A mais bela lição do amor - Capítulo 4

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Um beijo

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Um beijo. Do tipo roubado, surpresa, êxtase.

Ichigo não sabia de onde que veio a coragem de roubar aquele beijo, de tocar os lábios daquela que tornara seus pensamentos nos últimos tempos. Orihime, não sabia aquele beijo foi real ou um sonho. O rapaz dos seus sonhos lhe tinha dado um beijo nos seus lábios.

O problema disso, foram os dias sem ver, sem conversar. Isso fez cada um sentimento diferente. Ela sentiu um desprezo. Ele um canalha. Orihime queria perguntar para Isshin como o ruivo estava ou pegar o número do telefone na agenda da filha. Mas a vergonha não deixava. Mantinha a esperança dele procura-la. Ichigo poderia escrever um bilhete de desculpas ou ir na casa da ruiva tarde da noite para conversar.

Ichigo culpava da maldita auditoria. "Tinha de ser nessa semana? O que a Orihime deve estar pensando? Que deve ser um aproveitador de moças? " Aquilo estava afligindo. Tinha que achar uma solução.

Era uma sexta-feira, Ichigo tinha saído tarde do trabalho foi direto para casa. Entrou sem dizer nada.

_ Boa noite. Lembro que dei essa educação – falou o senhor que estava sentado no sofá.

_ Boa noite. – respondeu o jovem – Cadê a Usagi?

_ Dormindo. – continuou a prestar atenção na tv – Sua janta está dentro do micro-ondas.

_ Tá. – respondeu automático.

_ Aconteceu alguma coisa no trabalho? – perguntou percebendo a inquietação do filho.

_ Aconteceu nada, está tudo bem. – respondeu o rapaz

_ O que foi? – olhou para o rapaz que estava parado na sala

_ Nada, pai. Vou tomar um banho. – falou indo para banheiro.

Ichigo não enganara o pai. Ele sabia que o filho estava preocupado com algo. Isso aconteceu depois que voltara da casa da Orihime. O que poderia ter acontecido? Não iria fazer um interrogatório, sabia que mais ou mais tarde o filho iria falar.

O ruivo já tinha tomado banho, estava no quarto com a toalha enrolada na cintura. Olhou para o rádio – relógio, marcava 21:30.

_ Ah, não aguento. – falou entre dentes passando a mão na cabeleira ruiva. – Tenho que resolver hoje. Como essa ruivinha foi mexer comigo. – riu – Pareço um idiota.

Vestiu as suas roupas, pegou as chaves da casa e do seu carro.

_ Estou de saída. – falou para o pai – E não tenho hora certa para chegar.

_ A onde está indo? – perguntou o Isshin

_ Resolver algo de importante, quando eu chegar lhe explico.

_ Tudo bem. Toma cuidado.

_ Ok e obrigado – fechou a porta da casa.

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