O meu tá na reta

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- Chanyeol, pega a batedeira no armário. – fui até o armário e peguei a batedeira, a coloquei em cima da bancada e Kyungsoo já tinha mandado eu pagar quinhentas coisas.

- Mais alguma coisa? – me joguei na cadeira e apoiei meus cotovelos na mesa.

- Não. – curto e grosso. Credo!

Peguei meu celular e decidi que conversar com Sehun seria uma boa.

Eu: Ei viado.

Cu assado: Fala hétero.

Eu: Kyungsoo tá bipolar hoje, tá de cara amarrada só porque me viu falando com uma menina que nem sei quem é.

Cu assado: Mas também, a guria te chamava de “oppa” pra lá e pra cá. Se fosse eu, tinha arrancado suas bolas.

Eu: Não tenho culpa! Mas é sério Sehun, ele nunca ficou assim. Normalmente quando alguém dá em cima de mim ele marca território e falta me deixar duro.

Isso era desnecessário, mas é uma conversa de amigos. E qual é, Sehun já cagou enquanto eu banhava.

Cu assado: Mas nenhuma menina deu em cima de você na frente do Kyungsoo, anta!

Então tudo fez sentido agora. Olhei para Kyungsoo que estava parado em frente a batedeira enquanto esperava a massa ficar no ponto.

- Amor. – o chamei e Kyungsoo virou somente a cabeça para me olhar.

Na verdade, nem sei o porquê de ter chamado ele. Eu nem sei o que falar ao certo.

- O que aconteceu? – o baixinho mordeu seu lábio inferior e voltou a dar atenção para a batedeira.

- Nada.

Eu: Depois nos falamos.

Não esperei uma resposta do Sehun e me levantei da cadeira. Caminhei até Kyungsoo e o abracei por trás. Dobrei meus joelhos mesmo sabendo que ele odiava quando fazia isso é beijei sua bochecha.

- Amor, foi por causa da menina?

Kyungsoo suspirou e trocou o peso da perna.

- Ela deu em cima de você... – ele murmurou e eu acabei percebendo que tinha um pouco de insegurança na voz de Kyungsoo.

- Eu não ligo. – o virei para mim e ergui o queixo dele com o indicador. – Fui muito trouxa e ainda sou por você e finalmente depois de muito tempo segurando e suportando o penhasco que tenho por você – o que não foi fácil – não iria me interessar por uma garota.

- Mas você é o ativo! – aquilo pareceu ser uma boa explicação para Kyungsoo, mas eu não entendi nada.

- E o que tem isso? – pendi minha cabeça para o lado em dúvida.

- Que você pode muito bem... – ele não terminou a frase e eu achei que não era uma boa hora para ter crises por Kyungsoo ser tão fofo mesmo inseguro.

- Amor, eu gosto da sua bunda. Ela é grande, apertada e  boa pra dá uns tapas.  – dei um tapinha na bunda de Kyungsoo e recebi outro no braço.

- Idiota. – ele deu um meio sorriso, o que me fez derreter.

- Continuando minha declaração de amor, não precisa de preocupar com isso. Eu não iria te trocar por nada e por você posso até ser passivo.

Vi os olhos de Kyungsoo brilhar e acho que já me arrependi do que falei.

- Isso é sério? – ele sorriu e eu suspirei. Eita merda.

- Uhum... Mas você não quer né? – me afastei do baixinho, fugindo daquela situação e ele desligou a batedeira.

- Merda, culpa sua Chanyeol! Bateu de mais. – reclamou. – Agora pega a forma e passa manteiga e farinha de trigo.

Revirei os olhos e fui fazer o que ele pediu. Pelo menos fugi do assunto “Chanyeol passivo”. Meu bebê tem que ser virgem até os vinte e eu só tenho dezessete.

Assisti Kyungsoo colocando a massa do bolo no forno que já estava ligado.

- Quero. – ele respondeu depois de um tempo e eu demorei alguns segundos para entender.

- Quer não! Sehun falou que dói.

- Nah, dói só no início. – Kyungsoo parou na minha frente e eu sentei na cadeira sentindo minhas pernas bambas.

- Ai meu pai, vou perder minha virgindade. – murmurei descrente e olhei para Kyungsoo, seus olhos brilhavam.

- Então, isso quer dizer que na próxima vez você será passiva?

Engoli em seco e concordei. Kyungsoo deu um pulinho muito gay por sinal, junto com um gritinho fino e eu 'tô ferrado. Puta merda. Pra que fui abrir a boca?

Passamos a tarde de domingo comendo bolo e assistindo Amanhecer parte – II e eu só requeria voltar a fita e retirar o que eu disse.

Kyungsoo até tentou uns amassos, e pela primeira vez broxei. Vai que em uma tarde de domingo eu perdia minha virgindade?

- Tchau amor. – me despedir pela décima vez e Kyungsoo ainda não tinha largado o meu pescoço.

- Já falei que não. Você poderia dormir aqui e Yixing ‘tá na casa do Sehun.

Suspirei e o afastei pela cintura.

- Amor é sério, tenho que ajudar minha vó e fazer alguns exercícios.

E mesmo depois disso, Kyungsoo falou que ia dormir na minha casa e eu claro, dormi de calça jeans.

O meu na reta estava ameaçado e eu teria que protege-lo até onde conseguir.

Olhei para o lado e Kyungsoo fez questão de dormir com a merda de uma cueca super pequena que parecia mais uma calcinha e aquilo estava me matando. Sem falar que ele vestiu uma blusa minha – o que deixou ele irresistível – e eu como um bom namorado não resiste e joguei a calça jeans para a puta que pariu.

- Você não vale nada. – murmurei ao puxar Kyungsoo pela cintura. Colando sua bunda na minha ereção.

- Valho muito e você sabe muito bem disso.

O filho da mãe empinou sua bunda e eu apertei aquelas coxas gostosas e o fato de eu não ter caído da escada, lascado o mindinho na parede era maravilhoso.

Mas ai o dedo de Kyungsoo roçou na minha preciosa pérola enquanto eu investia contra ele e constatei que meus dias de virgindade anal estava contada.


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Infelizmente só saiu isso da minha imaginação...

A fanfic está acabando, acho que no máximo só terá dois capítulos.

Como não ser Hétero com H maiúsculoOnde histórias criam vida. Descubra agora