Ai, que vergonha.

165 27 3
                                    


Quem é que perde fanfic no celular? Eu mesma! Até agora não achei a BaekSoo que estava escrevendo ai desisti de procurar a passei escrever uma SeSoo e nada da BaekSoo...

Enfim, boa leitura paçoquitas.

Querido diário eu não estou bem e nem sei se vou ficar.

Kyungsoo me beijou e eu acho que ainda estou sonhando, mas o Sehun falou que é verdade e que viu tudo. Disse até que se esqueceu de ir atrás do Yixing por ver eu e o mozão beijando.

Eu ainda não consigo acreditar e por alguma razão desconhecida minha barriga dói. Não sei se foi por causa do monte de doce que comi. Só sei que dói.

Eu tive uma decepção ao beijar Kyungsoo. Descobri que a boca dele não tem gosto de morango e nem é doce. Porém ela é muito gostosa e muito beijável. Estou louco para beijar aqueles lábios de novo.

Levantei minha bunda da escrivanhia. Já tinha desistido de fazer o dever de matemática e de ser um bom aluno.

Bom aluno sou, mas estudioso não. Fechei meu caderno após desabafar com ele e devo me certificar que o mozão nunca chegará perto dele.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Sehun o convidando a assistir Naruto e depois nos fingir de ninja. Porém o Kakashi continha sendo meu. Não divido ele e o Itachi com ninguém.

Nem com o Shisui. Parei de ser "Naruteiro".

Mentira.

Sehun chegou alguns minutos depois e nós assistimos um dos episódios clássico de Naruto, o qual eu acho muito épico. Onde o Naruto derrota o Gaara e o Sasuske fica com dor de cutuvelo.

Não vou mentir, adoro.

Depois de alguns episódios começamos a brincar de Naruto, onde eu sou o Kakashi e Sehun é o Naruto e tenta me acertar com o seu rasengan.

Não pense errado, seus pervertidos!

Sehun acabou por dormir aqui em casa e no dia seguinte fomos pra escola.

Já estava preparado para correr do cachorro se ele vinhesse.

Ele veio e correu atrás de mim. Sehun? Esse ficou rindo do meu desespero. Belo amigo que tenho. E o pior de tudo é que o cachorro nem ligou pra ele.

Entrei na sala fingindo que não corri do cachorro e estava 'mó felizão, já que irei tirar esse pó de mico do meu braço na parte da tarde. Era só esperar a aula acabar e tudo certo.

Na verdade tudo errado. Fui convocado na direção junto com o mozão e o diretor nos deu um puxão de orelha por ter nos filmado trocando saliva.

Eu até pensei em falar pra ele que estava invadindo a privacidade dos alunos e seus romances colegiais, mas me calei. Já que fomos castigado com uma detenção. Então eu fiquei triste já que não iria mais tirar o gesso de tarde e ficaria mais algumas horas com aquele pó de mico.

As aulas acabaram e eu e o Kyungsoo fomos para a sala de detenção e eu como um bom aluno me sentei na frente perto da porta.

Kyungsoo? Ele 'tá do meu lado e eu juro que esse homem vai me matar um dia. Pra que esse cheiro todo? Deu até vontade de beijar aquele pescoçinho cheio de pintinhas.

Beijaria cada uma delas.

O professor pagou um sapo dizendo que não poderíamos nos beijar na escola e blá blá blá. Senti vontade de dizer que estávamos estudando a língua humana, mas eu não quero me foder mais.

Aquele velho barrigudo saiu da sala e eu fiquei concentrado fazendo meu dever já que queria logo ir pra casa.

Mas aí, uma mão bem menor que a minha tocou minha coxa.

Olhei para Kyungsoo e ele tinha um sorriso malandro nos lábios que me fez suspirar.

Tentei ignorar a mão do Kyungsoo na minha coxa, e tudo certo. Até ele começar a alisar com aquela mão magnifica. Céus, se ele apertar vai ser vergonhoso.

Minhas coxas são meu ponto fraco e eu não to afim de morder os lábios para não deixar um gemidinho vergonhoso sair por eles.

- Kyungsoo... - chamei sua atenção e o filho da minha sogra piscou pra mim antes de apertar minha coxa.

Porra de arrepio gostoso que subiu pelo meu corpo.

Mordi meu lábio inferior e desviei o olhar. Eu não posso gemer e muito menos ter uma ereção por sua mão pequena esta quase tocando a terra proibida.

- Kyungsoo! - o repreendi e o filho da minha sogra beijou minha nuca e assoprou. Ah caralho! Acho que vou ter problemas com a terra proibida.

- Hm? - ele passou sua mão perigosamente na parte proibida e céus, eu tive que segurar aquela mãozinha sem vergonha.

Meu rosto queimava de vergonha.

- O - o que você 'tá fazendo?

- Te provando, pensei que já tinha percebido isso. - voz filha da puta! Desculpa sogra por te xingar, mas seu filho fode comigo.

Kyungsoo se aproximou mais do meu rosto e seus lábios estavam à centímetros dos meus quando os passos do professor ecoou pelo corredor.

Kyungsoo se afastou e sorriu ladino pra mim e fingiu que nada tinha acontecido.

Enquanto eu, estava com dificuldade de respirar, coração acelerado e com a merda de uma ereção!

Isso vai ter volta...

Voltei a fazer meu dever e percebi que de segundo e segundo o Kyungsoo olhava pra mim e alternava seu olhar para minha cintura.

Me mexi desconfortável com aquela merda de ereção e porra. Isso é tão vergonhoso.

Ele deve 'tá pensando o que? Que sou um virgem com crises de ereções por pequenos toques? Não tenho culpa se estou na abstinência poxa.

Duas horas de detenção estava sendo demais. Pedi para o professor deixar eu ir no banheiro já que eu não estava aguentando aquela merda de ereção.

Assim que cheguei me tranquei em uma cabine e vocês já devem saber o que eu fiz. Isso mesmo descasquei a banana pensando em como seria ter aquela mão rodeada no meu Chanyeol Jr.

Depois de ter me livrado dos Chanyeolzinhos Jr. Me limpei com um papel higiênico e quando sai da cabine do banheiro quase cai no chão.

- Belos gemidos Park... Quero ouvi-los mais vezes. - o filho da mãe jogou minha mochila pra mim e eu só queria me esconder e nunca mais aparecer na frente daquele ser humano que me faz sentir tanta vergonha.

Porra, se for pra ser assim não quero mais gostar do Kyungsoo. Só passo vergonha e nem sou recompensado.

Merda de vida. Os céus ainda estão conspirando contra mim.

Logo agora que pensei que eles estavam sendo bonzinhos com a vida de trouxa que levo.

Lavei minhas mãos e sai o mais rápido que consegui do banheiro. Graças a Deus - graças a ele mesmo, já que os céus estão contra mim - a escola estava vazia e eu poderia andar rápido sem me preocupar em esbarrar com alguém.

Diário, eu quero morrer! Ai, que vergonha.

Como não ser Hétero com H maiúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora