Capítulo 11

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Eu sinceramente não queria sair, mais Carla é dura na queda e conseguiu fazer eu mudar de idéia. Agora aqui estou eu em frente ao restaurante no centro da cidade.

- Bom vamos? - Gustavo fala ao meu lado colocando a mão em minhas costa como um impulso para mim começar a andar.

- Vamos. - Digo.

A entrada era belíssima, cheia de espelhos e luzes. Fomos conduzidos até uma mesa mais afasta. Gustavo puxou a cadeira para mim sentar, sentamos frente um ao outro.

- Boa noite, já sabem o que vão pedir? - Um garçom pergunta.

- Apenas um suco. - Falo e posso vê a reação de Gustavo.

- E o Senhor? - Ele pergunta.

- Bom, o prato principal e um suco " Para dois". - Ele fala sorrindo e cerrando os olhos para mim.

- Ok. - Fala e sai.

- Não quero comer, estou sem fome. - Digo.

- Então eu vou ter que comer sozinho? Mais que falta de consideração. - Fala fazendo drama.

- Você não existe. - Falo sorrindo.

- Existo sim, - Ele pega em minha mão que estava em cima da mesa. - Denise você foi uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida, você foi um anjo que Deus enviou para mim socorrer no dia do acidente.

Não consigo olhar muito nele e desvio para nossas mãos que estão unidas em cima da mesa.

- Sei que pode parecer estranho mais eu estou apaixonado por você, esperei bastante tempo por uma pessoa certa e essa pessoa é você. Sei que não nós conhecemos muito bem, mais também sei que o que eu estou sentindo e verdadeiro.

Sinto uma felicidade imensa mais logo ela vai embora. Fiquei surpresa e feliz com o que ouvi dele, mais também mim lembrei que mamãe ficaria muito feliz em mim vê em um relacionamento com um rapaz como Gustavo.
Sinto que vou chorar, solto a mão dele e mim levanto pego minha bolsa e já é notório minhas lágrimas. Não o olho saio o mais rápido do restaurante.

- Denise espera. - Posso ouvir ele mim chamar.

Corro restaurante a fora, sinto tanta saudades dela e como se um pedaço de mim faltasse. O meu amor por ela era tudo para mim. Sofremos quando perdemos alguém que amamos muito então imagina uma Mãe. Aquela que te carregou durante nove meses na barriga, que sentiu dores para te ter nos braços... Não se pode preencher esse vazio, mais também não podemos ficar com isso todo o tempo. Mais para mim estava sendo muito difícil.

- Deniseeee.

Ouço o grito de Gustavo, estava tão angustiada e distraída que nem vi que estava atravessando a rua e um carro vinha em minha direção.
Meu instinto foi de mim proteger. Mim agachei colocando minhas mãos na cabeça ficando quase na posição  fetal meu corpo não reagiu, esse foi a única coisa que consegui fazer. Posso vê o farol do carro já tomando toda a minha visão. Solto um grito.
O carro para a centímetros de mim, a essa altura eu já estava trêmula ainda na mesma posição chorando muito. Gustavo corre até mim se ajuelhando ao meu lado.

- Denise você está bem? - Ele pergunta mim abraçando.

- Eu quero ir pra casa. - Falo.

- Vem Vamos.

Ele mim ajuda a levantar, mim apoio nele até chegarmos no carro.
Vamos novamente o caminho todo em silêncio. Ele deve achar que eu sou uma pessoa desregulada.
 
Ele para o carro em frente ao prédio do meu apartamento.

- Desculpa. - Falo sem o olhar e abrindo a porta do carro para sair.

 - Denise espere. - Ele fala abrindo também a porta dando a volta no carro ate mim.

- Desculpa e que eu... eu. - tento procurar palavras para falar mais não consigo.

- Não se preocupe - Ele fala bem próximo de mim.

Reparo que seus olhos estão sem o brilho de antes, ele não está mais sorridente. Mais é claro como ele estaria feliz se o deixei sozinho no restaurante?.

- Não gosto de ti vê assim. - Ele fala acariciando o meu rosto. - Eu te amo Denise.

Meu coração acelerou, minha respiração se agitou senti aquele arrepio gostoso que dá um frio na barriga. Escutar um "Eu Te amo" nessa hora de sofrimento é maravilhoso.
Ele revezava entre olhar meus olhos e minha boca. Sua mão percorre minha face, ele segura meu queixo e vai chegando nossos rostos mais perto. A vontade de beija-lo novamente volta. E agora ela vem mais intensa.

Fecho meus olhos e sinto seus lábios tocarem os meus, ele mim envolve em seus braços mim prendo entre eles. Levo minha mão direita até sua nuca e a outra no alto do seu braço perto do ombro. Ele continua beijado-me lentamente enquanto aperta mais nossos corpos um contra o outro.
Seu gosto era bom, era um beijo verdadeiramente apaixonado um beijo de amor.
Por fim ele desgruda nossos lábios fazendo-me voltar a realidade. Ele então cola nossas testa uma na outra e de olhos fechados acariciando meu rosto fala.

- Eu preciso de você, e sei que você precisa de mim. - Ele estava ofegante com a voz abafada.

- Eu sei, eu preciso de um tempo para pensar....eu não to com cabeça agora. - Falo a verdade.

- Eu espero o tempo que precisar, já esperei até agora. - Fala e posso imagina que ele estava sorrindo.

Mim afasto dele sem olha-lo, essa noite vai ser inesquecível para mim. Desejo boa noite á ele é vou para meu apartamento.

Amor não consigo te EsquecerOnde histórias criam vida. Descubra agora