Capítulo IV - Adeus sociedade

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Tossindo como um paciente asmático, Cindy senta-se na cama e caminha até o banheiro. Ligando a luz, por simples que fosse a luminosidade, sua cabeça lateja.

- Não posso estar infectada, por tudo de mais sagrado neste mundo. – Põe o termômetro em sua boca e aguarda – 40 graus, merda! – Murmura – Não posso sair de casa.

Desce até a sala, onde seu marido encontrava-se morto, com uma faca em meio a testa.

- Mas ele só me arranhou! – Pensa, sentindo as lágrimas escorrerem em suas bochechas, enchendo o copo com água da torneira.

- Mas ele só me arranhou! – Pensa, sentindo as lágrimas escorrerem em suas bochechas, enchendo o copo com água da torneira

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(Samantha Muniz e Cindy Parker)

***

08:00

- Não se esqueça querida, hoje não podemos enrolar muito, é a festa de aniversário da sua mãe.

- Relaxa pai, você pode me levar para a psicóloga hoje? – Abre a porta do carro.

- Hoje não irei trabalhar, me dispensaram dessa semana. Meio dia e trinta estarei aqui!

- Tudo bem, te amo – O dá um beijo na bochecha.

- Eu também querida.

***

- O que faremos com a morte dos três professores? Os alunos estão desfalcados nessas matérias.

- Marque reposição de aula no Sábado, horário normal, das oito até meio dia e trinta.

- Mas diretora, essa doença e todo o perigo que anda tendo.

- Será apenas por esta semana, talvez receberemos ordens de paralisar as aulas por tempo indeterminado.

- Como pode ter certeza disso? – Apoia-se na mesa.

- Olhe em volta inspetora, não sente a sociedade um pouco...

- Fraca? – Completa receosa.

***

08:47

"Prefeito Samuel Lessa, Bom dia, a partir deste momento o senhor possui a ciência que a evacuação ocorrerá na sexta-feira, cinco e meia da tarde na base militar de South Jordan, na rodovia para North Jordan. O aguardamos para a remoção. Boa sorte. "

- Melhor arrumar as minhas malas hoje.

Descendo até a garagem, Samuel se depara com o motorista limpando seu carro.

- Terminou? – Cruza os braços.

- Sim senhor – Suspira – Preciso falar uma coisa importante.

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