O lugar Onde Tudo Termina [COMPLETO]

A busca parte ll

Deivid,

[...]

"Que bom que achei você, a única sobrevivente." Alicia disse se referindo a Mia, eu não conseguia encará-la, eu estava com muita raiva pois eu não consegui proteger Mia, mesmo depois de Mia ter me contado um monte de coisas que supostamente Alicia fez, como matar todas as crianças do orfanato.

Nesse momento senti que Mia me encarava sem entender nada, foi quando Alicia a pegou pelo braço e eu nunca mais a vi, quer dizer até quando eu cheguei na escola e a reencontrei. Eu passei a procurar Mia em todo o lugar depois daquele dia, afinal Alicia tinha mentido para mim, não havia antídoto, minha mãe morreu por causa de uma infecção que se formou no pescoço dela depois do corte que Alicia fez. Eu nunca perdoaria Alicia, nunca, por isso procurei Mia, não podia deixar que Alicia continuasse com ela, não podia mesmo, eu amava Mia, como eu amei minha mãe, e eu não podia permitir que Alicia matasse mais alguém que eu amasse, não podia mesmo.

Eu estava com 17 anos e não tinha mais dinheiro, e eu não encontraria Mia sem dinheiro, então decidi procurar meu pai. Ele me aceitou na casa dele e me deu trabalho, eu fiquei lá por dois anos até decidi sair, e procurar Mia de novo, eu passei esses dois anos trabalhando e juntando dinheiro para que eu pudesse sair para a minha jornada novamente.

E foi o que eu fiz. Com 19 anos, passei a viajar bastante, passei por todos os lugares em que Alicia me levou, passei na 'nossa' antiga casa também, e nada de Mia. Até que um dia um senhor já de idade, em uma das minhas buscas, me disse que tinha visto essa garota (eu ainda tinha a foto de Mia que Alicia me dera, eu não tinha outra mais atual para me ajudar mas eu não ligava pra isso) Ele me informou que ela estava em Cleveland com uma família lá, então eu fui atrás dela.

Chegando em Cleveland eu à vi, sentada na praça, com uma garota que devia se sua amiga(Luíza), elas estavam sorrindo, eu fiquei feliz em ver a cena, pois significava que Mia estava bem e 'feliz'. Depois desse dia me estabeleci lá, procurei me matricular na mesma escola que Mia, assim poderíamos passar muito tempo juntos. Claro, eu sabia que ela não iria me receber de braços abertos, já que eu imaginava que ela me culpava por Alicia ter à encontrado, ela não estava errada, mas eu tinha paciência e um dia iríamos ficar juntos de novo. Esse é meu sonho.

O que aconteceu depois disso vocês já sabem, Mia tinha sumido e eu precisava encontrá-la novamente. É irônico porque parece que minha vida é só procurar por ela, parece que isso nunca acaba.

[...]

Atualmente,

Já que eu não conseguia dormir, peguei meu telefone e liguei para Luíza. Ela não atendia o que me fez ficar irado, mas é obvio ela deve estar dormindo. Como ela consegue?

Pensei um traçar um plano. Mas eu não sabia o quê fazer, teria que procurar Mia novamente. Mas, como? 

Eu não tinha nenhum meio de transporte e nem dinheiro, mas espera, meu pai tem. Peguei meu telefone e liguei para meu pai, por sorte ele estava acordado. 

"Alô?" Disse o Sr. Clóvis, meu pai.

"Pai? Sou eu Deivid, eu estou precisando da sua ajuda." Disse com receio a palavra Pai.

"Mas, a uma hora  dessas Deivid?" Meu pai tinha a voz de cansado, em outra ocasião eu até perguntaria porquê, mas eu estava com coisas mais urgente no momento.

"É importante."

"Claro, o que foi?"

"É, eu estou precisando de dinheiro" Pedir ajuda a meu pai depois de tanto tempo com raiva dele por ter largado minha mãe era como levar uma facada, pois eu nunca gostaria de depender da ajuda dele, mas não tinha outro jeito.

"De quanto?" Ele me surpreendeu ao dizer isso, que bom que ele quer me ajudar.

"Vamos dizer que muito, e também preciso de um meio de transporte"

"O quê você vai fazer com isso Deivid? Não me diga que ainda não desistiu de encontrar aquela garota?"

"Na verdade eu à encontrei, mas ela sumiu de novo"

"E você vai continuar a procurá-la?"

"É necessário..."

"Necessário? Está maluco Deivid?" Havia preocupação na voz dele.

"Vai me emprestar o dinheiro ou não? Não posso explicar ela está correndo perigo"

"Se está correndo perigo ligue para a polícia..."

"Não, pai, presta atenção... É mais complicado que isso..." Eu já estava perdendo a paciência com meu pai. "Me empresta o dinheiro e um veículo, eu te prometo que te pago logo"

"Certo Deivid, onde quer que eu deixe essas coisas?"

"Transfira o dinheiro para minha conta, o veículo eu alugo"

"Tá, só uma coisa, quanto é?"

"Preciso de uns vinte mil"

Meu pai parou de falar um tempo, então continuou...

"Irei transferir ao amanhecer, e Deivid, tome cuidado, e quando isso acabar, seja lá o que estiver fazendo, volte para a casa filho."

Eu pensei um pouco, eu ainda não estava bem com meu pai, afinal de contas eu estava afastado dele desde quando ele se separou da minha mãe, então, voltar a morar com ele? Eu vivi lá por dois anos mas era à trabalho, eu nem encontrava com ele direito.

"Obrigado por me emprestar o dinheiro... Pai"

tututu...

[...]

Como ele havia dito, de manhã meu pai já tinha transferido o dinheiro, eu peguei o mesmo, e fui a uma concessionária, eu optei a comprar uma moto em vez de alugar já que meu pai tinha transferido mais do que eu pedi a ele na minha conta.

Eu peguei uma moto  de 13.000 era uma CB 300R eu não conheço muito de motos mas essa tinha me chamado atenção, afinal era preto, e eu adoro preto. Enfim, depois de comprar a moto e por a gasolina, senti meu celular vibrar, era Luíza.

"Três horas da manhã? Isso lá são horas de se ligar para alguém?"

"Bom dia pra você também Luíza" Eu simplesmente ignorei Luíza e sua falta de educação...

"Tá, por que me ligou aquela hora?"

"Queria saber se tinha alguma ideia de onde podíamos começar a procurar Mia"

"Ficou louco? Vai sair assim do nada para procurá-la? Ela deve estar em outro orfanato Deivid."

"Eu vou procurá-la onde quer que seja Luíza, eu já tenho feito isso a muito tempo, não vou parar agora" Fiz uma pausa "Você me ajuda ou não?"

"Mas... e a escola... meus pais eu não posso sair assim sem mais nem menos"

"Então isso é um não?"

Ouve um silencio do outro lado da linha e então a resposta.

"Pode passar aqui na minha casa para me pegar?"

Sorri em vitória e disse que sim para ela, então eu fui em direção a sua casa.

Agora sim eu encontraria Mia.

[...]

NOTA,

OLÁ GENTE, SABE TO FICANDO SEM IDEIAS PARA CONTINUAR A HISTÓRIA...

BRINCADEIRA KK

VOTEM POR FAVOR, DESCOBRI QUE NÃO QUERO COMENTÁRIOS, TENHO MEDO DELES O.o

BJS E CONTINUEM A LER,

PUBLICAREI EM BREVE.