3 Capítulo

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CAPÍTULO HOT


Quando ambos abriram os olhos ela viu a intensidade de seu olhar cheio de desejo.

Narrado por Cecília Tavares

Theodore sorriu e tirou a taça de minha mão para juntar-se à dele sobre a mesa de centro. Seguindo meus lábios com o olhar, sorrindo quando eu sorri, olhando meus olhos, umedecendo os lábios e encostando nossas bocas, eu só queria sentir, nada mais. A suavidade do seu toque, a maciez de seus lábios, o meu sendo devorado
pelos seus dentes que me mordiam de leve. A língua que tocou a minha,
morna, gosto de uva madura, dançando das papilas à ponta. Senti meu rosto ser
tocado por seus dedos que me acariciavam a pele próximo ao pescoço. Sua
respiração quente. Outra mão me tocou o ombro apertando-me sutilmente.
O beijo foi novamente interrompido, abri os olhos, ele buscava os meus olhando de um para o outro, boca entreaberta, querendo beijar mais. A respiração se acelerando pouco a pouco, a minha, a dele. Me puxou para seu colo, no sofá, me pondo de frente, enlaçando meu corpo nos braços me levando a ele para colarmos nossos lábios uma vez mais e outra vez nossas línguas se encontraram na fronteira de nossas bocas.
O beijo interrompido novamente, abri os olhos mais uma vez para encontrar
os de Théo e então ele falou baixinho...
— Vamos para o quarto baby? — isso me fez sorrir.

Assenti bem sutilmente e ele me segurou nos braços se levantando comigo
no colo, foi me levando e entramos em um quarto amplo, de poucos móveis, e durante o trajeto não desgrudamos nosso olhar, sorrindo como dois bobos.

Não estava conseguindo entender o que estava ocorrendo conosco. Parecia que nos conhecíamos a tempos.
Théo me deixou sobre a cama e se afastou um tanto, tirando a roupa,
primeiro a camisa, depois a calça e ainda de cueca boxer sentou ao meu lado
na cama e virei as costas para que pudesse deslizar o fecho do vestido, e o fez
lentamente, deixando rastros de um beijo demorado conforme desnudava-me.
Por fim libertou-me do vestido e do sutiã em seguida.
Os dedos percorriam minhas costas numa carícia suave, me abraçou
colando seu peitoral em minha pele, as mãos à frente desceram pela minha barriga, Théo foi se inclinando aos poucos para trás, me levando com ele, minha cabeça em seu ombro, minhas costas em seu peito, suas mãos em meu ventre, as minhas subiam para lhe acariciar os cabelos.
A calcinha não o impediu de tatear meu sexo nos dedos de sua
mão direita, enquanto brincava com o mamilo de meu seio esquerdo. Leve,
sutil, com calma. Minha respiração cada vez mais intensa e seus dedos acariciavam
preguiçosos meu clitóris, seu membro tomando volume cada vez mais atrás
de mim e eu não podia mais medir a intensidade de desejo que havia em mim.
— Théo. — gemendo seu nome ele se apiedou de mim. havia
mais que o Théodore seco e arrogaante naquele beijo, quem me tocava a língua com carinho não era o Theodore que se apresentou a mim, era um homem que também sente desejo e vontade de se deitar com uma mulher. A forma como me olhou, sorriu, acariciou meu rosto, havia mais dele ali.
Eu não estava enlouquecendo, aquilo era real, era o Théo aprofundando
nosso beijo, me deitando na cama, beijando cada milímetro do meu corpo.
— Eu acho que sei, como você gosta.
— Também acho que você sabe.
— Quero te chupar, não estou brincando.
É, ele sabia muito bem ao abraçar minhas coxas e percorrer sua língua
úmida em meu sexo, ele quase me enlouqueceu quando fechou os lábios em
um beijo intenso no meu clitóris e eu podia sentir seu sorriso em meu sexo e ele
podia sentir meu desespero ao mordiscar meu clitóris e continuou naquela loucura,
com a textura de sua língua misturada ao calor de sua boca e a umidade de sua
saliva, fazia questão de me fazer perder os sentidos soltando a respiração quente em mim.
Então inesperadamente puxou os grandes lábios numa chupada e me vi em
desespero, tentando me agarrar em algo, e só encontrei seus cabelos, mas foi
tão rápido e logo em seguida manteve-se atento em como me fazer quase ter um
orgasmo, eu disse quase, porque na hora H ele parou.
E arrastou seus beijos até meus seios e novamente um turbilhão de
sentimentos, de euforia, de prazer. E mais uma vez estava entorpecida por seus beijos, mas ele parou.
— Você.... é.... sádico!
__ Não sou não. — se inclinou sobre mim

— Com certeza é.

— Você é dessas que comem a sobremesa antes do prato principal?
— Não, mas é que... Nunca...
— Você nunca teve um homem de verdade. Deixa eu te mostrar como é que
um homem de verdade come uma mulher.
Théo levantou um tanto meu corpo nas mãos, segurando minha cintura, me
olhou nos olhos deixando o cuspe cair em meu sexo, e senti uma angustia,
desejo, eu latejava e ele me olhando com um sorriso safado no rosto.
Se deitou sobre mim, senti o peso de seu corpo, mas não era desconfortável,
era bom. E seu membro roçando a entrada do meu sexo, brincando comigo,
me deixando enlouquecida, e foi se arremetendo para dentro pouco a pouco.
Senti algo diferente, me senti plena, ele me preenchia por inteiro e seguia
devagar, acho que estava com medo de me machucar, então parou, me
olhando, tentando decifrar o que eu estava sentindo e por não conseguir eu lhe disse.
— Por favor não pare.
Recebi seu sorriso em resposta, mas um sorriso misturado com satisfação,
ele fechou os olhos por um segundo, a respiração estava irregular, acho que
estava angustiado com toda aquela lentidão, então sei lá por que empurrei
meu corpo de encontro ao dele. Théo inspirou de maneira sôfrega, com os olhos
fechados, lábios entreabertos e mandíbula cerrada.
Foi soltando o ar pouco a pouco, prendendo o lábio nos dentes e se lançando para dentro de mim, ainda que ele nem ao menos se movesse dentro de
mim, tenho certeza de que eu gozaria, mas ele fez, fez muito bem feito,
apoiando o corpo no antebraço, me beijando vez e outra, me penetrando mais e mais fundo.
Deixou um gemido baixo e rouco escapar, então parou. Tirou seu membro de mim virando-me de quatro e me penetrando em seguida. De uma só vez,
pude senti-lo batendo fundo e gritei, um belo e sonoro Ahh! E Théo me encorajou
ainda mais...
— Isso, grita, grita baby, grita porque você tá sendo bem comida... Grita que eu quero ouvir. — e meteu mais fundo — Grita! Porra!

E eu obedeci, me deixando levar por cada sensação, da plenitude que seu
membro me proporcionava, e de ouvi-lo gemer também quando o apertava
por dentro.
E Théo foi me entorpecendo, me tirando os sentidos ao se deitar sobre
minhas costas, segurando minhas mãos acima da cabeça, mantendo um
ritmo firme ao me penetrar, uma, outra, e outra estocada, numa sequência
impiedosa, ao mesmo tempo que me acariciava a alma com suas doces palavras
sussurradas em meu ouvido...
Para ele eu era linda, " você é linda", eu era importante, " tão especial",
apaixonante, " já estava maluco por você", que estava sendo bom, " ai, você
é muito apertadinha", " nossa...tá com a boceta molhadinha, tô ficando louco".
E pra um homem assim, como não atender quando ele me pede... "goza pra
mim... goza no meu pau".
E foi me conduzindo até que não pudesse mais evitar. Com ele deitado em
minhas costas... De lado com ele segurando minha perna no alto... Com
meus calcanhares acima de seus ombros... De quatro... Com ele me olhando nos
olhos num tranquilo papai e mamãe...
E foram tantas as vezes que Definitivamente, além de saber como fazer, ele tem um apetite incrível.
Fui eu quem pediu arrego, estava mole, meu corpo não aguentava mais, então ele sorriu, implicando comigo...

— Fracote.
— Não posso mais, Théo, eu tô acabada...
— Vem cá. — Théo me puxou em um abraço, senti seu coração pulando
feito louco no peito e o encarei de olhos semicerrados.
— Você também tá morrendo aí!
— Tô nada.

— Théo... — acho que já estava quase dormindo quando senti os dedos
dele subindo e descendo preguiçosamente em minhas costas — a gente pode
dormir?
— Pode sim, dorme um pouco... Depois a gente brinca mais.
Me abraçou forte e sorriu, beijando meus cabelos. E adormeci.

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