Capítulo 37

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Sophia

-- O que quer comigo? -- Seguro as lágrimas que ousaram cair, enquanto virava em sua direção.

-- É isso que todos perguntam. O que quer comigo? Quem é você? -- Inclinou - se para trás achando graças de tudo aquilo, levantou - se rápido suas mãos pareciam trêmulas e algo me dizia que aquilo não era nada bom. -- Oh! Sophia é tão ingênua e burra, talvez seja por isso que Nicholas se encantou ...

Ainda andava em círculos perto a uma mesa. Minha visão voltava aos poucos deixando descritas imagens de sua pele clara.

-- Não sei a que ponto quer chegar e muito menos o que Nicholas haverá com isso. -- Minha saiu embargada, foi só que percebi o quão seca me presenciava o que me impedia de pedir socorro.

Até porquê o lugar era escuro e apertado, não tinha muitas saídas a qual poderia tentar fugir.

-- Ah ...parece que as pessoas que tu amas não te contam tudo. -- As suas palavras me deixavam cada vez mais confusa, afinal o que ela queria disse com isso.

-- Eu não estou entendendo. -- Afirmo olhando para baixo, pensando nas possibilidades de esta certa.

-- Não esta entendendo... então irei lhe explicar, sua desgraçada. – Segura em meus fios pretos, agarro suas mãos tentando aliviar as dores. -- Tirou - me tudo. -- Sussurra me jogando contra parede, foi esta hora que sentir minhas costas arderem.

-- Não lhe conheço sua vadia. -- Cuspiu as palavras enquanto a mesma me encarava, podia vê sua fúria nos olhos.

Recebi como resposta socos minha direção, não conseguiu impedir estava fraca demais desferiu chutes na região de meu estômago em alguns estralos no rosto.

-- Chega! O plano não é mata-la, ainda. -- Ordenou a ela que parou suas agressões me deixando caída no chão.

Nicholas

Os pais de Sofia chegaram á pouco tempo, estávamos todos ao redor da imensa mesa da sala tentando convencê-los de não acionar a polícia.

Silas e meu pai sempre se odiaram, mas nunca me contou o real motivo, apenas por alto, que Silas destruiu nossa família. Como eu queria muito orgulho de meu pai passei a manter o mesmo o ódio que ele sentia.

-- Não! -- Silas vociferou alto deixando sua voz explanar a toda região da sala.

-- Infelizmente o senhor não tem muitas opções. -- Me refiro ao que planejamos assim que recebi a última mensagem.

-- Esse será o único jeito de determos quem seja. -- Hanna e Yara apareceram no batente da porta com copos de cafeína na mão.

Todos assentiram olhando para Silas que mande a ser parado perto da janela.

-- Avisaremos a policia! -- Voltou seus olhos a nos balançamos a cabeça concordando e começamos com plano.

Sophia

-- Oh acordou. -- Foi as primeiras palavras que soaram em meus ouvidos assim que me permita abrir os olhos.

Olha a minha frente e deparou com uma sombra preta, minha visão estava para o chão me curvei reparei em seu rosto.

-- Marcos? -- Quase não saiu a voz, meu corpo completamente dolorido, o que ele fazia ali parado me observando.

-- Então nos encontramos outra vez. Temos uma ligação a fazer. -- Ao dizer pega seu celular do bolso agachando se é permitido ficar na mesma altura que a minha.

-- O que você quer comigo? Deixe-me ir, por favor. – Imploro, sentindo gosto de sangue escorrendo no canto de meus lábios. Digitou alguns números em seu celular esse vida puxou meus braços. Minha aparência já dizia o tanto desesperada.

-- Sem gracinhas, fará tudo o que eu disser. -- Nego várias vezes e recebo um murro em minha barriga.

-- Seu covarde bater em mulher, não pensei que seria tão baixo a esse nível. -- Forço um sorriso.

-- Atenda. -- Ignorou totalmente minhas palavras.

-- Não. -- Grito.

-- Está bem, faremos do jeito mais difícil e divertido.
-- Ele coloca no modo câmera e a vida mirando em nós dois.

-- Olá Silas eu estou com sua linda filha. -- Pega em meu queixo fazendo que me beijaria. -- Vamos direto ao assunto, quero que me encontre às onze na antiga fábrica e sozinho ou quem sofrerá as consequências será ela. -- Vem até mim que me distanciava me arrastando e puxa meus cabelos, quebrando um de meus dedos da mão .

Nicholas

-- Ahh. -- Gemeu alto com os olhos lacrimejados.

-- Não! – Desespero-me, sem pensar jogos todos o jarros de vidro na parede mais próxima.

-- Ô não quebra os meus enfeites, eles não tem culpa . -- Diz Rick e segurando por trás.

-- Desgraçado eu o mato! -- Berrou Silas do outro canto da sala, logo após da ligação acabar.

Ele a machucou, ele a machucou.

Ele a machucou, ele a machucou.

Isto martelava em minha mente.

-- Ela está muito ferida. -- Choraminga Hanna enquanto abraçava a senhora Yara.

-- Ela não, ela não. -- Repetia com as mãos entre os fios de meus cabelos os puxando de tirar aquele medo... medo de perde-la.

-- Mudança de planos, eu vou sozinho a esse encontro como ele quer. -- Silas suspira convencido. -- Não vamos entrar em discussões é a vida de minha filha que está em jogo. Saiu da sala seguido por Yara.

-- Seguiremos ele e levaremos conosco a polícia. -- Ordeno.

-- Não podemos , a polícia irá vê-los. -- Hanna diz abraçando Peter.

-- Não me importo com a polícia tirarei ela das mãos dele. -- Digo firme, Peter Assenti junto aos demais.

-- Estamos juntos irmão. -- Estende a mão e a aperto.

-- Então estamos todos nessa, qual o plano? -- Rick diz indo aos computadores.

Explico toda a minha ideia em mente arrumando cada detalhe. Yara sabe do plano e concordou e ajudar a convencer Silas e depois de longos tempos acabou por aceitar.

[ ... ]

O relógio já marcava a hora do encontro na fábrica Sila já havia saído sozinho como combinado.

Eu Estava ansioso e desesperado para venda vinte minutos se passaram desde a sua saída. Acenamos e a polícia seguiu logo atrás do nosso carro. Hanna e Yara haverá de ter ficado, mais insistiram em ir conosco.

Paramos um pouco afastado da fábrica abandonada e descemos nos aproximando do local. Os policiais aceitaram em descer apenas com o nosso sinal.

-- Tiraremos sua garota daqui viva! -- Confortosme assim que reparou nossa chegada até o local mais perto.

Passamosem uma das janelas. Yara havia ficado no carro com os policiais tentamos deixarHanna, porém não aceitou.

Apaixonada Por Ele [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora