Capitulo 4 - Tirando Algumas Dúvidas...

15 6 2
                                    

Olhei a garota por um tempo e percebi que já não estava tão assustada como antes, depois de contar tudo o que aconteceu, pareceu se sentir um pouco mais confiante. Ainda assim uma ponta de curiosidade me perseguiu depois de ela descrever o homem, que mais me parecia um assassino de Serial Killer.

- Então espera, se esse homem só pegou os que estavam na sala, isso significa que ele é tipo um assassino de impurezas?

- Eu não sei - Disse, voltando a tremer, e dando pequenos goles na água .

- Pra onde foi toda a sujeira que você disse?

- Eu também não sei, só me lembro de ter apagado assim que vi a mensagem de sangue na parede, seja quem for, limpou tudo e me deixou lá.

- E esse gato morto fedorento aí nas suas mãos? - pergunto mais uma vez e vejo Ela dar um sorriso fraco colocando o cadáver no chão.

- Estava vivo quando eu peguei.

- Mas se você estava desmaiada como que pegou o gato? Ele não voou Até o segundo andar voou?

- Não, é que..

Imaginei que talvez a garota estivesse drogada, e inventando tudo, só para dar explicações sobre a bagunça, então logo falei.

- Tah, tah, gostei da história, mas é melhor você aproveitar os últimos.. - Mais um dos vidros se quebram, fazendo com que o barulho corte minha voz. - Droga! Vai sobrar só pra mim esses vídros. - Resmungo, já esquecendo o que iria dizer.

A menina arregala os olhos, e novamente começa a chorar.

- Eu vou dar uma olhada. Não precisa se preocupar, isso sempre acontece - Suspiro, deixando a morte dela para depois.

- Não tem nenhum lugar onde eu possa ficar escondida? - pergunta chorosa.

- Ahn.. Deixa eu ver - Começo a pensar em algum lugar onde ela sufocaria. - Já sei!

Puxo-a pela mão, e a faço levantar, tirando o tapete do chão.
Vendo que logo em baixo havia uma pequena porta de madeira que dava para o porão de mantimentos da escola.
O lugar era pequeno, apertado e abafado, ótimo para mortes lentas, e ótimo para esconderijos.
Ajudei-a entrar, vendo que a esperança brilhava em seus olhos.
Logo coloquei o tapete por cima, e caminhei porta a fora, olhando para os lados, tentando ver se alguém ainda estava ali quebrando os vidros da janela com alguma pedra.
Não vi o que havia planejado, mas vi algo completamente diferente e doentio que realmente me impressionou.

Psicopatiando ao lado da Morte Onde histórias criam vida. Descubra agora