Apenas uma babá - O recomeço de tudo!

7 capitulo - encontro?

Assim que estou descendo as escadas, sinto minhas pernas fraquejarem, me agarro ao corrimão. Senhor Noam acabou de chegar e eu estou saindo.
Ou melhor dizer, estava.
Mas minhas pernas resolveram dar uma de "rebeldes" me seguro
no corrimão e só dá tempo de me lançar para trás para que não caia para frente. Sinto o chão logo abaixo de mim. Reprimo um grito de dor. E sinto minha visão ficar turba, ouço outro grito, porém grave. Tento focar em um ponto, mas tudo vai ficando um borrão.
Só sinto quando o peso vai saindo de cima de mim, como se realmente todas as dores tivessem sumido. Ainda não consigo focar em nada, mas não conseguia manter meus olhos fechados.
—Presta atenção na minha voz. Não deixe de prestar atenção nela, sei que tá cansada, mas ouça o som da minha voz, ela é engraçada não?
Ouço uma voz alta, mas tão baixa ao mesmo tempo. –então percebo ela não estava baixa, mas distante.– E eu quis prestar atenção na voz, mas também queria segurar a mão que estava estendida para mim do outro lado.
Eu lembro me de ouvir uma voz suave, algo tão baixo quanto o vento que temo ser ilusão. – mas eu sabia que não era. Algo dentro me dizia que eu sabia quem era. E eu sabia. – "não agora princesa, Ainda não, Ainda precisam de você aí, não tente apressar as coisas, todas elas têm seu curso certo. Nos veremos eu prometo."
Eu juro, juro que juntei do fundo de todas as minhas forças pegar aquela mão, mas eu não conseguia, assim como não conseguia mas manter meus olhos abertos. E então me entreguei, me entreguei ao abismo fundo, mas não tanto quanto o da minha própria Alma.
—por favor não!
Mas já era, eu já tinha ido.

{ }

Abri meus olhos, e eu estava em um lugar irreconhecível, não me lembro de ter vindo aqui Ainda,
Mas eu ouvia algo, algo alto, eram pessoas? O que elas diziam? Elas pareciam estar cantando, seria isso?
Lembro de ter caminhado até essas vozes. Era um lugar tão lindo, eu conseguia ver oceanos, ou pelo menos se pareciam com um, caminhei mas um pouco e eu encontrei muitas pessoas, muitas do tipo bilhões, eles estavam todos vestidos com roupas brancas? Não sei. Mas sei que eles tinham um brilho enorme vindo deles, eles estavam prostrados, diante de um brilho tão forte, que imediatamente eu sabia onde estava, eu estava realmente no céu. E tudo ficou claro, eles cantavam, não apenas isso, mas adoravam.
—SANTO, SANTO, SANTO...
E assim eles adoravam e não se cansavam, e eu olhava tudo impressionada. Era tão lindo, e eu queria fazer o mesmo e eu já ia me prostrar, e foi quando eu olhei para baixo, minhas vestes, elas estavam sujas? Isso era sangue?
Eu passei minhas mãos pela roupa, e constatei era sangue, mas não era meu. Não mesmo.
E foi aí que eu olhei para frente e um dos anjos estava diante de mim.
— não é seu, ele já morreu por você, não precisa se matar para acabar com a dor.
Ele passou a mão pela minha roupa e eu olhei atentamente, e vi, eu vi a olho nu, quando a roupa já não era feita de sangue, mas ela era de luz?
Eu o olhei incrédula. Como?
— olha, a cada corte uma dor não? Parece aliviar a alma, mas sabia, que isso não irá só te machucar mais? E não só você, mas também a mim.
É minha voz então falhou.
— por-por que você?
— por que eu estou a todo momento ao seu lado, eu vi todos os seus momentos de fraqueza, ou que você considera fraqueza, e não se deixe enganar, você não está só. E não se trata some te de mim. Eu sabia que somente eu, não daria conta da sua vida, então eu pedi, e O Pai me liberou, e você tem um anjo lá também, um anjo feito da carne.
—Sara?
Ele nega.
—Gustavo? Sophie? Eu o conheço?
—não tente achá-lo Aurora, você não o achará, não até que você saiba que você é forte.
— mas eu não sou forte. Me conte.
Eu o suplico, mas minha voz não passa de um fio, embora eu esteja desesperada eu sentia uma paz em estar ali.
— Você é. Mas não descobriu.–
Eu ia falar algo. Mas ele me interrompeu.– Aurora você precisa ir, tem pessoas que precisam de você lá. Eu manterei contato com você, não se pergunte como, ou quando, mas fique calma. Eu estarei contigo mas não só eu. O Altíssimo.
E então algo me puxou. E eu estava me afastando dele, eu estava partindo, suas palavras Ainda vagavam em minha mente. E eu queria voltar, por que em momento algum eu sentia paz assim.
— Ela está voltando. Afasta.
Ouvi vozes, é minha cabeça doeu imediatamente. Eles falavam alto demais.
—Nã-o ba-rulh-o. s-ilen-ci-o. d-or.
E todos se calaram.
—consegue me ouvir?
—s-e não con-segui-se não pedi-a pra. Ha. Dor.
Levei a mão no meu estômago onde doía.
Abri os olhos que até agora permaneciam fechados, e quando o fiz quase gritei, pôs a claridade era insuportável.
Eu estava em um quarto, pelo menos era o que parecia, mas não era de hospital. Felipe estava de jaleco?
Há ele é medico.
Anne e Anna também estavam lá, mas uns dois homens que também se faziam presentes.
Todos me olhavam atentamente. Mas Felipe era o único a ficar perto, seu olhar era o mesmo de sempre, frio, mas tinha algo a mais, pena? Há não, tudo menos isso, não sou uma pobre coitada.
Cruzei os braços.
— Se sente melhor senhorita?
Assinto e tento me levantar, mas assim que o faço sinto algo dentro de mim. Olho para meu braço e vejo agulhas.
Argh!
—Para que isso? Até parece que foi algo grave.
—e foi! Você tem uma anemia profunda sabia?
Assinto e dou de ombros.
—isso não é nada, já está sobre controle.
—todos para fora por favor.
E todos se retiraram menos Anne.
—Anne o que eu pedi? – ele diz grosso.
Mas ela não dá bola e continua ali, ela então se aproxima e para não minha frente e sussurra em meu ouvido.
– não se engane querida, tem gente que precisa de você aqui, e você realmente não está só.
A olho incrédula. Ela apenas sorri fraco e me beija na testa e sai.
Era ela? Ela era o alguém que o anjo disse? Só podia...

Olá, belezinha?
Desculpa sei que prometi postar um capítulo ontem, mas eu não consegui.
Obrigada por lerem.
Beijo na bunda de vocês.
Até a próxima 🦄