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Falta um capítulo eu acho... :(

Depois converso com vcs melhor...

Beijuuss

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- Casada, isso mesmo, casada. Só volta para o Brasil assim.

Dona Éster foi bem categórica com o Thomaz e com o Thym. A Marrie Shirley apoiou e fez coro. Eu entendi bem os motivos de minha mãe. Ela relembrou o sofrimento durante a minha gravidez sozinha. Mesmo com o amparo da família, ela sentiu a falta do companheiro.

Ela não quer isso para mim, ainda mais em minha condição delicada.

Como muita coisa que envolve minha família acaba em draminhas, os bastidores dessa situação é um capítulo à parte, com direito à choros emotivados, um novo pedido de casamento, e uma "charlote " especial só para mim.

Eu não sabia exatamente se queria me casar. Até pouco tempo, achava que família, casamento, filhos eram coisas para casais especiais, como meus pais e meu amigos.

Confesso que fiquei assustada.

Claro, meu sequestro pelo Paul, sua morte trágica, em minha frente, e tudo que veio a reboque foi apavorante.

Mas isso, casamento, me deixou... me deixou.... meio assustada.

O inquérito sobre meu sequestro e a morte do Paul foram elucidadas pela polícia portuguesa, na medida do possível, uma vez que implicava em confrontações de relatórios secretos e esquisitos emitidos pelas instituições de seguranças e inteligências.

Nem precisa dizer que quem liderou isso tudo foi o Thomaz, que com seu pai e tio, o Edgard, tentavam não comprometer a empresa, a Rainha e os agentes envolvidos. O que me surpreendeu foi o Marco e o Douglas cheios de segredinhos com eles. Aposto que os dois estão adorando isso tudo e fingindo que odeiam essas reuniões de cavalheiros.

Eles nasceram para isso.

Passei um susto danado depois que soube que por pouco não sofro um aborto, uma vez que meus níveis de oxigênios e outras taxas séricas estavam alterados devido ao estresse que passei.

Depois que voltamos para Londres e me vi sozinha no quarto do Thomaz, ao meu lado, como um verdadeiro chiclete, percebi que era isso que eu queria, desde sempre.

Ser feliz ao lado do pai do meu filho.

Independente de sua condição social, de saúde, financeira. A felicidade é o que eu almejava.

- Quer se casar comigo? - ele me pediu alisando minha barriga e segurando minha mão contra seu peito.

- De novo?

- Quantas vezes forem necessárias, vou te pedir.

- Um milhão?

- 999 mil...

- 999,5 mil vezes....

- Odeio negociar com meio franceses.

- E eu com brasileiras inteiramente nerds....

Fiz uma careta.

- Ceci, sobre meu tratamento.

- Você quer fazer?

- Estava pensando, em iniciar todo o procedimento.

- Não é doloroso e longo? - ele assentiu - Thomaz, faça isso por você, não por mim ou por qualquer outra pessoa.

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