QUERIDO JUNGKOOK
Por que eu estou me importando com quem ele gosta? Eu não gosto dele mesmo. Eu acho... Aaaii kookiee isso é tão difícil.
Vou perguntar depois. Mas não vou me iludir, sendo que talvez nem seja eu. Por que seria na verdade né?
O tempo passou rápido até dar o fim das aulas, todos guardando os seus matérias e saindo, so eu e suga ficamos. É a minha hora.
— Ah oi suga...— me engarou seguindo a guardar suas coisas.
— Oi...— me direcionei até o mesmo. Logo sentando na sua mesa, atrevida? Talvez.— Do que se trata?— fiz cara de dúvida.— sabe... O que quer me falar?— Me toquei na hora. E fiquei vermelha, que vergonha... É lógico que ele esta com pressa.
— Ah, sobre aquele bilhete. Quem é? Não estou querendo ser intrometida, mas sabe...— me cortou.
— É a lisa.— falou simples e ríspido.— queria saber se acha que tenho chances. E se tenho, me ajude a conquistá-la.— falou logo jogando a sua mochila na cadeira e se direcionando pra mim.
— Ya!! Claro que você tem. Afinal você é muito bonito é e muito legal... — me surpreendi com as minhas palavras e parei na hora. Eu tinha o contaminado com a minha vergonha, o deixando corado.
Mesmo não gostando de Lisa, sei que não posso o impedir, e ainda sei e como sei, que nunca serei o bastante para o mesmo. A Lisa tem todos os seus defeitos, mas se ela faz o coração dele bater, Quanto você fez com o meu. Eu tenho certeza que ele a ama, e que nunca irá mudar de opinião por causa minha. Somos apenas amigos, eu acho.
— Claro irei te ajudar... — tenho certeza que irei me arrepender.
— Você faria isso por mim?— ví o sorriso esperançoso, não poderia dizer não.— Sei que não gosta dela. Mas e- eu, senti o meu coração bater, sabe? Eu não sei se isso é uma paixão boba. Mas não quero a perder.— Ele disse me abraçando.
— Vou te ajudar... — aquele abraço confortável, tinha se tornado um apertado até ele me levantar da mesa.— E-eu não con-nsigo respirar. SUGAAAA!— Me largou na hora rindo, e eu o acompanhei.
— Eu te amo! — aquele eu te amo que fez o meu coração bater.— você é a minha melhor amiga, em tão pouco tempo.— rio, mas desta vez eu não. Apenas me levantei e disse tchau. Em apenas um abano de mãos.
— Tchau, até amanhã.— ele não entendeu, apenas assentiu e eu sai logo em seguida, não aguentando, o pequeno nó que se acumulava na minha garganta, e cada vez ficava pior. Era visível, era inexplicável, era... Incomparável. A dor de um "eu te amo. melhor Amiga..."
Aquele "melhor amiga" tinha se tornado, o meu anti-felicidade. So não sei o porque, o porque de uma enorme vontade de entrar naquele quarto e chorar. Chorar como se não houvesse amanhã.
Eu tenho a total certeza que não o amo, Yaaa!! Isso é tão complicado.
Caminhei de volta para casa, sem nem querer encontrar o meu pai, e ele encarnar em mim, perguntando de aonde eu estava ontem.
Abri a porta com uma esperança que se acabou na hora, quando vi uma silhueta de um homem sentado em uma poltrona, me observando.
— Não há nada à me contar?— engoli seco, enquanto entrava em casa, logo fechando a porta.
— Não... Teria?— rio.
— É claro! Afinal eu tenho a total responsabilidade sobre os seus atos. O que aconteceu quando você saiu e so voltou tarde?— falou a ultima frase cuspindo no meu rosto.
— Não aconteceu nada! Eu so sai. com um amigo... — falei a ultima frase rápida e baixo, para o mesmo não ouvir.
— VOCÊ O QUE?— perguntou se levantando.
— Eu fui em um encontro, e daí? Você não pode mandar no que quiser, sou sua filha, mas pode deixar que eu cuido da minha vida. E por favor não finja que se importa...— falei dando um passo a frente.
— VOCÊ NÃO É A MINHA FILHA!! Não mais...— disse, em um tom frio, fazendo gestos com a mão.
— COMO PODE DIZER UMA COISA DESSAS?!!— perguntei incrédula— Eu sou a sua filha! Nasci da mesma mulher! Que o senhor casou e teve outra! Mas não... Você so ama e amava ela!! Era ela pra tudo!! Até pro amor... Pode falar, vai, você queria que eu fosse ela! Queria que eu!! Euzinha!!— disse chorando apontando para mim mesma.— tivesse morrido no lugar dela... Diz que é mentira!— disse ficando cara a cara com o homem, que 5 anos atrás me dava medo. Mas agora so ódio.
— Ya! Quem você pensa que é pra estar falando assim comigo? Alguém? Alguém importante? Não toque no nome da sua irmã!! Você não tem esse direito— o cortei.
— Eu sou a suaaa filha!!! A menina que so queria atenção na vida, mas nunca recebeu. A menina que vivia nas costas da irmã mais velha. Uma verdadeira... Vergonha a família, principalmente ao pai.— quando terminei senti o meu rosto ardendo. Dei passos para trás, incrédula.
— Vo-ocê.. Me bateu? Co-omo pode?!? Nunca mais falei uma palavra comigo!! Ja que não sou sua filha, finja que não existo nessa casa.— disse colocando a mão no rosto no local da batida. E em seguida tirando as lágrimas de dor.
Ele não merecia a esse ponto nenhuma lágrima, não sei o por que de estar chorando, so sei que isso dói. Dói mais que uma vacada, no estômago, dói mais que uma traição. Dói mais que tudo... Dói saber que você não tem mais pai, aquele que na sua infância a rejeitou so por que não era um prodigio igual a irmã... So por que não saia do quarto de tanto estudar, para um dia ser igual a ela. E alguém que nesse momento não me vem a existência, gostasse de mim. Mas isso não vale a pena, não vale ser quem eu não sou, por uma pessoa que nem se importa com sigo mesma.
— Você não vai aguentar um dia!! Sem mim.— disse falando baixo mas com um tom de brabo.
— É o que veremos... — o olhei com os olhos semicerrados. Passando ao lado, mas grudando ombro a ombro.
Poderia dizer sim jungkook que eu parecia uma menininha do jardim fazendo birra. Mas eu estava disposta, a enfrentar tudo, pelo meu orgulo, e de todo esse tempo, que gastei achando que um dia ele gostaria de mim.
Aii meu povo, me perdoem eu estou passando por uma semana pesada bem complicada mesmo. Mas o cap esta aí se eu demorar ja sabem o por que pelo menos. Espero que tenham gostado, comentem e compartilhem com seus crush, amigos foda-se.
Kisses❄
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I Miss you
FanfictionPrestes a começar o ensino médio S/n se muda para a Coréia onde esperava que tudo fosse diferente, ou pelo menos fugisse de tantas perguntas pela morte de seu melhor amigo. Seu professor de coreano passa uma tarefa. Onde teria que es...