Quando te vi pela segunda vez, pois na primeira não estava prestando atenção.
Quando li teu olhar, e mesmo sem entender encontrei poesia.
Quando lutei comigo mesmo para não te querer, e perdi vergonhosamente.
Quando escrevi mil bilhetes de adeus, e queimei todos em seguida.
Quando tentei cair fora, mas cai em teus braços.
Quando senti teu corpo, tremi teu corpo, fui teu corpo.
Quando desejei voltar no tempo para não te conhecer, e descobri que és meu erro mais bonito.
Quando briguei com o carteiro por não trazer tuas cartas.
Quando te odiei com todas as minhas forças,
e mesmo assim
te amei
em
silêncio.
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Pontas Soltas
PoesiaLivro contendo meus devaneios literários, poemas, experimentos, e pontas soltas da alma, aqueles pedaços que não encaixam em lugar nenhum do quebra cabeças.