Um nerd diferente

Problemas na saída

Tivemos 15 dias para fazer de tudo e não fizemos nada, quase nada, a turma toda foi lá em casa no décimo quarto dia para um almoço em amigos, o Connor encomendou as bebidas e cada um que foi e levou alguma coisa, então pensei combinei um almoço ou uma festa? Virou festa e eu não fiz nada, afinal a casa é minha.
-- Que festa quem concorda grita!!!-- o Connor gritava lá da sala, e eu só pensava quem vai me ajudar arrumar essa bagunça, a Caroline estava lavando louça,

fui ajudá-la  Connor trouxe algo para a gente beber, aposto que pensou besteira, quando viu eu ali na cozinha, sozinhos mas não aconteceu nada, ainda acho, Caroline abriu a garrafa deu um gole e jogou o resto na pia.
-- Posso falar algo para você?
-- Claro.-- a Caroline é tão pálida, mais bonita.
-- Gosto de você, desde a oitava série. -- Mentira a Caroline gostava de mim?
-- Você é único homem, que nunca me notou, mas o que eu gostei.-- sem eu fazer nada, como-- Não queria admitir, a Ketlyn me mataria, mas agora ela vive de um jeito que nem se importa mais comigo!
-- É hora das brincadeiras na sala!--Connor quebrou o clima.

Estávamos na sala, não conseguia me concentrar, estava pasmo, ela gosta de mim, porque? Nunca dei motivo, ela estava distraída também, estávamos brincando de verdade ou desafio, a roleta parecia falsificada sempre para no Connor e dessa vez não foi diferente.
-- Bom gente já vou indo.
-- É cedo Caroline.-- Ketlyn a assegurou.--  Fica?
-- Desculpe mas quero ir, tchau.

A festa continuou, resolvi ligar para Caroline para saber como ela está, começamos a conversar sobre tudo, acho que eu tô gostando dela porque ela gosta de mim, a conversa fluir estava cada vez mais interessado em ouvi-la, mas o que soou forte foi gritaria da sala, e desliguei o telefone e fui ver o que era, era a polícia resumindo alguém que já desconfio nos denunciou "tem um bando de adolescente estava fazendo a festa", resultado era verdade e todo mundo foi preso, sair de uma festa direto para a cadeia é pior coisa que pode acontecer comigo pensei, mas o pior estava por vim, todo mundo foi solto, mas eu como sou sortudo não, é tudo porque não existe ninguém na minha família de maior para pagar fiança, droga vou ficar aqui até minha mãe chegar, estou morto! Vou ficar aqui 10 horas e mais 30 minutos, porque com certeza minha mãe vai ligar para o Connor para saber de mim.

Bom seria tranquilo, se na minha cela não tivesse um gay fortão, com olhar que queria dizer tudo "vou pegar você", confesso estou com medo e o Fred então, estava escurecendo além do fortão estava na cela um magricela, parecia um casal e não tirava os olhos de nós.
-- Vou esperar anoitecer de vez, depois vou falar com aquele gatinho! Mas  é eu  Marcos?
Perguntou o magricela.
-- Você é especial, mas preciso de algo novo!
Estou morrendo de medo e agora?

21:30 é hora, e veio para o meu lado abrindo os braços, eu queria ser o Hércules agora, se a grossura dos braços dele não me matar, o cheiro de sovaco me mata.
Ai, ai pense, pense, pense.
Estou pensando, mas não no fortão e sim não na solução. Pense, pense, pense.
-- O que você quer comigo?
-- Eu nada.-- ele pensa que eu acredito.
-- Ah, que bom! Então não preciso ter que gritar para o meu pai, ele é o delegado, sabia? Percebi que houve uma mudança nele.
-- É, sério? José é seu pai.--- agora é, José que Santo José. Ele sentou.
-- Ei, você deixa o garoto em paz!! --O magricela não acreditou no que ouviu.
-- Porque você está preso? Meu pai que me castigar, por que fiz uma mega festa lá em casa, incomodei todos...

Mentir sim, e daí? Vocês fariam o mesmo, a menos que...

Passamos a noite em guarda, tomara que minha mãe me descubra logo aqui, sem dúvida eu nunca mais fico em casa sozinho. O policial parou na frente da nossa sala.
-- Ei, vocês? Estão livre
Bom agora é bom amaciar o bumbum, minha mãe vai bater tanto nele, no corredor  o policial diz.
--  Você tem sorte de ter uma namorada dedicada e bonita.
Bom ele deve estar enganado, eu tenho mãe, ia falar isso quando ela veio me abraçou.
-- Hitoshi!!-- e sussurrou em meu ouvido disfarça.-- tudo não passou de engano seu delegado.
-- Está certa senhorita Meireles, vamos tirar queixa e ele pode esquecer que esteve aqui.
-- Obrigada delegado.
-- Que é isso? A senhorita que foi muito gentil.

Saímos da delegacia, entramos no carro Caroline.
-- Que história foi essa?
-- Primeiro diga obrigado.
-- Obrigado salvou a minha vida.
-- Que nada, só fiz o que é certo.
E olha que o Connor que é meu amigo, ela gosta de mim, ninguém entendeu, mas lá no fundo eu mesmo não conseguia mais evitar, ela gostava de mim.

É as aulas vão começar na próxima semana e ainda estou aqui pensando, porque a Caroline gosta de mim? Ela é tão bonita, uma das mais desejadas da escola, e eu sei que outro no meu lugar não deixaria ela dando sopa, mas como sou eu  acho que é normal.
-- Acho que  no primeiro dia de aula vou pedir a Ketlyn em namoro.
-- Não.-- eu gritei.
-- Porque?-- bom devo ou não falar a verdade?-- Bom, sou teu amigo vou te contar a verdade, mas não diga que fui!
-- Diz logo, a Ketlyn está namorando outro ?
-- Não na verdade é o seu pai...
-- O que tem meu pai?
-- O seu pai está namorando a mãe da Ketlyn.
-- Que é pirou de novo moleque?
-- É verdade, vi tudo, ouvi tudo você e seu pai tem o mesmo senso para mulheres.
Contei a ele o que vi quando estive trancado.
-- Meu pai não faria,  minha mãe não está morta há tanto tempo assim, são só só três anos!!
-- Para o seu pai com certeza é muito tempo, ele quer ser feliz.
-- Feliz? Ele enterrou a minha mãe a pouco tempo, ela merece respeito!!!
Porque fui abrir minha boca grande, o senhor Richardson tinha que ter falado para o filho a verdade. O acompanhei até a casa dele.

-- Obrigado, se não fosse você acho que nunca ia saber.
-- Não conte nada,por favor!
-- Vou tentar me controlar.

Bom será que ele cumprir o juramento? Finalmente voltaram as aulas, escola adoro...