• 1° corpo •

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Posso dizer que o Junmyeon foi um dos mais fáceis de se matar, quando me perguntam mas Kyungsoo como você não tem remorso de contar isso.

Eu não tenho nenhum remorso.

Junmyeon nunca teve dó das vítimas que ele matava no hospital, ele nunca teve remorso de todos os dias desligar os aparelhos de pessoas sem condições financeiras.

Por que eu teria remorso dele?

— Então senhor Do, pode começar a contar como você matou um dos médicos mais respeitados da Coréia?

Era mais uma noite de amigos, todos estavam cansados, eu estava apenas observando Junmyeon. O médico já estava na sua quinta taça de champanhe.

— Jun, vem beber comigo? - Enchi um taça despejando um pouco de veneno dentro da mesma.

— Claro Kyung - ele se aproximava de mim pegando a taça em minhas mãos - Todos estão se divertindo, olha para o Baek e o Lu dançando na pista - ele ria. Não podia negar que sua aparência era bela, mas sua personalidade era um lixo.

Por alguns minutos observamos o resto do pessoal que estavam todos distraídos em seus mundos que nem notavam nossa presença mais.

Olhei para Suho que suava frio, suas mãos tremiam, o veneno estava claramente agindo.

— Soo acho que vou indo, devo ter bebido de mais, nos vemos amanhã - ele saiu me deixando sozinho. Esperei alguns minutos e o segui. O mesmo estava na frente de seu carro tentando o abrir, tentativas em vão.

— Quer uma ajuda? - dei um sorriso lascivo vendo o homem se assustar.

— Ah é você Soo - ele estava com as mãos em seu peito. Uma cena que me agradou, eu queria ver o medo em seu olhar.

— Vem, eu te levo para a casa, amanhã você pega seu carro - o mesmo assentiu me seguindo meio cambaleando, um dos efeitos do veneno, que diferente dos outros matava lentamente.

Entramos no carro seguindo a estrada normalmente, a única diferença é que não iríamos para sua casa.

— Kyung onde estamos indo? Minha casa é para lá - disse apontando na direção contrária.

— Ah Desculpe, é que eu tenho que pegar uma coisa na minha casa, você se importa? - claramente menti, mas não podia estragar meus planos.

Chegarmos em um bairro fantasma, ninguém ia para lá.

Primeiro por ser totalmente longe de qualquer coisa.

E segundo por ser totalmente perigoso.

— V-você moda aqui? - me perguntou com medo na voz o que me fez rir e concordar.

Entramos na casa, delicadamente eu colocava as luvas e surpreendi Suho, amarrando seu pulso rapidamente.

— Que brincadeira é essa Kyungsoo, não tem graça me solta... Ai - se eu não tivesse o segurado o mesmo havia caído, devido a tontura causada pelo veneno que ainda agia em sua corrente sanguínea.

— Não é nenhuma brincadeira Jun, vamos descer no porão um pouco, tenho que te mostrar algo - o empurrei na escada fazendo o mesmo rolar entre as escadas caindo dentro do cômodo- bom primeiro eu tenho algumas coisas a falar, vamos lá, você tem só mais algumas horas de vida, acho que você bebeu de mais não é? Acho que deveria prestar mais atenção nos aparelhos que estão sendo desligados...Ops nos copos que são oferecidos - ri em forma de escárnio para o mesmo que me olhava assustado.

O suor escorria em sua testa, seus olhos pareciam que não focava mais em mim.

— Antes de morrer Junmyeon, pense em todas as pessoas que você matou, talvez alguém tenha pena da sua alma - fechei a porta do porão saindo da casa logo em seguida.

Ele provavelmente estaria morto até o amanhecer...

My SinsOnde histórias criam vida. Descubra agora