Capítulo III

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Peter on

Eu abri os olhos, na minha frente estava minha mãe, parecia bem preocupada.

— Filho você está bem? Por que fez isso?

— Fiz o quê?

Levantei a cabeça, nossa como doía, eu estava deitado no chão, passei a mão na testa  pra encontrar a dor, senti um molhado, olhei para minha mão, estava suja de sangue. Foi aí que percebi o que tinha acontecido.

Eu tinha me jogado contra o espelho.

— Meu Deus, tá doendo muito, eu ainda tenho que ir ao psiquiatra?

— Claro que sim, mas primeiro você vai ao hospital, o que você tava pensando garoto?

Olhei para o meu pai disfarçadamente para que minha mãe não percebesse, ela continuou ali, parado na porta do meu quarto com a cara fechada como se fosse um segurança.

— Anda levanta. — falou minha mãe. — Pegue o carro amor, nós já vamos descer.

Quando meu pai desceu, e eu ouvi o som da porta da garagem, agarrei imediatamente minha mãe e comecei a chorar.

— Mamãe você tem que se separar do papai. Mãe, ele te traiu! Te traiu com a tia Constance mãe, eu sei, eu vi mamãe.

— Ei, ei, ei... Peter, a pancada foi muito forte você deve estar delirando.

— Não estou não mamãe, eu juro.

— Chega. Você, mais do que nunca, precisa ir no psiquiatra.

— Já estão prontos? —  perguntou meu pai aparecendo na porta.

— Estamos sim, venha filho. —  falou minha mãe estendendo a mão para que eu segurasse.

Dentro do carro, o tempo comecou a fechar, e logo começou a chover. Ao chegar no hospital a enfermeira fez um curativo na minha testa e disse a minha mãe que foi só um susto, nada com que se preocupar, o desmaio foi só uma consequência já que eu teria batido com força no espelho.

— Que bom — respondeu minha mãe.

— Mas mesmo assim, é melhor ficar por perto, ela pode delirar, okay?

— Okay. Vamos Peter.

Meu pai começou a dirigir, e sem demorar muito, chegamos no hospital psiquiátrico.
Minha mãe saiu, e antes que eu pudesse segui-la, meu pai me puxou pelo braço.

— Já sabe não é?

Fiz um movimento bruto e ele me soltou, saí do carro e fiquei parado em frente aquilo, era bizarro, parecia até abandonado, olhei para trás a fim de ver o carro, e percebi, que o hospital ficava em frente de um convento.

Fiz um movimento bruto e ele me soltou, saí do carro e fiquei parado em frente aquilo, era bizarro, parecia até abandonado, olhei para trás a fim de ver o carro, e percebi, que o hospital ficava em frente de um convento

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O hospital.

O convento

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O convento.

O convento

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Olosko!

Esse Corpo Não É MeuOnde histórias criam vida. Descubra agora