Capítulo 5

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Acordei bem cedo, Berenice já tinha feito o café da manhã, comi algumas coisinhas e fui para a loja. No caminho fiquei lembrado da noite passada, devo reconhecer foi uma das melhores noites que eu já tive. As meninas eram bem legais e os meninos também. Quando o Gustavo me chamou para ir na pizzaria, confesso que fiquei com vergonha mais me atrevi á ir. Durante esse tempo na pizzaria as vezes eu o pegava me olhando, aquilo me fazia puxar mais assunto com as meninas. Não tenho muitos amigos, na verdade só a Carla a Gisele e o Maycon. Mais ontem creio que arrumei foi uma turma nova para amigos.

Chego na loja e Carla já vem com várias perguntas.

- Onde você tava ontem em? - Ela fala

- Saí um pouco. - Digo a verdade.

- Opa, a mamãe sai e a filha faz a festa, porque não me falou que iria sair? Eu teria ido com você. - Fala desgostosa.

- Sem dramas ne, por favor. - Falo revirando os olhos.

- Tá bem, agora mim fala onde você tava?

- Fui devolver a Bíblia para o Gustavo. - Solto de uma vez.

- Hum, conta mais.

Carla se apoiou no balcão e comecei a falar tudo da noite passada. Ela prestou atenção em casa palavra minha.

- Não acredito que você fez tudo isso. - Fala sem acreditar.

- Sim eu fiz. - Digo.

- Então você foi á igreja devolver aquela Bíblia, ai o menino chama você para comer pizza junto com uma turma e você vem mim falar que não pegou o número dele? - Ela fala incrédula.

- Não, além do mais ele só quis me agradecer, e  provavelmente não nós veremos tão cedo. - Falo cortando o assunto.

- Você é muito burra Denise. - Ela fala rindo.

A bipolaridade da Carla é demais, tirando isso eu a amo muito. O dia foi como os outros, trabalhando e mais trabalhando. Depois do almoço resolvi ligar para mamãe, já estava sentindo a sua falta. Ela viajou para Orlando vai ficar 15 dias para lá, disse que a viagem foi tranquila e que estava bem. Não quis tomar muito do tempo dela.
Maycon estava atendendo uma cliente quando eu escutei meu nome.

- Denise por favor. - Ele me chama e vou até ele.

- Pois não o que aconteceu? - Pergunto.

- Quero que atenda a Senhorita Inês. - Ele fala.

- Tudo bem. - Digo.

- Ótimo. - Ele fala e sai para a recepção.

Fui até uma mulher bem vestido, estava com  um vestido lilás de mangas curtas, que chegava bem nos joelhos. Segurava uma bolsa de marca, estava com os cabelos meio preso. Parecia alguém que conheço mais não me lembrava quem era.

- Em que posso ajudar. - Falo.

- Você é a Denise? - Ela pergunta.

- Sim sou eu.

- Muito prazer, - Ela me estende á mão. - Me chamo Inês, sou a Mãe da Agatha ela mim falou que uma amiga dela trabalhava aqui na La Grife Premiê, e mim deu o seu nome, falou que quando eu fosse comprar algo era para te chamar para você mim atender pois você é uma boa vendedora.

- Fico feliz por ela ter me recomendado. - Falo um pouco tímida.

- Bom eu queria uma roupa para uma festa casual. - Ela fala.

- Bem então vamos olhar algumas. - Digo.

Agora sim entendo a semelhança, Agatha parece muito com a Mãe, fiquei feliz por isso. Sinceramente nem esperava por isso a Mãe dela comprou muitas coisas e isso me deixou mais feliz ainda. Bem se continuar assim acho que serei a funcionária do mês.
Depois que a Mãe da Agatha foi embora Carla veio me perguntar, falei que era a Mãe de uma das meninas de ontem à noite.

Era 20: 23 quando no meu celular chega uma mensagem em número desconhecido. Quando abro fico feliz era da Agatha.

• Desconhecido
20:23
Oie Denise, bom sei que nem nós conhecemos muito bem, mais gostei muito de você é queria te convidar para uma festa aqui em casa, vai ser mais para amigos e eu queria que você viesse.
Bjs.
Agatha.

Penso um pouco e acabo gostando da idéia.

• Denise
20:28
Vou sim só me manda o seu endereço.

• Agatha
20:30
Vai ser na quinta, vou te mandar o endereço depois, se quiser pode trazer alguém assim você vai se sentir mais á vontade.

Já estava pensando em qual roupa eu iria para essa festa, Pensei em chamar a Carla mais acho que ela não vai querer ir. Porquê? Bom ela gosta de ir em outros tipos de festa se é que me entende.
Não tenho nada contra evangélicos, católicos, Budistas ou outros tipos de religiões. Eu respeito cada uma.
Nem sei em qual eu me encaixo, só acredito em Deus e na infinita bondade os seu amor.
Acho melhor perguntar ela, se não depois ela me mata seu eu não à chamar. Mais amanhã agora vou dormir.

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- Oie tem alguém ai? - Eu perguntava.

- Vem, eu estou aqui. - Uma voz que causava medo falava.

- Quem é você? - Eu falava enquanto chegava mais perto daquela pessoa de Costa.

- Sou eu meu bem.

De repente ele se vira, começo a respirar descontroladamente, minha pernas ficam bambas meu coração falta sair pela boca.
Sem muito controle sobre meu corpo, começo a correr, estava muito escuro e não conseguia enxergar bem o caminho, eu estava com medo. Cai algumas vezes e me machucava.
Cheguei até uma casa abandona e entrei correndo tentando me esconder. Fui até os fundos onde havia uma enorme piscina. Quando virei para olhar se ele havia me seguindo o vejo do outro lado dela.

- Não pode fugir de mim. - Falava rindo.

- Quem é você? O que você quer de me? - Fiquei apavorada.

- Adivinha.

Nesse momento ele da a volta na piscina e chega perto de me, eu tento correr mais ele me segura pelos braços, eu resisto mais ele era mais forte, em um momento me desequilíbro e caio dentro da enorme piscina. Começo a me debater pois não sabia nadar, estava quase afogando quando sinto alguém me puxar para fora. Era o Gustavo.

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Acordo assustada sem entender o sonho. Ainda era 02:51 da madrugada, tento me recuperar e voltar a dormir mais sinto um desconforto. Olho no celular e tem uma mensagem de outro número desconhecido.

• Desconhecido
23:00
Gostaria de ti vê outra vez, queria te dá uma coisa.
Tenha uma boa noite.
Gustavo.

Fico surpresa, bastante surpresa, ele quer me vê de novo. O sorriso de gente apaixonada apareceu em meus lábios.

Amor não consigo te EsquecerOnde histórias criam vida. Descubra agora