Apaixonada Por Ele [Concluída]

Capítulo 8

Sophia

Estava com as pernas grudadas nas dele então só levantei a perna que bateu no seu lugarzinho precioso e sai correndo. Não conseguiu correr aquele chute tinha sido bem forte.

Cheguei a casa, abrindo a porta deixei a chave cair no chão e reparei que alguém do outro lado me observava abria porta correndo e entrei.

Fui lá para o andar de cima e fiquei olhando a janela o homem tinha uma pasta e estava todo de preto. Liguei para Noah mais só dava caixa postal então resolvi chamar Mia para dormir comigo.

<<Oi amiga, venha dormir aqui em casa hoje meu irmão saiu a casa esta liberada para as garotas haha. >>Visualizada .

<<Claro já estou indo, beijos.>>

______________

Joguei o celular na cama e fui tomar um banho, coloquei meu vestido de pijama que vinha até abaixo do bumbum e desci para comer alguma coisa. Quando fui olhar na janela o homem não estava mais lá. Virei-me liguei a TV e fiquei assistindo até Mia chegar.

-- Entra. -- Sorrio entusiasmada.

-- Oi para você também Sophia. -- Rimos e subimos para o meu quarto. Ela vestiu o pijama e sentou na cama de frente pra mim.

-- Você não esta com a cara muito boa, o que aconteceu Sophia? --Pegando a almofada e deitando.

-- Hoje aconteceram coisas bizarras. -- Falei um pouco assustada

-- Esperai...como assim?...me conta direito o que ouve. – Pergunta se sentando a minha frente com uma das almofadas entres coxas.

-- Eu estava voltando da escola com um sorvete na mão ate que percebi alguém me seguindo, quando reparei já estava encostada na parede e um corpo presando com o meu era uma garoto o mesmo garoto da briga com Peter e Hanna, ele me segurou meu braço e falou para eu não contar pra ninguém o que eu vi --Falei esperando alguma pergunta que já sabia que Mia iria fazer.

-- O que você viu que ele não quer que conte?

-- Um dia antes de começa ás aulas fui dar umas voltas para conhecer a cidade que eu iria morar até chegar ao beco onde esse garoto e mais três estavam.

Ela estava sem palavras não conseguia dizer nada, então resolvi contar o resto.

-- Além disso alguém vem me perseguindo sempre, daqui até a escola e da escola até aqui, a ultima vez que o vi ele estava parado do outro lado com uma pasta preto e todo de preto. -- Falei rindo da cara dela.

-- Será que pode ser ele? O garoto...

-- Não sei...mais se for ele irei descobrir. – Retrucou.

-- É a pergunta que não quer calar, defendeu o bandido? -- Ela falou um pouco confusa e quase gritando.

-- Não sei estou confusa parece que ele me conhecia, defendi com medo de que me matasse. -- Dei de ombros, no fundo sabia exatamente que não era isso, mas sim a necessidade de achar que o conheço.

-- Será que... – Não completou sua frase.

-- Não o conheço, mas e como se já tivéssemos conhecido. -- Interrompendo-a não queria pensar nas possibilidades daquilo acontecer, não mesmo!-- E o... -- Pisquei para a mesmo que revirou os olhos.

-- Victor? Não sei e não quero tocar neste assunto. -- Diz uma pouco cabisbaixa, Bufei e me levantei.

-- Essa frases está errada, você sabe né ? -- Caímos na gargalhada.

-- Esta bom, você ganhou só por que estou com sono. Não pensa que escapou dessa conversa. -- Chantagear as pessoas sempre foi a minha melhor arma.

-- Boa Noite Sophia! – Gritou e se virou irritada.

-- Boa noite mentirosa. – Provoca-la deixando irritada com a situação.

-- Mais vai rolar mesmo você e Victor? – Digo a provocando e voltando ao mesmo assunto deixando-a extremamente irritada com minha insistência.

-- Cale a boca vai dormir garota! -- Disse tacando o travesseiro no meu rosto e rindo. Depois de um tempo pegamos no sono.

•••

-- Bom dia, preguiçosa. -- Meu irmão entra no quarto batendo com suas baquetas em uma panela gigante.

-- O que é isso? -- Mia fala um pouco sonolenta.

-- Ei deixa a gente dormir idiota -- Grito

-- Felizmente não posso, pois esta na hora de ir a escola, vocês! Agora.

-- Está bom, eu me rendo. -- Levanto os braços tiro o cobertor de cima de mim vou até ele sem ver muito bem e lhe dou um abraço. -- Irmão você é tão lindo. -- Digo com um plano em mente.

-- Obrigado minha bebê.

-- Não agradeça ainda. -- Jogo um copo de água na sua cabeça e o empurro fechando a porta rapidamente. -- Mia começou a rir e a acompanhei.

-- Sophia! -- Esperneia.

-- Isso e por ter nos acordado. -- Entre risos.

-- Oh...sua. -- Sai batendo o pé até seu quarto.

Abro a porta devagar e vejo se já saiu e a fecho novamente me voltando para o banheiro, tomei uma ducha quente e fui escolher minha roupa enquanto Mia entrava no banheiro para tomar um leve banho. Não soube o que usar então a esperei para decidirmos juntas.

-- Ué ainda estar de toalha? – Pronuncia saindo do banheiro.

-- Não sei o que usar o que você vai usar? -- Digo me virando para ela.

--Acho que uma calça jeans escura com uma regata de alguma banda que no show junto a Matheus, e um tênis! -- Tira da bolsa e coloca sobre a cama.

--O que eu uso?-- Pergunta calma não sou muito modista mais gosto de me vestir bem.

--Calma usa isto. -- Ela tira uma blusa de manga branca de renda branca coladinha e uma calça jeans bem clarinha com um tênis todo dourado.

-- Olha gostei! -- Diz me vestindo depois de vinte minutos desço com Mia e vamos direto para a cozinha onde meu irmão estava mexendo no celular. Tinha trocado de roupa por que a outra estava encharcada de água.

-- Oi meu amor. -- Digo indo até ele depositando um beijo em seu rosto.

--Oi. -- Responde com desdém revirando os olhos.

--Está bravo com a bonequinha? -- Sento no colo dele.

--Engraçadinha. -- Faz um riso forçado. -- Quero você em casa antes das seis horas?

-- Não! – Revoltada poderia ser a palavra exata.

-- Como assim não? -- Ergue as sobrancelhas e me olha.

-- Você pode ao menos pode falar para que? -- Digo totalmente desinteressada.

--Uns amigos meus vem conhecer minha casa e minha maninha então por favor esteja em casa.

--Por favor? Este não e você, alguém aí dentro devolve meu maninho. -- Falo rindo -- Esta bem eu estarei aqui ás seis horas. Que amigos?

--Nicholas um amigo do colégio e outros acho que Peter, Fernando e Jonathan e a namorada de um deles.

-- Não poderia ser eles, poderia? -- Não deixei para lá peguei minha mochila e saímos fechando a porta.

-- Obrigado. -- Diz fazendo uma carinha de alivio. Olhou no relógio -- Vamos vocês estão muito atrasadas.

Saímos indo em direção ao carro ligamos ao som de músicas, fomos cantando até chegar ao colégio.