Prólogo

93 5 0
                                    

Lana sempre soube que um dia iria se casar com um completo estranho, era sua obrigação como filha de um nobre, mas como toda jovem sempre sonhou em se apaixonar, em conhecer lugares diferentes com sua família, sabia que isso era pouco provável, ma...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Lana sempre soube que um dia iria se casar com um completo estranho, era sua obrigação como filha de um nobre, mas como toda jovem sempre sonhou em se apaixonar, em conhecer lugares diferentes com sua família, sabia que isso era pouco provável, mas desejava mesmo assim, as coisas mais simples como sair do Castelo sem nenhuma escolta apenas para coletar flores, ir a floresta que parecia lhe chamar sempre que olhava em direção à ela, de tudo o que sempre sonhou essa era sua maior vontade.

Na manhã de seu aniversário de 17 anos sentiu tudo desabar ao ser informada pelos seus pais que dentro de dois dias partiria para conhecer seu futuro marido.

Lana

- Mãe não quero ter que me casar assim tão depressa, não deveria ao menos saber quem é o meu futuro marido?

- Não seja tola, seu pai já decidiu, não a como voltar atrás, fora criança que esse acordo não foi decidido assim de uma hora para outra, já tem um tempo que esse arranjo foi feito.

- Ao menos conte me como ele é, do que gosta, qual e o seu nome.

Sou tola ao perguntar algo assim para minha mãe, mas eu realmente tentava me agarrar a qualquer esperança.

- Alana criança em breve saberá, acalme seu coração, tudo dará certo.

Nesse momento minha mãe sai de meu quarto me deixando sozinha não consigo conter o choro. Posso estar sendo uma tola mas a tristeza me domina pois no fundo de meu ser sei que depois que parti não os verei novamente, sinto isso.

- Senhorita Lana??? Posso entrar?
Meg minha dama de companhia entra no quarto. E verdade que a senhora irá se casar ?

- Sim, Meg isso significa que partirei daqui a dois dias.

- Minha senhora, sei que posso está sendo impertinente mas devo contar-lhe algo, não quero deixar lhe com medo ou receio.

- Pode falar, não vejo como impertinência.

- Minha senhora, já estive onde a senhora irá morar, deve tomar cuidado com certos perigos vindos dos da floresta, não quero preocupar lhe mas devo alerta lá quanto a isso.
Seu futuro esposo senhor daquelas terras lhe protegerá, mas deve ter paciência e compreensão para com ele e seu futuro reino.

- Meg o que quer dizer com tudo isso?
Sei que não é sua intenção mais meu coração se enche de incertezas.

-Minha senhora não tenha medo ou dúvidas acalme seu coração não posso lhe revelar muito pois não é o tempo oportuno nem certo para isso. Mas em breve saberá de tudo, posso lhe prometer isso.

Meg sempre foi como uma mãe para mim, e num impulso a abraço e choro, choro por cada palavra não dita, choro por cada ação que não poderei fazer mas principalmente choro pela incerteza que me guarda.

- Ora criança não precisa chorar, se lhe acalmar partirei hoje, irei na frente para lhe preparar o caminho, não achou que fosse sozinha lá e o meu lar e em breve será o seu.
Agora preciso ir, fique em paz criança e até breve.

Dito isso ela saio, meu coração se encheu de esperança e alívio porque terei alguém de muito apreço ao meu lado, agora o destino não parece mas tão sombrio.
Os dois dias passaram de pressa não consigo parar de ter uma sensação horrível dentro do meu peito um misto de medo e ansiedade.

''Lana quase não teve tempo de se despedir de sua família, por mais que fosse uma jovem obediente se sentiu tentada a fugir por várias vezes no seu interior tudo gritava perigo, sua família agia como se tudo fosse natural afinal era filha d um lorde seu casamento deveria ser diferente, mas no entanto parecia que estava sendo dada como a um objeto sem valor.
Como era esperado uma carruagem foi enviada para buscar Lana, tudo naquela carruagem inspirava temor; sombria como a noite mas forrada com tecido vermelho o que a deixava mais assustadora.

Seu condutor, e cinco guardas enviados para a proteção dela eram ainda mais assustadores mais ao mesmo tempo com uma beleza fora do comum, nunca vira homens tão belos mas que ao mesmo tempo exalavam perigo, uma mulher igualmente bela os acompanhava.''

Minha mãe se despediu de mim com lágrimas nos olhos, apesar de toda a sua frieza habitual ela me abraçou sussurrando em meu ouvido:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha mãe se despediu de mim com lágrimas nos olhos, apesar de toda a sua frieza habitual ela me abraçou sussurrando em meu ouvido:

- Criança esse é seu destino, entendera guando chegar a hora, calma deve ter, ouça a voz de seu interior, escute as ancestrais elas lhe guiarão. Tome este colar use o sempre lhe dará proteção.
Dito isso ela colocou o colar em meu pescoço, em seguida deu espaço ao meu pai que apenas me abraçou.

- Vá em paz, que Deus esteja sempre contigo.

A mulher estendeu a mão para mim:

- Minha senhora, sou Morgana serei sua acompanhante até chegarmos, vamos devemos ir a viajem será longa por isso é melhor nos apressarmos.

Apenas assenti, peguei em sua mão e seguimos para a carruagem, com uma última olhada me despeço de tudo o que já significou para mim, foi mais fácil do que imaginei que seria.
Se minha mãe queria que eu ouvisse minhas ancestrais se essa voz era a que estava gritando perigo dentro de mim, acredito que será melhor ignora-la, mas ao mesmo tempo algo mais obscuro ansiava pelo que estava por vir é essa voz que realmente me aterroriza.

Continua...

********************************************************************************************

********************************************************************************************

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A Lenda De ArdaOnde histórias criam vida. Descubra agora