Entrei em meu quarto, fechei a porta com brutalidade, deitei-me na cama de bruços com a cara bem funda no travesseiro. Comecei a refletir sobre meu passado no orfanato.
(...)
Tinha eu, uns seis anos de idade, quando fui largada pelo meus tios, na porta de um orfanato logo após a morte dos meus pais. No dia que eles morreram passei a viver com meus tios, que depois de um mês,me largaram naquele orfanato. Eu não tinha irmãos era filha única e nunca me falara por quê meus pais morreram. Quando eu cheguei no orfanato uma mulher muito simpática que se chamava Dora, me levou para dentro daquele orfanato e me criou com muito amor, eu adorava a Dora, me simpatizei muito rápido com ela, ela preencheu um vazio muito grande que se formou depois depois que fui deixada naquele lugar pelos meus tios, e pela morte de meus pais, e também que ninguém da minha família um dia quis me procurar.
Mas Dora se foi, me deixando naquele lugar sozinha, eu não tinha amigos, não tinha nada, parecia que todos de que eu gostava, morriam, igualmente aconteceu com meus pais e Dora. Não sei bem como realmente eles morreram, eles só, morreram.
Passando alguns dias depois da morte da Dora, chegou lá para tomar frente daquele orfanato uma mulher, não muito simpática, ela era totalmente o contrário de Dora. Quando eu à vi pela primeira vez, já sabia que não ia gostar dela. Pois, isso aconteceu, mas não só comigo, todos daquele orfanato à odiavam.
Ela era muito vaidosa, só se importada com ela mesmo, tudo que ela fazia era para se livrar de todas as crianças e fechar aquele lugar de uma vez por todas, e ainda por cima ganhar nome na familia herdeira daquele lugar como a solidária, que deu um lugar bom, para todas as crianças. Muitas foram adotada sim, aquele lugar tinha umas 100 crianças, que obedeciam regras severamente. Daquelas 100, 80 foram adotadas, não sei se estão felizes, mas foram. Das 20 que sobraram eu estava no meio.
Passando- se algum tempo, aquele lugar foi tomado por uma forte epidemia, no orfanato, todas as crianças, e os funcionários, ficaram doentes, inclusive eu. A única pessoa que não adoeceu foi a Dona do lugar, aquela irritante, vaidosa. Quinze crianças morreram.
Sobraram cinco crianças, inclusive eu, claro. Quando a saúde estava melhor, pelo menos era o que parecia, fomos transferidos para um outro orfanato longe dali. O outro orfanato era simples, mais tinha algo nele que o tornava especial. Eu gostava de lá. Eu e as outras quatro crianças nos tornamos muito amigos, não nós desgrudava-mos nunca. Até que eles morreram também, sobrando somente eu. Acredito que eles morreram por causa daquela epidemia, como disse, parecia que tinha-mos melhorados mas não. Quer dizer, eu estava melhor. Quando eles morreram, eu entrei em depressão, e todos os funcionários do orfanato, começaram a me vigiar o tempo todo, me afastaram das outras crianças, então eu passeia a viver sozinha literalmente. Eles tinham medo que eu infectasse outra criança e essa morresse também. Isso so piorava a minha depressão.
Passou-se mais ou menos uns 7 anos desde tudo, quando eu fui transferia do orfanato eu tinha 12 anos. E agora se passou 1 e eu estava em depressão. Resumindo eu estava agora com 13 anos de idade. Uma semana após meu aniversário de 13 anos, chegou lá um garoto novo, ele tinha 15 anos, e chamava a atenção de todas as garotas de lá devido a sua beleza. Mas para ele, como ele mesmo dizia, eu chamava a sua atenção. Ele fez bem pra mim, era a única pessoa que eu conversava após muito tempo. Ele me ajudou a sair da minha depressão. E como era de se esperar, me apaixonei por ele, e ele por mim. Começamos a namorar, nos gostávamos demais. Então, por ideia dele decidimos fugir do orfanato, para viver-mos a nossa paixão. Como eu estava cega por amor, fui nas ideias dele e fugimos.
Nessa época eu tinha já 14 anos e ele 16. Ficamos um dia em uma casa abandonada até que um dia, ela apareceu.
Acompanhada pelo garoto pelo qual eu estava apaixonada, o Deivid. Quem estava com ele era a irritante e vaidosa, que eu na minha cabeça pus ela como a pessoa que matou todas as crianças do orfanato. Eu me perguntava por que o Deivid estava com ela. Olhei assustada pra ele, mas ele não olhava pra mim, ele encarava o chão, a assassina me disse:
"Que bom que achei você, a única sobrevivente."
Não entendi o que ela queria dizer com isso. Mas ela me pegou pelo braço e me levou embora daquele lugar. Foi a última vez que vi Deivid.
Então passei a ficar em um quarto trancada, por uma semana, a única coisa que via era um prato com um pão e água, de manhã e a noite, e um prato de sopa a tarde. Isso era jogado pra mim por uma pequena portinha que dava para passar somente prato e o copo. Mais uma vez estava sozinha.
Gritei, esperneei, fiz greve de fome, mas não adiantava, chegou uma hora que fiquei tão fraca que desmaiava direto. Estava desidratada. Eles me levaram para um hospital e decidiram arrumar alguém para cuidar de mim. Como já sabem, fui adotada, pela Sônia, minha tutora. Ela recebia por estar cuidando de mim, por isso, ela nunca se preocupou comigo, a não ser pelo fato de se caso eu desaparecer, ela ficaria sem sua fonte de renda.
Fui morar com a Sônia com 15 anos. E conheci seus filhos e marido. Jessica, Kevin e Liza, tinham consecutivamente 18, 16, e 3 anos de idade. A Jéssica era um universitária e já estava quase casando, o Kevin era se achava o gostosão e não se importava com os estudos e tinha uma namorada irritante que tinha ciúmes de mim, por ter quase a idade de Kevin e não ser feia, pelo menos era o que Kevin dizia quando queria irritar sua namorada. E também tinha a pequenina, a Liza era uma graça, ela era a única daquela família que eu realmente gostava, e que sem esforços me fazia rir. O marido de Sônia se chamava Stevan e nunca estava em casa. Então não tinha problemas com ele, a não ser pelo fato de ele nunca saber meu nome,e eu ser uma intrusa pra ele.
Passou-se mais 2 anos e a "Assassina" nunca mais me procurou, ou pelo menos é o que parece até hoje. E o Deivid, coloquei ele como o culpado de ser encontrada pela "assassina", e sofrer tanto tempo a mais. Se não fosse por ele, eu poderia ter sido adotada por uma família descente e ter sido feliz.
Agora moro em Cleveland, Estado Unidos, estudo na escola local, estou no 2° ano do segundo grau, e até que não sou péssima aluna. A não ser pelo fato de não aturar provocações, esse é o motivo por estar com hematomas leves no rosto. Tenho um metro e setenta de altura, calço 36, não sou tao gorda nem tao magra, tenho cabelos escuros na cintura, eles são lizos, e sou nem tão branca e nem tao escura.
Não tenho namorado, tenho uma amiga, a Luiza, e não sou feliz.
[...]
HELLO PEOPLES, PEÇO DESCULPAS A VOCÊS SE A HISTÓRIA ESTA MEIO CHATA DE LER... MAS EU PROMETO QUE NÃO IRÃO SE ARREPENDER SE CONTINUAREM.. TEM MUITA COISA AINDA PARA ACONTECER ENTÃO NÃO DESISTAM AGORA OK? KKKK
OBG :)
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O lugar Onde Tudo Termina [COMPLETO]
ParanormalMia é uma adolescente que teve um passado terrível vivido em um orfanato. Depois de ser adotada por uma família que não se importava com ela, seu pior pesadelo volta e a mulher que ela julga ser a maior responsável por seu passado terrível volta ta...