Minha Irresistível Mãe - Lia Jones

Like Coelhos No Cio

  E ai lindonas e lindões ( Que péssimo jeito de iniciar não é mesmo?) Ahaha

Bom, eu voltei mais cedo, ou talvez não KKkk, o que importa é que eu voltei e eu queria agradecer mais uma vez pelos favoritos e comentários. Essa fic é o meu bolinho e sei que também está sendo para vocês. Então por que não ter um capitulo meio camren para animar esse carnaval?

Boa Leitura!  

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POV Camila

Jacksonville, Carolina do norte, 08:26 da manhã.

O barulho da água escorrendo pela pia me lembrava de que todo esse pesadelo era real. Meu reflexo no espelho mostrava uma garota de vinte e três anos, com os olhos inchados por não dormir direito e uma maquiagem mal feita. Mas pelo menos eu havia retirado a bosta do passarinho que quase se acoplou ao meu rosto.

Meus cabelos levemente enrolados graças a minha genética não tão excelente como a de Lolo, disfarçavam o meu desânimo para iniciar o dia hoje.

E por falar em Lolo, ninguém é menos culpado que ela para me deixar tão desanimada com o que normalmente eu estaria pulando de alegria a julgar pela minha personalidade alegre.

Aquela gostosona rica do banheiro, quer dizer, a garota do banheiro, deveria ter no mínimo um pouco de ética de se tocar que eu não quero nada com ela. Qual o problema em enfiar na cabeça a imagem da enorme aliança em meu dedo?

Ah Camila, talvez ela seja do tipo insistente. Talvez seja isso mesmo, mas Lolo verá que nesse jogo de teimosias, quem ganha sou eu, ou não me chamo Camila Cabello Estrabão.

Fechei a torneira e ajeitei meus cabelos pela décima vez. Precisava de uma mudança em meu visual. Minha insegurança com beleza começou a aumentar desde que tudo isso iniciou.

Quando Lolo avisou que passaria um mês nessa escola, supostamente ao meu lado, a primeira coisa que passou pela minha mente foi:

" – Socorro! Eu vou ser estuprada!" Gritei para a secretária ao nosso lado que ligava para alguém.

" – Senhorita o que está fazendo?" Ela tentou me deter mas eu peguei o telefone dela.

" – Moço socorro! Chama a polícia!"

" – O que deu nela?" Lolo perguntou com o cenho franzido.

Joguei o telefone no chão e corri para cima dessa mulher que vem estragando minha vida. Cai no chão em cima dela e distribui tapas por todo o rosto albino dessa idiota com todas as letras maiúsculas.

" – Morra sua tarada infeliz!"

Porém como nada é do jeito que desejamos. Eu não fiz isso, eu apenas corri para a primeira porta que encontrei, ou seja, o banheiro.

Se bem que pensando por um lado mais racional. Se eu realmente tivesse espancado a morena daquele jeito, eu seria no mínimo presa e no máximo terminaria com um olho roxo a julgar pelo tamanho da Lolo.

Suspirei e sai dessa cabine apertada que eles chamam de banheiro. Assim que passei pela porta, dei de cara com o próprio demônio.

" – Que ótimo!" Bufei.

" – Você demorou." Ela afirmou preocupada.

" – Eu estava em um banheiro, é normal que eu demore." Semicerrei os olhos. " – Se estava tão preocupada, por que não entrou para me procurar?"

" – Por que ela não tem o que você tem." Ouvi uma voz feminina se aproximando de nós e analisei a tal dona da voz.

Era uma mulher magra com os cabelos morenos bem lisos. Seu rosto era comum, nada muito extravagante como os olhos verdes do demônio na minha frente, mas ainda sim, uma mulher bonita.