A Fuga das Aranhas

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Pov, Wylona Hayashi

— Não à chamem mais assim, ela tem problemas com o passado envolvendo o pai. — O garoto andrógino se pronunciou, fazendo meus olhos marejarem no mesmo instante. — Seu pai era um dos chefes dessa mafia, e por conta de muitas missões falhadas, ele perdeu alguns dedos das mãos também colocando sua família em risco onde tiveram que fugir.

— Cala a boca! — Tornei a gritar deixando que as lágrimas banhassem a minha face.

— Seus dons para mafia eram reconhecidos, ao mesmo tempo que passou ser humilhada por seu próprio pai por não seguir seus passos mafiosos. Seu irmão mais velho, mesmo sendo um inútil como seu pai, seguiu o caminho para a Yakuza, onde com estes, embora seja uma mestiça com uma americana, nasceu em solo em japonês. Embora todos estes fatos, as características físicas não tenha fortes traços, o sangue asiático corre em suas veias. E se descubrirem onde vives, podem obrigá-la a servir Yakuza como seu pai fora obrigado.

— Por favor... Chega... — Me aproximei do garoto loiro, e em prantos pedi para que não continuasse.

— Sua gangue não se envolveria neste caso para nos proteger, todavia, Felinos querem atacar Yakuza, e isso tem que ser impedido para não descobrirem que ela está aqui. O motivo de estar em uma gangue, fora apenas para proteger sua família. Que ao descobrir, causaria desaprovação é abominação.

— Ren, já chega! Entendemos muito bem o que houve com ela. — Consegui me recompor, e pela primeira vez ouvi o nome do garoto que tinha a proeza de conseguia mexer com meus sentimentos.

Ainda com a voz embargada por conta do choro, puxei Jr para dentro da sala. — Precisamos conversar. — Ao adentrar, tranquei a porta e lá encontrava-se apenas nós dois.

— Este cara que estava aqui dentro é um Sphynx, você passou informações para nosso inimigo. E o retardado o Ren comentou do meu passado para ele ouvir. Você são inúteis mesmo. Se o líder descobrir quem sou eu, estou ferrada! — Esmurrei a mesa com ódio. — Eu vou resolver isso agora! Preparem os furgões para nossa fuga! Vocês precisam sumir daqui. Chamem os armadeiros e vão para o endereço que vou lhe passar em Hongdae. — Tomei um papel do chão, e ao tirar uma caneta do bolso escrevi o endereço. — Peguem todos os armamentos e vão para lá. Vou pegar o seu carro emprestado. — Tomei a chave de seu carro em minhas mãos e sai rapidamente do local deixando a porta bater à minhas costas.

— Você é um babaca, Ren! — Não hesitei em xingá-lo ao passar em sua frente. Saquei as armas da minha cintura e me retirei do local. No estacionamento entrei no carro e passei a dirigir procurando pelo homem pelas ruas de Seoul.

   Quando o encontrei, estava em frente ao estacionamento do barracão dos Felinos. Abri o vidro fumê do carro lentamente, e ao apontar as duas armas por suas costas, dei quatro tiro em sua cabeça. Rapidamente joguei as armas no porta luvas e acelerei o automóvel para sair do local quando os homens da gangue saíram la fora para descobrirem quem havia atirado em seu informante
   No centro de Seoul, tornei a fazer outro telefone, e por sorte todos os aranhas cumpriram minhas ordens em se refugiarem em meu barracão em Hongdae.
   Peguei estrada, esta qual já podia se ver o sol nascer. Horas após cheguei em meu destino e adentrei novamente em mais um barracão. Todos os estavam reunidos na entrada. Mais de trezentos homens, o que causava-me estranheza por ser a única mulher do local. Joguei as armas que retirei do porta-luvas do carro sobre o chão ao ir em direção à Ren, rapidamente depositando um tapa sobre o seu rosto.

— Eu arrisquei a minha vida, para você quase colocar tudo à perder! Eu faço parte dos Felinos agora, preciso continuar com o plano e você revela a minha vida para um informante deles? Você nasceu babaca, ou te pagam para isso! — Apenas minha voz ecoava alto pelo local. Ninguém teve a audácia de se pronunciar. — Temos que ficar aqui durante alguns dias, pois caso nos procure, vocês não estavam em Seoul quando mataram o informante deles. Para que não se rebelem mais contra gente. Idiotas! — Dei as costas após os gritos, adentrei em uma das portas, diria um quarto extremamente bagunçado para que eu pudesse dormir um pouco e a noite retornar a Seoul.

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