Stay By My Side (Harry Styles)

7° Capitulo

Capítulo anterior...

Decido em ligar ao meu pai a contar o que se passou e a resposta foi que ía falar com o patrão e que vinha ter connosco.

Passei a noite toda no hospital.

(...)

Ouvi vozes e decidi acordar. Olhei e vi Harry a falar com um homem que seria o médico.

- Então e o que se passa? - Harry pergunta.

- Este caso e muito delicado.

- O que se passa?! - digo com desespero na minha voz.

- Calma Anne!! - Harry vem ter comigo e encosta-se a mim. - deixa o médico falar.

6° capítulo

- A sua mãe tem um nódulo no peito esquerdo e tem de tirá-lo o mais rápido possível. Mas primeiro tenho que fazer uma consulta para combinarmos o dia da operação e gostaria que fosse logo depois da sua mãe acordar.

- Claro! - digo.

O médico saiu e passado 1 hora a minha mãe acorda.

- Harry vai chamar alguém e diz que a minha mãe já acordou.

O Harry obedece enquanto a minha mãe fazia me uma série de perguntas.

Poucos minutos depois uma funcionária foi avisar o médico e ele disse para dirigirmo-nos à sala de espera.

Enquanto esperávamos eu pensava digo ou não digo?! Eram as perguntas que se repetiam na minha cabeça.

- Amy Smith Anderson. - o médico chama e fomos atrás dele. O Harry decide ficar à nossa espera na sala.

Quando chegamos ao consultório o médico diz:

- Amy o que lhe tenho a dizer não é a melhor notícia de todas.

- O que se passa?!

- Você tem um nódulo no peito esquerdo e tem de tirá-lo o mais rápido possível.

- Ok doutor se tenho de o tirar vamos tirá-lo!

- Você está a perceber o que estou a dizer? - a minha mãe fica com uma expressão de confusão.

- Sim doutor! Eu tenho um nódulo e tenho de tirar. - respondeu com convicção.

- Vamos combinar a operação. E se a operação for esta semana na quarta-feira?

- Por mim está tudo ótimo.

- Depois da operação teremos de lhe inscrever no royal marsden (hospital tipo IPO mas em Inglaterra). - e terá de fazer quimioterapia e radioterapia.

- Então eu tenho cancro? - pouso a cabeça no ombro da minha mãe.

- Sim Amy. Você tem cancro da mama.

- Então eu vou morrer. - Eu não queria perder a minha mãe. Seria a pior coisa que me poderiam tirar.

- Não. Se não tiver metasteses tem quase 99% de cura. Mas agora você tem de se acalmar.

Terminada a consulta fomos para a sala de espera e Harry estava a falar com o meu pai. Vamos para junto deles e demos um abraço em conjunto.

2 dias depois...

Ainda não fui inscrever me na escola. Estou muito preocupada com a minha mãe. É complicado ver a nossa mãe ir abaixo, ver a nossa mãe ficar sem um peito. Ver a nossa mãe a chorar às escondidas para não ver-mos o quanto ela está a sofrer com esta doença. É complicado. pensamos que é sempre na casa das outras pessoas mas e mentira, é mentira porque as doenças não escolhem as pessoas.