62- Mommy

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P.O.V Stacey Rudson 11:34 a.m.

University of California - LA

Calma, Stacey, respira. Mas quem disse que eu tive coragem de falar? Não mesmo! Não conseguia de modo algum e já tava ficando louca. O Justin me olhava sério, a espera de uma resposta, e o meu interior gritava feito um louco pra abrir o jogo de vez.

— Fala porra! — Ele alterou sua voz, perdendo a paciência e engoli em seco, dando um passo atrás.

— Eu preciso ir, depois a gente se fala. — Tentei fugir.

— Nada disso, eu quero saber agora.

— Justin, por favor. — Choraminguei e ele enrugou a testa, segurando no meu rosto fortemente. Ele estava muito nervoso.

— Por favor digo eu, Stacey. O que tá havendo com você? Você tá muito estranha e me evitando sem parar e isso tá me deixando louco, porque eu não sei o motivo que fez você mudar comigo. — Seus olhar havia tristeza e eu me sentia um lixo por tá fazendo isso com ele.

— Eu não mudei com você. — Ele riu pelo nariz e me prensou lentamente contra o seu corpo no carro.

— Não? — Dessa vez falou malicioso e levou sua boca até o meu pescoço, o beijando lentamente. — Vamos sair daqui, a gente fica um pouco e depois você me fala o que tá havendo. — Fechei os olhos e meu corpo gritava por ele. Eu sentia muita falta dele. — Eu sinto muito a sua falta. — Ele murmurou com uma voz rouca e sexy, me fazendo abrir os olhos e ver a Megan nos olhando do outro lado da rua.

— Justin, eu...

— Vem. — Ele tentou me levar, mas me soltei e ele me encarou.

— Não, eu não vou. — O vi engoli em seco e se aproximou de mim novamente, me agarrando pela cintura.

— Não vai me falar? — Perguntou e suas mãos desceram pela minha cintura, indo até a barriga e gelei. Vai, Stacey, fala sua burra. — Vamos ficar juntos... — Ele deu uma leve mordida no meu lóbulo e me arrepiei freneticamente. Fechei os olhos e pus uma mão na sua nuca, os abrindo e o vi com uma tristeza nítida. — Não... gosta mais de mim? — Perguntou, triste e aquelas palavras me fizeram cortar o coração e neguei com a cabeça.

— Não, não é isso é que eu... — Fiquei toda nervosa e passei a mão na testa sem a mínima coragem de falar.

— Eu o quê?

— E-u tô doente.

— De quê?

— Foi uma comida. — Ele ficou me olhando feio e bufou.

— Stacey... — Ele tava demonstrando ser paciente e a minha vontade de chorar tava quase nascendo dentro de mim. — Não vai me falar?

Meus olhos se encheram de lágrimas e neguei com a cabeça.

— Eu sinto muito... mas não. — E foi bem aí que seu olhar ficou sem vida e aquilo me feriu.

— Tudo bem. — Ele saiu de perto de mim e foi pro seu carro, saindo de lá cantando pneu e comecei a chorar.

Desculpa meu amor... não queria que fosse assim de modo algum.

Entrei no meu carro e tirei caminho pro banco central do meu pai. Confesso que a curiosidade assim como o medo me corrompia por dentro e fora. Quando cheguei no lado de fora, vi todos os carros daquele monte de velhos babões no estacionamento.

#Flashback

— Ai, que saco. — Bati com a porta do carro com bastante força e olhei pro meu pai.

Central Bank RobberyOnde histórias criam vida. Descubra agora