Não sabia realmente o que responder. Perdoava-o ou acabava tudo? Finalmente consegui parar as lágrimas e acalmei-me. Comecei a escrever lentamente.
**Mas, se me amas, porquê a vergonha? Porque é que não me respondias às mensagens? Porque é que escondias de todos que namorávamos? Tenho tantas perguntas Harry…**
**Eu entendo, eu sou um idiota. Dizia isso porque o meu agente me disse que dava mais sucesso à banda. Se fôssemos todos comprometidos poucas raparigas eram nossas fãs.**
**Então, já que a banda é mais importante que eu, ficas com ela, e com as tuas fãs, com o teu agente, com todo o mundo, menos comigo.**
**Não, não me faças isso. Eu prometo que mudo, eu prometo que assumo o nosso namoro. Mas por favor, não te afastes de mim.**
**Promessas. Também prometeste que nunca me ias deixar e olha agora, estamos a milhares de quilómetros de distância, por causa da porcaria da banda que te mudou!**
**Não estamos a quilómetros de distância. Abre a porta.**
Naquele momento, as saudades eram tantas que nem me lembrei mais da discussão. Corri até à porta e fiquei paralisada a olhar para a figura que se encontrava à minha frente.
Harry: Desculpa.
Ele tentou beijar-me mas eu afastei-o.
Eu: Harry, porquê?
Harry: Desculpa-me por tudo. Eu mudo, só preciso desta oportunidade. Acredita em mim, por favor.
Eu: Assim como acreditei que a tua fama não nos iria mudar? Harry, eu bem quero, mas eu… eu não consigo.
Harry: Bá, peço-te, do fundo do coração, não me faças isto. Eu pensei que independentemente do que eu fizesse tu me amasses sempre, e estivesses lá para mim. Eu pensei que soubesses que a banda era a minha prioridade agora. Eu pensei tanta coisa. Mas, agora finalmente percebi, que a minha prioridade és tu, e só tu. Eu faço uma pausa da banda, eu levo-te comigo para Londres, eu faço tudo, tudo o que for preciso para me perdoares. – Uma lágrima caiu de um dos seus lindos olhos verdes.
Eu: Harry… eu não sei. Tenho medo que tudo volte ao mesmo e que este seja mais uma das tuas promessas falhadas.
Harry: Por favor. Esta promessa não vai ser em vão. Eu amo-te mais que tudo, só quero que as coisas entre nós resultem.
Eu: Harry, eu espero que não estejas a dizer isso da boca para fora. Espero mesmo.
Harry: Isso quer dizer que… estou perdoado?
Eu: Sim, Harry. Agora nunca te esqueças do que me prometeste.
Pareceu que alguém o tinha ligado a uma tomada. Despertou de tal maneira que me abraçou com tal força que mais parecia que me ia sair o coração pela garganta. De seguida beijou-me. Como eu sentia a falta dos seus lábios suaves e carnudos nos meus. Naquele momento tudo parecia tão perfeito.
Harry: Bá, eu nunca mais te vou deixar. Por isso vem comigo para Londres, compramos casa lá, assim é muito mais fácil.
Eu: Isso era totalmente….perfeito.
Harry: Ainda te digo mais, como eu ia estar algum tempo fora de casa, leva a Ni connosco. A sério, ela fica em nossa casa, compro uma casa maior, para todos nós.
Eu: Mas, e se os meus pais não deixarem?
Harry: Eu vou fazer de tudo para os convencer. Nem que tenha de te trazer a Portugal todos os meses. Até era melhor para o teu futuro estudares em Londres, em Oxford ou até mesmo em Cambridge. Então e, posso entrar?
Nem tinha reparado que ele estava ainda do lado de fora da porta. Coitado.
Eu: Claro, nem me tinha apercebido que estavas aí fora.
Harry: Os teus pais estão?
Eu: Não. Foram com o meu irmão às compras. Eu preferi ficar em casa a deprimir. E ainda bem que fiquei (:
Harry: É mesmo (:
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