Armando Defesas

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POV Camila Cabello

Hotel Calum Dale, Madagascar, 6:00 da manhã.

Acordei de um sono profundo por mãos pesadas que me balançavam. Abri meus olhos assustada e encontrei um índio enorme na frente da minha cama com o rosto já pintado e seu cheio de açafrão preenchendo o quarto.

" – Café da manhã ser servido." Ele avisou, abrindo a porta esperando eu sair.

" – Bom dia para você também." Falei, esfregando meus olhos, sentada na cama.

Estava com os olhos inchados pelo choro da noite anterior e acordar cedo era a última coisa que queria, mas infelizmente eu não tinha escolhas neste Resort.

" – Dia já estar acabando, agora ser tarde." Ele ainda reclamou de eu demorar a me arrumar.

Entrei dentro da suíte, me preparando para tomar um banho rápido. Se ele pensa que irei sair para o refeitório sem me banhar ele está enganado. O índio que me espere.

Enquanto ensaboava meu corpo, deixei a porta meio aberta para poder escutar caso ele chame ou algo assim. Não queria levar advertência por não seguir as ordens de um índio, então caso algo dê ruim eu pulo do banheiro e o sigo.

" – Você acordar mais cedo." Ele reclamou mais uma vez, me fazendo suspirar enquanto sentia a água escorrer em meu rosto.

" – Moço." Disse sem ânimo. " – Se Deus quisesse que todos acordassem cedo teria nos feito Galo e não humanos."

" – E se Deus não quisesse matar todos do coração ele não teria feito uma mulher tão linda como você." Escutei uma voz conhecida e antes que eu pudesse me assustar ou virar para conferir, seus braços apertaram minha cintura.

" – O que está fazendo aqui?" Perguntei deitando minha cabeça no ombro dela. " – O índio deixou você entrar?"

" – Sim. Bastou eu dar uma de português para ele."

" – Não brinque com isso, Lolo." Sorri, me virando para ela. " – Suas roupas." Falei assustada por ela ter molhado um pouco das roupas dela quando me abraçou no box.

" – Está tudo bem, vamos nos molhar ainda mais a tarde." Ela explicou, suspirando. " – Selena descobriu a gincana do dia para as provas e está espalhando para todo mundo."

Sorri olhando para Lauren enquanto ela explicava o que seria feito no salão para ganharmos pontos. Algo como uma limpeza, quem limpar melhor a parte selecionada ao grupo ganhará o segundo ponto do jogo.

" – Isso é estranho. Eles estavam com falta de criatividade quando tiveram essa ideia." Ri negando com a cabeça.

" – Com certeza." Lauren aproximou o rosto dela do meu de forma lenta. Segurando no meu quadril, para nos pressionar contra a parede embaixo da água com facilidade.

Não consegui me segurar, envolvendo o pescoço dela com meus braços a puxando para mim enquanto meus lábios procuravam os dela com saudade.

Chupava de forma intensa, sentindo a maciez de sua boca contra a minha. Poderia fazer isso por horas, mas estava mais sedenta por outra coisa.

E com isso tracei meus dedos pelo corpo dela, puxando a camisa de botões que ela usava, vendo cada um cair no chão molhado.

Nossos corpos se encostavam e compartilhavam o mesmo calor, misturando beijos e gemidos de prazer. A água era a única coisa que ficava entre nós.

Todas as roupas que ela antes usava agora estavam no chão, esquecidas enquanto nós duas nos tornávamos uma só, entre revirar de olhos e arranhões na pele.

Minha Irresistível Mãe - Lia JonesOnde histórias criam vida. Descubra agora