Como não ser Hétero com H maiúsculo

Namorado incoveniente

As mãos do Kyungsoo percorriam meu corpo enquanto eu tentava controlar a porra do gemido por ter ele rebolando sua bunda no meu pau.

Soltei um suspiro e levei minhas mãos para sua cintura e porra. Como quero transar com ele.

- Kyungsoo. – ofeguei quando ele fincou suas unhas curtas nos meus bíceps.

- Chanyeol. – ele gemeu quando ergui meu quadril, simulando uma estocada e porra. O gemido que ele deu me deixou mais quente.

- Chanyeol.

- Kyungsoo. – mexi meu quadril e quando ia virar nossas posições senti um tapão na minha cabeça e eu acordei assustado.

- O que? – me vi perdido nos acontecimentos.

Levantei a cabeça e vi que estava na sala de aula e geral estava me olhando.

Olhei para Kyungsoo e ele estava vermelhinho até suas orelhas.

Voltei meu olhar para Sehun que estava querendo rir e olhei para o professor Yixing que estava do lado da minha carteira.

Então tive uma noção básica do que estava acontecendo quando senti um incômodo nos países baixos e, finalmente pude sentir vergonha ao entender a porra toda.

- Kyungsoo, em? – o professor do demônio e namorado do meu amigos nas horas vagas indagou e eu só queria enterrar minha cara.

Deus, que vergonha! Me leva, nunca te pedi nada.

Bom, só algumas coisas, como por exemplo: fazer a vovó ir pra casa de uma amiga e dormir lá para que eu possa convidar o Kyungsoo para estudarmos a anatomia humana. Ou então, de voltar no tempo e ela não ter me pegado nos pegas com o Kyungsoo.

Depois desse dia fadigo, ela me deu um monte de camisinha dizendo que não queria bisnetos.

Eu não falei nada né, porque vai que eu falava “ vovó, homens não tem útero” e ela me batesse com aquela colher de pau? E a última coisa que queria era sair correndo dela.

- Puta merda! – praguejei e escutei o pessoal rindo. Não pensei duas vezes antes de sair correndo da sala, e como eu Park jumento Chanyeol beijei a porta, por aquela filha dos pais dela está fechada.

Quando a abri sai correndo e juro para vocês, não piso mais naquela sala!  

Meu Deus, ai que vergonha.

Olhei para o meu problema nos países baixos quando finalmente cheguei no banheiro e suspirei.

Porra, por que tive que ter uns sonhos desses na escola? Em casa já estou acostumado à acordar com uma ereção entre as pernas quando a vovó bate na porta do meu quarto.

Ai, eu nem quero olhar pra cara do Kyungsoo.

Deus, me leva por favor.

Entrei na cabine do banheiro e sentei na privada com a tampa fechada e peguei meu celular que estava no bolso, tinha algumas mensagens do Kyungsoo e outras do Sehun e claro, eu não abri nenhuma.

Vai que a do Kyungsoo diz que ele vai me pegar na saída?

Sei que estou fazendo drama, mas entendam o meu lado.

Fui pego sonhando coisas eróticas com meu namorado em plena aula de matemática e o pior, gemendo o nome dele!

Não quero mais viver.

- Chanyeol? – escutei me chamar e fechei os olhos. Essa não pode ser a voz do Kyungsoo. Não mesmo!

Continuei calado na esperança de que a pessoa que me chamou não fosse o Kyungsoo, mesmo sabendo que era. Só que não funcionou.