Drogas é demais

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Será que ele cumpriu o juramento? Começou as aulas, 1º dia tem que ser massa.

7:20 da manhã e o Connor nem apareceu
7:25 Cadê aquele moleque?
7:30 Trimmm

A professora começou a falar animadamente sobre nossas férias.

Chamada, o professor Julius é da hora, o Connor nunca faltaria no primeiro dia de aula, pois as meninas esperam no portão para abraçar ele, e beijar. É bom ser amigo dele, às vezes rola beijos e abraços em mim também, é o meu único amigo popular. Ele que ajudou me  adaptar a esse colégio, tudo porque ele precisava passar de série para entrar no grupo de futebol, isso foi quando tinha 11 anos, ele chegou em mim e disse.
-- Garoto preciso de você,  disse que não ia ajudá-lo era crime, que eu seria expulso. Fiz escândalo o Connoro começou a me apresentar suas amigas, a me levar nas festas e quando percebi estava fazendo tudo o que ele queria e um pouco mais, e percebemos que era amigo quando ele me defendeu de uma garota que todos gostavam e lá para cá nunca mais deixamos um ao outro.
Com certeza ele está bravo com pai, já não aguento mais, no recreio veio mais de 20 meninas perguntando dele, que ele é um gato como elas dizem, ok, mas eu não sou correio e tem menino sobrando nessa escola, a próxima eu mando ir...
-- Eii.-- falou comigo.
-- Eu?-- perguntei para um garoto do segundo B.
-- Ontem Connor me ligou pedindo um bagulho,  não tinha na hora mas arrumei hoje, diga para ele que não pode deixar o negócio na minha mão, encomendou tem que levar!
Não acredito, vou ter que fazer alguma coisa.
Tic tac tic tac tic tac tic tac
é hora de deixar as coisas limpas, e achar o infeliz do Connor. No ônibus sentei ao lado da Destny.
-- Tem celular?
-- Lógico.
-- Me empresta?-- que é? Tô sem crédito.-- Obrigado. Alô, Connor onde você está?
-- Nerd? Ah, é você, me deixa em paz.
Acho que ele está bêbado.
--Por favor, me diz onde você está?
-- Na casa do cara...
-- Olha a educação!
-- Estou olhando e não tem essa dona aqui não..
-- Connor, não faz isso comigo. . -- Tchau mané, vou fazer o que me agrada...
-- Connor?!!! -- entreguei para ela o celular.-- Ele desligou.
-- O que ele tem?
-- Tudo, ele vai cometer besteira!
-- Meu celular tem sistema de localização.-- ela sorriu.
-- Sério? Onde ele está?
Ela olhou, analisou.
-- Vai atrás dele?
-- Vou, ele precisa de mim.
-- Vou junto, preciso saber dele também.
-- É melhor não.-- Aconselhei.
-- Se eu não for, não falo onde ele está!!
-- Destny, a Destny tá bom.

Nós dois descemos do ônibus  numa rua deserta e seguimos a instrução do GPS do celular dela, até um barraquinho caindo os pedaços, re encontramos um velho barbudo.
-- Você conhece esse magrelo, e a gostosinha que estar com ele?
Destny ficou vermelha.
-- Connor, vim te buscar.-- Tentei por firmeza na voz.
-- Veio à toa, não ando mais com mané .
Boa hora para  bater nele
-- Está fazendo o que aqui!-- lhe perguntou Destny.
-- Nossa Destny agora que reparei, você está mesmo gostosa.
-- Connor, por favor volta para casa.
-- Daquele idiota?! Nunca...
-- Ele é seu pai.
-- Ele mentiu para mim!
-- deixe ele em paz ele quer ficar aqui.
-- Para morrer de câncer, ir para cadeia, virar mendigo. Ele traiu a minha mãe.
Pensei que ele era maduro, agora sei que ele me enganei.
Enquanto ele traía, você está a envergonhando, você é o único filho dela, está se afundando ela com certeza preferia ter outro castigo.
-- Tem razão...
Ele começou a chorar e a babá em cima de mim que nojo.
-- Se eu voltar para casa, meu pai vai me matar. Posso ficar na tua casa?
-- Ele nem sabe que você está aqui, pare com isso e vamos embora..

Primeiro ele Desistiu, depois resolveu ir,na minha casa minha mãe deixou porque não sabia de nada, eu nem deixei ele falar para não sair o bafo, após o banho e dei lhe uma roupa minha, o que me humilhou pois ficaram melhor nele...

 Um nerd diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora