Don't tell your mother (Norminah - Short Fic)

Capítulo 13

Nem acredito que esse capítulo finalmente saiu! haha

Boa leitura!

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- Vim te ajudar, priminha. - disse da forma mais irônica possível, assustando-me e fazendo-me derrubar algumas colheres no chão.

Respirei fundo e pedi para todas as forças divinas que a minha determinação em resistir aquela garota não tivesse ido para o chão junto com aquelas colheres.

DINAH'S POV

- Nã-não pre-preciso da sua a-ajuda. - tentei parecer firme, apenas tentei mesmo.

- Tem certeza? - perguntou com a voz mais próxima do que antes, ela estava chegando perto de mim.

Peguei as colheres que deixei cair no chão, as joguei no lixo e guardei o restante novamente no armário.

- Tenho. - dessa vez consegui responder sem gaguejar. Ótimo!

Olhei para a bandeja e estava tudo certo, 4 copos de sorvete e 4 colheres.

- Tudo bem então, mas acho que alguém me deve um pedido de desculpa. Rick e eu nos conhecemos agora.

Ela estava certa, eu realmente precisava pedir desculpa por tê-la xingado daquele jeito. Respirei fundo e virei para encará-la. Ela estava de braços cruzados me olhando e em uma distância segura.

- Desculpa. Sinto muito por ter te xingado daquele jeito, mas naquele momento realmente acreditei que você e Rick se conheciam.

- Desculpa aceita. - disse sorrindo e se aproximando de mim. Ela afastou parte do meu cabelo que caía sobre o meu ombro direito e deslizou o seu nariz por meu pescoço. Porra!

- O que vo-você está fa-fazendo?

- Sentindo o seu cheiro. - disse próximo ao meu ouvido e eu me arrepiei por inteiro.

Estava prestes a me entregar, quando minha consciência lembrou-me de onde estávamos. Empurrei-a com delicadeza pelos ombros.

- Você ficou maluca? Estamos na cozinha da minha casa! - disse baixo para que ninguém ouvisse, mas na verdade eu queria ter gritado aquilo para ver se ela se tocava.

- Eu sei onde estamos. Você é tão medrosa, Dinah. - pronunciou o meu nome de maneira sexy e eu engoli em seco.

Ela voltou a se aproximar e começou a distribuir beijos em meu pescoço. Arfei.

- Normani, pa-para. Aqui nã-não. - pedi em um fio de voz.

- Certo. Continuamos em meu apartamento então, hoje à noite. - disse em meu ouvido e ía se afastar, mas segurei em seu braço, impedindo-a.

- O que? Não! Eu não vou para o seu apartamento. - disse incrédula. Ela estava mesmo falando sério?

- Por que não? - perguntou confusa.

- Você ainda pergunta? - bufei. - Nós somos primas! PRIMAS!

- Isso não nos impediu de fazer o que fizemos ontem e hoje de manhã. - disse maliciosa.

- Só fizemos aquilo porque não sabíamos que éramos primas! Agora que sabemos, não vai mais acontecer.

- Você só pode estar de brincadeira! - disse um pouco irritada.

- Não, eu não estou de brincadeira. - disse séria.

Ela me olhou intensamente por alguns segundos e se aproximou, deixando os nossos corpos quase colados.