Capítulo V - Salve-se quem puder

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Nova mensagem de voz - Cindy Park - 06:35

- Oi amiga, meu marido não passou bem e desmaiou, parecia que estava morto, mas ele levantou e veio atrás de mim, querendo me atacar, conseguir chegar a cozinha depois de machucar o calcanhar direito e enfiei uma faca bem na testa dele - Chora - Ele me arranhou na coxa e agora estou com os mesmos sintomas. Quando ouvir isso, estarei morta...

- Merda, de ontem - Murmura - Como recebi essa mensagem só agora? - Vê a barra de sinal do celular oscilar - Isso explica

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- Merda, de ontem - Murmura - Como recebi essa mensagem só agora? - Vê a barra de sinal do celular oscilar - Isso explica.

Subindo as escadas, Nicholas se apoia em um dos degraus e respira fundo.

- Amor! - Tosse, sentindo uma forte tontura - Me ajude aqui!

- Estou indo! - Guarda seu celular em cima do criado mudo e corre para ajudar o noivo.

***

06:00

- Levanta vagabundo! - O dá um tapa no ombro - Saia desse sofá, precisamos nos arrumar.

- Sim senhor. - Diz em voz sonolenta - Não consigo ligar a minha esposa, dá fora de área e o número do meu filho cai na caixa postal.

- Morreram provavelmente - Pensa - Tome café da manhã primeiro enquanto tomo banho, assim você adianta tudo na garagem e eu termino meus afazeres aqui.

- Sim senhor.

***

"Você ligou para a Ana, devo estar fazendo algo de interessante, deixe seu recado após o sinal"

- Filha! Não voltou para casa desde a festa da sua colega, estamos preocupados, avisamos sobre os perigos, daremos um pulo no hospital. Fique em casa quando chegar. - Desliga.

- Nunca ouvi tanto barulho de viatura como hoje! - Acomoda-se na cadeira da cozinha.

- A que horas iremos sair? - Desliga a televisão.

- Agora? - Ambos se encaram.

- Melhor! - Levanta-se as pressas, pegando a chave em cima da mesa - O que me preocupa é a demora do seu pai em sair do hospital, com a cidade perigosa, visita-lo se tornar difícil.

- Tem razão. - Ouvem tiros ao longe.

***

06:02

- Preciso... ir ao... banheiro. - Sente dificuldade de respirar, enquanto Samantha media sua temperatura.

- 40.5 Graus de febre. - Suspira, passando um pano úmido em sua testa - Xixi?

Balança a cabeça e segura, trêmulo, as mãos de sua noiva.

- Talvez... eu... pudesse ter... evitado. - Chora, apoiando-se na parede e em Samantha.

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