Capitulo 03 - Manchas Mortíferas

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Pollard pensava no que havia ouvido na casa dos Brissot. Entrou no carro e desatento ao trânsito, quase provocou um acidente, no caminho da delegacia ele estava passando em uma esquina, quando de repente, um gato preto pula no no vidro do carro e assusta Pollard, ele bravo da vida acelera seu carro velho quase a atropelar os pedestres naquele dia nublado de outubro.

Ele voltou para a delegacia a procura de DuPont

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Ele voltou para a delegacia a procura de DuPont. Entrou no laboratório e só viu o corpo na mesa, não havia nenhum sinal de DuPont. Ficou observando o rosto do defunto até que... levou um susto de DuPont que chegou por trás silenciosamente.

— Buuh! Assustei? — brincou DuPont

— Sem graça... — falou Pollard.

— Está bravo, Allan? Como foi com a a viúva haha?

— Terrível! A mulher é a arrogância em pessoa, ela zombava da morte do marido e depois começou a reclamar das minhas perguntas, foi uma experiência horrorosa, espero nunca mais encontrar aquela mulher amarga!

— Mas... você consiguiu alguma pista do caso? Você desconfia dela por estar zombando do falecido? — interrogou DuPont examinando o corpo do morto.

— Infelizmente, eu não tive uma pista sequer. Essa visita foi uma perda de tempo sem tamanho.

— Bom, Allan. Eu tenho duas notícias, a boa e ruim. Qual quer saber primeiro?

— Por Deus... me cinte a boa, por que meu dia já está ruim e uma melhora já seria ótima.

— A notícia boa é que eu descobri o que era aquele pedaço vermelho nos dentes dele. — contou DuPont feliz.

— Mentira! E o que é essa maldita coisa?

— Pedaço de unha com esmalte vermelho, e eu examinei esse pedaço de unha e constatei que essa unha tem uma substância peculiar, mas ainda não consigui constatar. — contou DuPont duvidoso.

— Apollon, eu acho que sei de onde essa unha pode ter vindo!

— Pois então fale! De onde? — mandou DuPont nervoso.

— De alguma das meninas do cabaré, eu tinha me esquecido do que Mirelle Brissot havia me dito.

— E o que ela disse afinal? — perguntou DuPont curioso.

— Que ele adorava pés.

— HAHAHA! Vai logo, Allan! Fale o que ela te disse!

— Eu estou falando sério, seu demente! — gritou ele — Ela me disse que ele adorava pés, ele... sentia meio que... atração sexual pelos pés das mulheres

— Grrr! Isso chega meio que a ser nojento. Está bem, mas o que isso tem a ver com a lasca de unha?

— TUDO A VER, APOLLON! Você não percebe? Ele gostava de pés, essa unha pode ter vindo do pé de alguma das meninas...

Cabaret: A Morte Chama Para DançarOnde histórias criam vida. Descubra agora