Boys. 💛 Why Don't We. - (concluída)

Capítulo 24. - pessoas preferidas no mundo.

Eu estava o beijando pela última vez, o abraçando pela última vez, e eu ouvia seus batimentos cardíacos, pela última vez, enquanto eu estava deitada em seu peito. Era a última vez em que eu tinha escutado seus gemidos baixinhos em meu ouvido.

-Preciso ir pra casa. - eu sussurro.

-Tudo bem. - ele sussurra de volta.

Nós nos vestinos. E então, vamos lá pra baixo. Ele estava nervoso como todas as vezes em que eu dizia que iria pra casa, porque ele sempre desconfiava, mas mal ele sabia, que hoje realmente seria o dia. O dia da mensagem que eu prometi que mandaria.

-Eu amo você, tudo bem? Eu amo você mais que tudo, me amor. - ele diz, beijando minha testa, e então eu o beijo.

Eu o beijo porque seria o último. Eu senti a sua língua dentro da minha boca por um bom tempo, e aquilo valeu tolamente à pena.

-Eu também amo você. Demais. - sorrio, e dou um último beijo.

Nós sorrimos um pro outro e eu começo a caminhar pelas ruas, até chegar em já que meus pais estavam viajando, e iriam demorar mais uns três dias.

Assim que chego, eu vou até o banheiro. Eu não sabia o que fazer, então eu começo a fazer coisas, que eu achava que eram coisas certas. Eu continuo com a mesma roupa. Eu coloco a água da banheiro pra encher, e então, eu pego meu celular.

Pego meu celular, desbloqueio a tela, e vou até as mensagens. Eu abro o nome "Jack", que tinham corações ao lado, e então, eu começo a digitar, dígito enquanto meu dedos tremem.

Mensagem on.

Eu: Você sabe o que isso quer dizer. Tem uma carta em cima da minha cama. Vem aqui em casa à 30 segundos, e por favor, tenta não sofrer como eu sofri. Eu amo você, com todas as minhas forças, mesmo que eu não as tenha mais.

Mensagem off.

Eu coloco o celular em cima na pia, e então eu pego as navalhas, corto um pedaço do meu dedo, eu sinto uma pontadinha de dor, e um pequeno sangue sai dali e eu entro na banheira, molhando minhas calças pretas e minha blusa branca.

+ + +

Jack on.

Meu celular apitou. Era o toque da Violet, e eu tinha medo do que iria ler, assim como todas as vezes em que ouvia esse toque.

Eu o pego rapidamente. E começo a ler. Eu comecei a chorar, e realmente não parei de chorar de chorar por um segundo. Eu não sabia o que fazer, não sabia se iria lá pra impedir, ou se esperaria e respeitaria.

E então, e espero. Eu sei que é errado, mas eu queria que ela decidisse isso, e é o que ela escolheu.

Eu a amo, a amo mais que tudo. Desde o dia em que eu a vi dormir pela primeira vez, eu senti algo totalmente diferente dentro mim, e agora, eu sentia dor. Sentia dor porque eu nunca mais iria vez aquelas pintinhas alaranjadas por todo o seu nariz. Nunca mais iria ver aqueles olhos verdinhos, e nem aqueles cabelos maravilhosos e totalmente cheiros.

E depois de trinta minutos eu fui até lá. Eu não peguei nada, apenas fui correndo pelas ruas escuras, descalço e com frio.

E então, eu vejo sua casa, e a luz de seu quarto estava acesa. Eu entro na casa, a porta estava aberta. Eu subo as escadas devagar, eu não tinha mais forças nas pernas.