Capitulo 12 "Noah"

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Bom meninas considerem como bônus!!!

Bom fim de semana!!!

Bem que eu queria que o tempo apagasse algumas coisas em minha cabeça. Mas as lembranças assaltam minha mente em momento mais inoportuno. Pensar nela é como enfiar uma faca em meu peito. Mexer em uma ferida já exposta, que não fecha. Marcos me rodeia, com proposta de sair pra badalar, beber fora, mas já ainda estou me recuperando da ultima ressaca. Camille enche meus ouvidos com estórias, que deveriam esta enterrada e minha mãe é a única que me deixa em meu canto. Não pressiona, deu espaço pra respirar. Vi nela mais do que uma amiga, alem de ser minha mãe. Meu editor ligou mais uma vez, e por ser sábado, abri o Mac que á dias nem mexia. Olhei os e-mails e respondi o que dava. Voltei pro ultimo capitulo do livro sobre o folclore do Novo Mundo. Tínhamos sangue irlandês correndo em nossas veias, mas nem eu e nem minha mãe colocamos os pés lá. Mesmo com toda a pesquisa que tinha feito, eu ainda não achado um bom final para aquele livro. Cinco dias sem vê-la, sem noticias sobre ela, verifiquei minha caixa de correspondência e nada, celular mudo. Ela tinha que entrar em contato algum momento. Será que não percebe que estou preocupado, que eu me importo com ela.  Frustrado mais do que nunca resolvo da uma volta de carro. Chego ate a casa da minha mãe, e ela esta tomando café da manha, ela aponta pra uma cadeira ao lado dela e levanta. De volta da cozinha pra uma xícara e colo café pra mim. Corto um pedaço de bolo e comemos em silêncio. Ajudo a tirar a mesa e em lavar a louça. Depois sentamos nas cadeiras no quintal. A manha esta tranqüila, e ela não pressionam.

>> Meu livro está quase pronto.

>> O que falta pra finalizá-lo?

>> O final não esta bom, posso mandar pro editor assim mesmo, que no final verei a diferença, mas não quero que outra pessoa termine por mim.

>> Certo e você já sabe o que fazer? – Riu e falou debochada – Claro que não, que pergunta a minha, se não você estaria lá, e não aqui.

>> Lá onde mãe?

>> Irlanda. Lugar dos nossos ancestrais, eu nunca fui lá, mas por falta de oportunidade. Você tem motivos mais do que sobra pra ir lá. Lembra-se que contei que o nome do bisavô era Bryann. Queria que essa parte de nos nunca morresse.

>> Eu lembro. Mas hoje em dia é so B. Quando publicar meu livro, serei chamado de Noah Bryann M. o que acha?

>> Seu pai se reviraria no tumulo. Não esconda o que você é. E nem deixe de ser feliz pelos outro.

>> Obrigado mãe.

>> Quando for lá, me avise, vou junto e quem sabe acho algum parente distante.

>> Vou pra casa.

>> Claro filho, agora você já sabe o que fazer, e no momento certo, e se ela for pra você, ela volta, ou você á encontra.

Sorri e sai dali mais do que pronto pra continuar, terminar o livro era uma prioridade, dar tempo pra ela ver o erro de ter me deixado, era outra prioridade, mas eu não poderia fazer nada com relação á isso.

Voltei pra casa e liguei pro meu editor, explicando que precisava de mais um mês, antes de entregar o livro pronto. Ele não ficou muito feliz, mas queria resultados, e era isso que daria á ele.

Pesquisei bastante sobre o país que eu iria visitar, liguei pra companhia aérea e agendei um vôo pra Irlanda. Depois liguei pra um hotel em Dublin e agendei uma semana de estadia. Contratei um guia que fazia rota por três condados. Poderia ser que um dele eu achasse parentes lá. Uma nova idéia se formando em minha cabeça e aquilo me fez trabalhar o resto do dia e parte da noite. Quando meus olhos já não agüentavam fica aberto, me arrastei ate a cama e deitem sem me importa de tirar a roupa. O que me acordou no dia seguinte foi o telefone e logo resolvi atender.

Através dos seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora