Viral Love

Ill fill the graveyards intil I have you

John mantinha uma moeda entre seus dedos, fazendo com que ela dançasse por suas juntas, passando de um dedo para o outro, calmamente, mandando toda a raiva que ele sentia dentro de si para fora. Outro método eficaz diferente do que ele costumava fazer era se mantiver ocupado, com a cabeça cheia de coisas, assim ele não surtava assim ele conseguia manter-se inteligente e criar planos, sem que surtasse a qualquer momento, extravasasse tudo que sentia, torna-se um doente por completo. Não, John era o tipo de pessoa que pensava na morte de longe, que planejava o fim das pessoas, mas sem se envolver. Ele não era como um assassino comum, ele não matava a pessoa usando armas ou torturas, não, ele tinha planos e métodos. E Louis Tomlinson estava lhe custando todo o pensamento.

Matar não era seu plano principal, no momento. Tudo teria a sua hora certa, agora tudo que John queria era corromper ele, destruir a barreira que impedia seus pensamentos de ser um só e assim deixar com que a raiva, fúria e dor tomassem conta dele por inteiro. Só que Benwosck estava tento problemas, pequenas pedras no seu caminho. Uma delas estava a sua frente, com olhos azuis claros, pele pálida e cabelos negros caindo sobre o ombro, uma franja que cobria sua testa e pequenos e bem feitos cachos na ponta de seus fios. Jean Adammanti estava sentada a sua frente, com uma expressão confusa, se perguntando por que estava ali. John tombou a cabeça um tanto para o lado, juntando as sobrancelhas e sorrindo doce para a garota a sua frente, fazendo com que um sorriso desconfortável surgisse em seus lábios.

Benwosck suspirou, deixando a moeda sobre a mesa e jogando seu peso contra a cadeira enquanto apoiava um de seus ombros na mesa. Desviou os olhos para a janela ao seu lado e suspirou fundo antes de tomar impulso para levantar-se da cadeira, parando ao lado de sua mesa, um tanto mais próximo da moça.

— Jean, Jean, Jean... — ele começou sorrindo forçado enquanto levava suas mãos para as costas, mantendo uma pose firme e formal. — Está tendo uma boa estadia na clínica?

— Ahn, claro Senhor Benwosck — Adammanti respondeu encolhendo os ombros e sorrindo sem mostrar os dentes, a timidez aparente. — Você tem ótimos médicos trabalhando aqui.

— Bem, eu sempre procuro o melhor para meus pacientes — John começou a andar, passando a mão na poltrona de Jean para que ela se virasse para onde ele andava. — E, também, é o motivo pelo qual eu te contratei. Ouvi falar muito bem de você pelo Doutor Graham.

— Doutor Graham? — ela perguntou e Benwosck fez questão de gravar como suas bochechas coraram fortemente e ela levou uma de suas mechas de cabelo para trás da orelha enquanto abaixava o rosto e ria baixinho. — Ele é um bom médico.

— Você acha? — perguntou sarcástico, mantendo o nome Graham em sua mente caso a doutora não quisesse colaborar com ele. — Ele trabalhou aqui por um tempo, mas pediu demissão para dar aula em uma faculdade. Fez bem, ficou até um tanto famoso.

— Sim, mas ele também tem planos de abrir sua própria escola — ela respondeu, assentindo fraco com a cabeça, sem perceber que acabará de dar a confirmação de que ela e Graham eram próximos. Aliás, se não fossem porque ela saberia dos planos dele?

— Ótimo, ele adora isso, tomara que consiga mesmo completar seus planos! — John comentou, andando até a porta de seu escritório e fechando-a. Ficou alguns segundos com a mão na maçaneta antes de virar-se para a garota, ajeitar o paletó de seu terno e sorrir. Finalmente chegando ao ponto que queria. — Mas eu te chamei aqui para tratarmos de outros assuntos mais importantes, Adammanti.

— Eu... Posso saber quais? — ela perguntou claramente desconfortável enquanto acompanhava qualquer movimento do homem a sua frente com os olhos.

— Bem, não é nada demais. Só um novo paciente que lhe visitou recentemente a procura de ajuda. Um paciente que tem minha atenção. — Benwosck tomou uma lufada de ar enquanto arrumava os quadros da parede de seu escritório, mas logo voltando a encarar Jean com um sorriso simpático nos lábios. — Ele chegou há pouco tempo na clínica, mas ele parece estar passando por grandes dificuldades. Talvez tenhamos que mudar sua ala e alterar sua programação... Mas para isso eu preciso da sua ajuda.