P.O.V Stacey Rudson 10:33 p.m.
O Justin me olhava com os olhos acercados de ódio e manti o cenho franzido, olhando pra ele.
— Primeiro me solta! — Dei um puxão forte, me soltando dele que travou o maxilar.
— Responde a minha pergunta! — Ele gritou, e rir pelo nariz sem acreditar nessa pergunta estúpida que tinha acabado de ouvir.
— Como assim responde a minha pergunta? Não sou obrigada a te responder nada.
— Não? — Ele perguntou, com uma cara de cínico e a minha vontade era de sentar a mão na cara dele.
— Não.
— Então você não me ama. — Franzi as sobrancelhas depois de ouvir isso.
— E o quê uma coisa tem a ver com a outra?
Ele já havia mudado de expressão pra bem cínico e eu odiava aquelas mudanças temperamentais dele.
— Bem... — Ele disse, me analisando e pôs um braço contra o carro, impedindo a minha passagem de sair. — Você falou que me ama, certo? — Perguntou, me olhando nos olhos com um olhar de deboche nítido e aquilo tava me ferindo. — Quem ama não mente... e você tá mentindo pra mim, Stacey. — Ele falou, friamente e engoli em seco, fazendo um gesto negativo com a cabeça após ouvir isso. Ele é irreconhecível, meu Deus.
— Eu não tô mentindo pra você.
— Não?
— Não.
— Não foi isso que eu ouvi, há cinco minutos atrás. — Cruzei os braços e travei o maxilar, o encarando friamente nos olhos.
— Por que você é tão ridículo?
— Eu sou ridículo?
— E patético.
— Bem... — Deu um riso de canto cheio de maldade. — Eu posso ser tudo isso aí que você falou... mas eu não sou mentiroso e nem cínico como você. — Enruguei a testa, sentindo meu sangue congelar após ouvir isso.
— Você não acha isso de mim de modo algum. — Tentei não dá o braço a torcer.
— Por que acha isso de mim?
— Porque eu tô vendo que você se importa comigo. — Ele riu com deboche e meu coração se feriu.
— Pois você tá vendo errado. — Ele disse, sério.
— Bem... — Falei, com uma expressão maldosa. — Se você não ligasse pra mim... não estaria me pedindo satisfações de algo que falei. — Ele deu uma risada bastante irônica e pôs os dois braços, me prendendo contra o carro.
— Eu não ligo pra você nenhum pouco, Stacey... só não acho legal, meus amigos e eu comermos a mesma pessoa, pode pegar mal pra mim, né? — Ele falou tudo isso com um sorriso nojento nos lábios e sentei a mão na cara dele com bastante força.
Ele virou o rosto e tirou suas mãos do carro, meus olhos logo escorreram lágrimas de sangue, dor, tristeza e nojo desse homem, ele me olhou com uma visão de fúria legal e sim, ele revidou o tapa na minha cara com bastante força.
Pus uma mão no local do tapa e continuei com o rosto virado, enquanto chorava.
— Você nunca mais... — Ele virou o meu rosto com bastante força. — Olha pra mim, vagabunda. — E me obrigou a olhar pra ele. — Você nunca mais na sua vida, encosta em mim tá me ouvindo? — Cntinuei chorando e ele me olhava com ódio, mas muito ódio mesmo. — Hein? Quer mais quantos tapas pra enfiar nessa tua cabecinha, que você não tem direito algum de encostar em mim? — Ele murmurou, rude na minha cara e eu tava travada, destabilizada naquele lugar depois disso tudo que aconteceu.
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Central Bank Robbery
Ficção Adolescente❝ Nunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do desc...