Capitulo 14

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Capitulo 14 "Phillip Follmann"

#PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS#

Tudo terminava sempre assim, elas tinham que me tirar como o lobo mau da estória. A única que eu não tinha conseguido nada foi a colombiana, que fez um escândalo que ate Myrtes ouviu e veio ver o que era. Dispensei a Myrtes e paguei para aquela vadia ficar calada. Logo eu tinha que arrumar uma nova distração. Mas era difícil as mais jovens ficar, algumas foi fáceis, o dinheiro pagava tudo, mas outras tinham que ter a porra do bom senso, da decência. Mas no dia que fui ao restaurante e vi a morena conversar com uma das atendentes, logo perguntei pra Megan (dona do restaurante), ela logo me contou que era outra imigrante, atrás de emprego, fiquei muito interessado nela e pedi pra marcar um encontro no outro dia. Quase não dormi naquela noite pensando nela, passei o dia inquieto pra chegar logo a noite e vê-la novamente. Assim que entrei no restaurante e á vi, meu corpo ganhou vida e meu sangue correu mais forte, ela sim seria uma ótima distração. Ela foi muito simpática e sorria fácil, aquilo me perseguiu durante toda a noite ate vê-la na pousada. Naquele dia me olhou seria e fiquei intrigado. Deixei que ficasse distante ate se acostumar com  a minha presença. As vezes nem percebia que estávamos no mesmo ambiente. Ouvi muito das suas conversas com Myrtes e fui me aproximando mais, me fiz perceber por duas vezes, ela sempre pareceu surpresa, aquilo me excitava ainda mais. Então naquela semana percebi as portas fechadas, sempre ia ao alojamento com Myrtes, que começou a virar uma pedra em meu sapato. No sábado pedi a Myrtes pra ir ate o centro da cidade e encomendar novas cortinas, ela logo se alegrou e saiu, e pedi que já fosse direto pra casa. Fiquei vigiando a morena o restante do dia, quando não viu a Myrtes na recepção, foi em direção ao alojamento e segui-a. Seria hoje que mostraria mais um pouco de mim, achando que seria muito interessante pegar ela no banheiro, mas a porta estava trancada e fiquei um pouco mais longe da porta ate ela sair. A como é doce o seu cheiro, aqueles cabelos claros cacheados me levavam á loucura. Não perdi tempo e parei em frente á ela. Era pra ser so um jogo, mas quando vi que estava determinada a não ceder, fui mais bruto, acabei  descontrolado e não medi as conseqüências. Não tive escolha tinha que terminar o que comecei. A fúria tomou conta do meu corpo, a loucura da minha mente, e não queria parar, fui ate o final. Doce foi a pressão da sua vagina, não via mais nada, so o corpo marcado pelo cinto que me deu mais prazer ainda. Foi gostoso e não me controlei e gozei rápido, ainda bem que lembrei da camisinha, mesmo se ela conseguisse escapar não teria meu sêmen dentro dela. Ate ai fui esperto, mas não queria mais uma morte em minhas costas. Levantei e deixei-a trancada dentro daquele quartinho, ate pensar em um jeito de me livrar dela sem matá-la. Da ultima vez quase fui pego, mas alegaram doença e fui internado numa ala psiquiátrica de um hospital quando conheci o verdadeiro Sr. Follmann, estava louco e já tinha tentado se matar, ele era 17 anos mais velho do que eu. Os enfermeiros nem ligavam, muito faziam o seu trabalho e nos deixavam muito tempo sozinho. Parei de ingerir os remédios e fui ficando mais ousado, andava pela ala e troquei de lugar com ele e uma jovem enfermeira, nem se deu conta da troca. Nos medicou e saiu. Meu dia de grande sorte foi quando um deles morreu após uma aplicação exagerada do remédio, foi minha chance de conseguir fugir em meio aquela confusão, foi fácil trocar as fichas, ela nem leu direito antes de injetar o medicamento de outro paciente nele. Consegui sair da ala e pegar seu endereço na ficha da recepção. Quando cheguei no apartamento, liguei para um chaveiro que fez o serviço de abrir á porta, era luxuosa e pedi pro cara pegar o que quiser como pagamento, peguei seus documentos na gaveta e achei uma chave que abria a gaveta embaixo. Para minha maior sorte ainda, encontrei uma maleta com dinheiro, cartões e cheques. Naquela noite rodei em vários caixas eletrônicos e peguei á maior quantidade possível de dinheiro. E sai do estado. Acabei chegando em San Diego, comprei um velho imóvel e reformei, nos documentos eu era Phillip Gordon. Mas queria ser reconhecido como Phillip Follmann, que tinha ficado em Baltimore, morto e lá foi enterrado. Passei 10 anos da minha vida, crescendo naquele negocio, e ninguém sabia meu nome verdadeiro. A casa virou pousada e sempre me limitei três á quatro funcionários imigrantes, era mais fácil conseguir emprega-los e mais fácil me livrar deles. A única exceção foi á Myrtes, nunca se meteu na minha vida e queria trabalhar. Nunca soube da minha verdadeira estória. Eu fazia minha coisa, agradava algumas garotas, mas nunca mais as matei. Já tinha ficado 11 anos sem aquele sentimento de posse, porque agora com aquela garota eu senti vontade de fazer tudo aquilo de novo. Cheguei na cozinha da pousada e encontrei vazia, fui em direção á entrada e encontrei o tal hospede digitando em seu computador na sala. Quando me viu, ficou me observando, cumprimentei e subi as escadas. Quando entrei no banheiro e me olhei no espelho foi que vi o motivo da cara dele. Meu rosto estava manchado de sangue e meu cabelo revolto. Tirei a roupa e tomei um banho. Coloquei um terno e desci e não vi mais ele. A cozinheira já tinha arrumado uma mesa e colocava o jantar dele, logo veio me servir e fiquei observando ele. Estava ali á um mês, e não tinha intenção de ir embora, não falava muito e ficava no quarto á maior parte do tempo. As vezes pegava o carro e saia, mas logo voltava. Achei que era algum escritor, pois sempre estava com aquele computador. Depois do jantar fui pro meu quarto e deitei. Amanha eu pensaria no que faria com ela. O sono logo veio e dormi.

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