Puxou o anzol, pesado demais. Pediu ajuda aos dois companheiros de pescaria, a lua estava clara e se refletia sobre a água do rio barrento. Quando veio a tona, não acreditou. O corpo de sua filha sepultada há cinco anos. Uma dúvida em sua cabeça. — Então quem é aquela que estava no caixão? — Esse foi o pescado do dia.

YOU ARE READING
A INSANIDADE EM TREZE ALFINETADAS
HororOfereço ao leitor três estocadas com treze contos minimalistas (nanos, micros e minis) onde cada um se torna uma alfinetada na noção de sanidade. Histórias fora da curva da normalidade pinçadas dos microcontos inspirados durante o Prêmio Escambau de...