Capítulo 13

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Desculpem o atraso, eu peguei uma gripe forte. Quem é do RJ sabe que qualquer frio acaba com a gente ;) Só hoje espirrei umas dez vezes sem parar  ;)  Me desculpem!!! E vamos curtir essa música linda e o capítulo. E se tiver algum erro, já peço desculpas.


"... Seja lá o que eu disse, seja lá o que fiz, não foi o que eu quis dizer...

     Só quero você de volta pra ficar

   Sempre que estiver errado, apenas me diga as regras e eu seguirei

   Você estará certa e sempre compreendida... "

(  Take That - Back For Good )

(  Take That - Back For Good )

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Catherine... 

Passando os dedos no rosto de Thalles, sinto que algo mudou, não apenas na sua maneira de falar ou me olhar, mas em mim também. Presa na cor verde do seu olhar tão de perto, vejo que estou muito perdida em um mundo novo, porque algo mudou, completamente dentro de mim.

— Está com fome? — Ele me pergunta rouco e lindo.

Com um pouco de vergonha me cubro mais com o lençol. Thalles ri de mim, daquele jeitinho maroto, bebendo um pouco da vodca. Olhando a sua boca, seu corpo nu, engulo a seco.

— Um pouco.

Quando o seu olhar cruza com o meu, percebo o desejo vibrando no seu olhar.

— Então temos duas escolhas, ou comemos algo aqui no quarto ou podemos ir na festa lá fora. — Ele diz, com um sorriso solto.

Sem poder conter a minha empolgação, escutando as músicas vinda da areia, sorrio. 

  — Lá fora é uma boa ideia?

  E Thalles gargalha, passando os dedos no meu rosto.

— Claro que é . Até porque não tem graça estar em Cuba e não aproveitar. — Ele fala como se tivesse o meu manual de instruções.

Diante do seu olhar me sinto uma adulta praticamente saída da adolescência descobrindo o que é uma paixão. E só o significado disso me dá medo. Olhando seu rosto sonolento, percebo também que ele quer sair, pois a forma que está lutando contra o sono é grande. E agora que estou aqui e aceitei toda essa loucura, não faz o menor sentido recusar qualquer coisa que ele me ofereça.

— Podemos ir mesmo? — Pergunto e Thalles se levanta lindo, a vontade e nu, segurando a garrafa de vodca.

— Me arrumo em dez minutos, apenas para ficar te esperando — Ele pisca e me puxa pela mão da cama, como uma criança afoita — Eu estou morrendo de fome — Eu gargalho.

Largando a garrafa de vodca de qualquer maneira, sorrindo para mim, ele me dá espaço. E, eu fico igual a uma boba olhando o seu corpo e me lembro dele se tocando no banheiro, a fascinação que senti. Não querendo tirar o seu cheiro do meu corpo vou até a mala abrindo, escolhendo um vestido. Nos arrumando, rimos dando cotoveladas um no outro e brincamos enquanto nos arrumamos. E por incrível pareça me sinto uma mulher completa, enquanto tento passar um simples gloss diante do seu olhar.

Perigoso desejo - Série destinos traçados, Livro 5Onde histórias criam vida. Descubra agora