Capítulo 05 - Escuridão da vida, Luz da morte

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— Quem cozinhou a comida desse banquete dos infernos? — berrou DuPont enquanto Pollard chorava, jogado no chão ensanguentado.

— Tsunade, ela é a culpada! — declarou Donati apontando para a japonesa.

— Não tenho culpa disso! — falou ela com medo. — Eu sempre provo a comida antes de servir, se não eu ja estaria morta como todos os senhores.

— Isso é um horror! — gritou Mirelle chorando.

— Eu vou achar quem fez isso. — anunciou Pollard a todas as oito meninas do cabaré — E quando eu achar... ela vai ter que se preparar.

— Nós não fizemos nada. — retrucou Yolanda com as mãos molhadas.

— Onde você... vocês estavam na hora que... a comida foi... envenenada? Me respondam! — exigiu Pollard nervoso.

— Por que está insinuando que formos nós. — questionou Agatha.

— Eu não seria capaz de uma coisa destas. — confessou Alexandra.

— Poderia ter sido qualquer um, porquê diabos diz que foi a gente? — discordou Amélie.

As meninas ficaram caladas e receosas. Graziella se exaltou e disse:

— Eu não aguento mais...! Eu não aguento mais esse inferno de vida! POLLARD ME LEVE EMBORA! Me leve embora dessa diaba, Donati é o mal em pessoa, eu tenho certeza que foi ela que envenenou a comida...  EU TENHO CERTEZA!

— Cale a boca, sua desmiolada! Você se esqueceu do que eu posso fazer com você? — gritou Donati

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— Cale a boca, sua desmiolada! Você se esqueceu do que eu posso fazer com você? — gritou Donati.

— Sim...! Sim...! Eu me esqueci! Minha mente está feito o chão da terra em que eu nasci... nada vinga. Eu não vou te servir nem hoje, nem amanhã, nem nunca! — enfrentou Graziella berrando.

— Você vai sim, pois eu estou mandando, ouviu? — contou Donati nervosa.

— Você está surda, Donati, eu já lhe disse que não vou lhe servir nem hoje e nem nunca mais!

— Quem é você para me dizer nunca mais? — zombou Donati indignada.

— Eu sou Graziella Lombardo, dona do meu próprio nariz, que por trapaça do destino fui capturada pela senhora.

— Você não é dona do seu próprio nariz, coisa nenhuma, você me pertence, é como um boi, uma vaca, uma planta, que a gente compra e apoda quando bem quiser. E abaixe essa crista quando for falar comigo, e não me lavante a voz.

— Falo e lhe olho como eu bem entender. — falou ela alto.

— Vai me desobecer? Quer que eu te bato e marca sua carne com o meu ódio?

— Pois faça isso, faça com muito prazer, me mate, me põe um fim nisso. Que é para exibir para todo mundo como a senhora é.

— Tá pensando que vai embora, pois você vai ficar aqui, não vai embora nunca!

Cabaret: A Morte Chama Para DançarOnde histórias criam vida. Descubra agora