Primeira Vez

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Pov, Wylona Hayashi.

Em poucos minutos, Jr se encontrava no estabelecimento com os outros líderes. Após muita falação explicando o que me ocorreu, todos tomaram a iniciativa de atacar antes que entrassem e contato com a Yakuza.
Mas já era tarde, descobriram o meu número e quando atendi o telefonema, era meu pai informando que enviariam homens para me pegarem. Em prantos, Ren me pegou pelo pulso rapidamente me levando até o carro qual adentrei sentando-me no banco de passageiro afinal eu não tinha condições para dirigir. Retornamos ao barracão.
Os rapazes das gangues já bolavam um plano para atacar, mas eu temia que desse errado embora parece ser confiável. Minha família estava em risco naquele momento. Antes que a Yakuza pudesse me persegui, seguimos com o plano.
Adentramos nos furgões, e armados até o talo, seguimos rumo ao barracão Sphynx. Mais duas horas de estrada até Seoul, visualizando o local entre suspiros, percebi que me encontrava no lugar onde eu nem deveria se quer ter posto o pé. Adentrei enquanto os outros aguardavam minha mensagem para invadirem.
Sem delongas, estava na sala do líder. Tentei distraí-lo enquanto invadiam após mandar uma mensagem para Ren.
Estavamos quase transando quando me empurrou fortemente da cadeira, deixando-me cair sobre o chão, para correr para fora do barracão. Todos os homens que guardavam o local, estavam mortos, e nossos Aranhas mantinham-se intactos.
Antes que pudesse reagir, eu saquei uma arma da minha cintura, e sem dó, nem piedade, atirei por suas costas atingindo seus pulmões. Lágrimas banharam a minha face e ao colocar o pé aonda a bala havia perfurado, fixei meu olhar ao dele entre sussurros.

— Eu sou a Viúva-Negra. — Apontei a arma para sua cabeça apertando o gatilho por mais uma vez, acabando definitivamente com a vida de Sphynx.

Todavia, os problemas não acabariam por aí. Ainda tinhamos os outros felinos, que para piorar, se juntariam, unindo forcas contra nós. Mas o que realmente me fazia temer, era o chefe da Yakuza. O meu querido e amado, papai.

Rapidamente nos reunimos e saímos do local nos furgões. Todos festejavam a vitoria, no entanto, tive o prazer de estragar a alegria avisando que os Felinos partiram para cima. Vaiaram-me enquanto bebiam loucamente nos fundos do furgão.

Após horas de estrada mais uma vez naquela noite, me sentia enjoada por ter rodado tantas vezes a estrada. Continuariamos fugidos da gangues Felinas, afinal, não poderiam nos acusar se não nos encontravamos em Seoul.
A minha mente não parava um minuto se quer. Por estar tão longe e não poder defender minha família. Adentrei em uma das salas do barracão, e me joguei sobre o colchão no chão.
Ainda preocupado, Ren veio ao meu encontro para me fazer companhia. Trancou a porta e sentou-se ao meu lado no colchão. Só agora pude notar, havia mudado o corte seu cabelo, estava um pouco mais rebelde, no entanto, ainda permanecia bem feminino.
Era estranho para mim sentir atrações por ele, de alguém que se taxava como lésbica. Algo nele me deixava intrigada. O que ele tinha, que eu nunca pude ver em outro homem?
Perdida em meus pensamentos, consegui acalmar-me com sua voz adocicada. Seus lábios tocaram o meu rosto de forma carinhosa ao selar minha pele. Um conforto passou a tomar conta do meu ser. Sentei-me no colchão e sem perceber o ato, o abracei fortemente, sentindo proteção naquele instante. Algo que eu jamais havia sentindo antes.
Como todo garoto, por mais afeminado que fosse, não hesitou em aproveitar o momento para beijar-me.
Lento, ao mesmo tempo caloroso. Suas mãos tocaram minha face onde seus dedos pudessem chegar ao meu pescoço. Vagarosamente percebi deitar sobre aquele colchão enquanto seu corpo se mantinha sobre o meu. Estava pouco iluminado, e mantendo os olhos fechados, só notei as consequências daquele ato quando ele havia me penetrado. Eu gemi a agarrar o colchão fortemente.
Era a primeira vez que sentia aquilo, afinal sexo para mim era apenas com garotas. Mais uma estocada e eu estava delirando. Meu corpo soava no mesmo tanto que pedia por mais. Queria senti-lo próximo à mim. Envolvi meus braços em torno de suas costas nua ao puxá-lo para mim. Mais um beijo foi dado para o encerramento do ato. Foram poucos segundos, no entanto, de puro prazer. Pude sentí-lo gozar dentro de mim.
Com o término defintivo, ele deitou-se ao meu lado, notando minha carência deixou que eu deitasse minha cabeça sobre o seu peito enquanto ele acariciava meus cabelos.
A aparência brusca e rebelde havia sumido. Minha fragilidade como mulher estava a flor da pele, à necessidade de proteção. Não pude conter o choro que aquela ação me causou. Me senti como um cristal, a qualquer batida poderia se estilhaçar.
Amparou-me então abraçando-me fortemente de forma confortante até que eu pegasse no sono entre beijos carinhoso em meus cabelos. Adormeci.

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