Capítulo 38

1.7K 112 5
                                    

Sophia

Depois da ligação pegou a arma que estava disposta sobre a mesa e acertou na parte traseira de meu pescoço, apaguei.

Minha cabeça latejava, minhas mãos estavam completamente imóveis alguém me carregava podia ouvir conversas abafadas.

-- Deixe minha filha ir, é a mim que você quer. -- ouvir uma voz conhecida e abri meus olhos devagar.

Meus pulsos doem pelas as cordas amarradas, Jogaram-me e fui de encontro com chão.

-- Qual seria a graça? A família tem de estar por completa. – Proferiu sorrindo e olhando para mim. -- ela é muito parecida com Yara.

-- Solte-a. – Uma voz conhecida por mim, gritou dando ecoou pela a grande sala.

-- Não, ainda não fiz o que eu quero. -- Virou sua arma a apontando para o meu pai.

-- Sabe Sophia seu pai é um desgraçado que acabou com a minha vida.

-- Eu não fiz nada você se destruiu sozinho. -- Silas o encarava com os punhos fechados.

-- Não entendo. -- Sussurro mais para mim do que para os outros que me presenciavam.

-- Eu e o seu papai ali ... -- Apontou com a arma. -- Éramos umas melhores amigos, sócio da empresa que meu pai nos deixou, o que era para ser somente minha. -- Ele pausou seus gritos que percorri um por todos os cantos daquele imenso lugar. -- Então se tornou se o presidente, até estava tudo bem, mas Yara entrou e se tornou a nova secretária pessoal do seu pai.

-- O que minha mãe tem com isso? -- O interrompo.

-- Filha ele está te manipulando, não deixe que faça isso contigo. -- Grita para que eu pudesse ouvir.

-- Cale a boca. -- Fechou os olhos e riu alto. Esse cara é um psicopata. -- E eu me apaixonei por ela Silas sabia disto, mas já roubou de mim eu tentei matá-lo mas infelizmente o plano deu errado, ele então me expulsou da empresa de meu pai me deixando completamente na miséria.

-- Vocês são irmãos? -- Pergunto tentando entender o que acabou de dizer.

-- Não o seu pai foi encontrado no lixão. -- Olhei para o meu pai com lágrimas que insistiam em cair de meus olhos. -- Eu amava sua mãe e ele arrumou de mim então ele sentir a mesma dor que se sentir.

Mirou sua arma em minha direção e destravou, fechei os olhos com força no mesmo instante mas não senti nada abri os olhos novamente e Nicholas brigava com seu pai, tirou sua arma Mas Marcos o derrubou começaram a lutar até escutar dois disparos.

Gritei máximo que pude tentei levantar, mas me empurraram para trás. Nick e Marcos caíram de joelho a arma estava apontada na barriga de Marcos que caiu cheio de sangue e nem que ainda olhava espantado.

-- Nunca te amei, tu sempre foi um bastardo. Eu e sua mãe transamos, ela não queria mas a obrigue, sentir o prazer em ouvir seus gritos pedindo para que parasse, me implorando ... -- Não completou a frase, pois a mesma garota que me bateu lhe acertou um tiro na cabeça tirando outro grito de minha garganta.

Todos me olharam inclusive Nike que vi em minha direção mas algo fez parar e logo senti um puxão em meus cabelos.

-- Solte ela! -- Berrou Noah, que vinha atrás com Peter se juntando ao meu pai que observava tudo pode sentir o medo de todos naquele momento.

-- Oi amor. -- A garota aparece atrás de mim enquanto um mesmo menino que avia conversado na festa ...era Mário. Isso! Esse era o seu nome, pelo que eu saiba.

-- Milena? Como? Não é possível. -- Ele nega com a cabeça várias vezes e ela rir sarcasticamente enquanto abastece a arma com balas.

-- Como sobreviveu? -- Sua voz soava cansado e ofegante.

-- Você não se preocupou comigo! -- Ela grita para ele.

-- Branquinha você estava morta, morta! -- Eu estava completamente confusa branquinha? afinal quem era essa garota.

-- Não! -- Atira para cima, olha para arma e em seguida para mim e segue em minha direção.

Encosta o cano da arma e minha perna direita fazendo gemer e chorar de dor enquanto a mesma ria.

-- Por que está fazendo isso? Eu nunca lhe fiz absolutamente nada. -- Minha visão estava embaçada por causa das lágrimas.

Ardia muito, não só a minha perna o corpo todo pedia ajuda. Minha perna queimava, eu mal conseguia permanecer em pé, ao ser que me segurava por trás.

-- Você roubou tudo, tirou todos de mim. -- Olha em meus olhos e se vira para o meu pai estava ao lado de Hanna, Peter e Noah.

-- Mas me disseram que você havia morrido e que era prima de Nicholas. -- Afirmo convicta da informação que recebi dias atrás por Hanna enquanto me limpava em um banheiro de festa.

-- Mentiras e mais mentiras! -- Suspira. -- Não devia acreditar em nenhum deles. -- Segurou meu maxilar e voltou ao público que nos assistia. -- Eu a filha de Empregada que Silas traiu a sua mãe. O nosso pai não me quis então nos mandaram para longe tentando se livrar da responsabilidade. -- Agora todos os escutavam calado até meu pai se pronunciar.

-- Nós lhe damos tudo do bom é melhor, casa, dinheiro. -- Não acredito que meu pai realmente falou isto, a ganancia do meu pai o faz acreditar que o dinheiro e tudo.

-- E o amor onde fica? Ninguém me deu isto além de Nick que nem me querer quer mais e isso tudo por culpa dela. -- Apontou para mim e me acertou um soco perto da boca.

-- Não bata nela, é a mim que você deseja estou aqui. -- Nicholas abre os braços em forma de abraço e se aproximou. -- Eu estou aqui.

-- Mas antes causarei a dor que sentir por anos nela. -- Eu já estava no chão, Mário havia fugido quando escutou a sirene da polícia.

Um milhão de sentimentos me invadia, as mentiras eu nem sabia se minha própria vida era verdade ou uma completa mentira contada por pessoas que nunca imaginei me esconder uma irmã o pior se aproximaram por causa de sentimentos por outra pessoa que estava literalmente morta.

Eu não sabia em que ou quem acreditar nem nos meus próprios pais que me levaram a vida.

Apaixonada Por Ele [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora