>>02<<

252 20 4
                                    

—  E então Lucy, — Tyler dá uma pausa, sentando no banco do taxi. — O que te fez vim para Londres sem conhecer ninguém?

— Problemas. — digo soltando um suspiro. Sou a pessoa mais cheia de problemas. Ou não. — Muitos problemas.

— E sua família? Sabe que você está em Londres? — ele pergunta. Sabe aquelas garotas que são curiosas demais? Tyler se daria bem no meio delas.

— Quem dera ter uma família... — sussurro. Mas ele ouve. Percebo isso porque seus olhos se arregalam. Se fosse uma história engraçada, eu daria uma risada sobre sua expressão, mas é triste. Muito triste.

— Como assim não tem família? — diz espantado. Claro que eu tenho familia, não sou uma pessoa diferente de todas as outras, porém eu me sinto uma pessoa sem familia. Eu sei muito bem o que significa a palavra "familia" e tenho certeza que isso não encaixa em minha vida. 

— Minha mãe morreu… — eu conto, mostrando minha expressão triste. Me sinto frágil nesses momentos.

— Sinto muito. —  ele diz com a voz baixa, e apenas  balanço a cabeça em concordância  — Ela era sua única família? — nego com a cabeça. Não era, mas parecia que era. — E por que saiu do Brasil pra vim a Londres sendo que não conhece ninguém?

Como ele sabe que eu vim do Brasil? A pessoa é curiosa, e ainda sabe de onde vim. Meu Deus!

— Como sabe? — digo e ele faz uma expressão confuso. — Que vim do Brasil?

— Ah. — ele sorri — Estava no mesmo avião que você. — sorrio pra ele, dando razão pra ele. Não havia pensando nessa possibilidade.

— Entendi. — digo na mesma hora em que meu celular vibra sobre minhas mãos.

Pai — era o que marcava no ecrã.

Eu não quero atender. Eu não vou atender. Por que isso agora? Ele quer mesmo se passar de bom pai?

— Lucy? — Tyler diz, querendo chamar minha atenção. — Seu celular está tocando.

E só então percebo que meu celular não só vibrava, como também emitia um som ridículo, do seu belo toque.

—  É só uma amiga. — minto, desligando o celular. — Depois retorno. — Sorrio sem jeito. Isso é desconfortável.

Ele assente com a cabeça e quando vai falar alguma coisa o taxi para em frente um belo hotel.

Pego o dinheiro pagando minha viagem e desço, esperando Tyler fazer o mesmo.

Depois do mesmo fazer isso, entramos no prédio, reservamos dois quartos e subimos.

Nossos quartos eram no decimo andar. Meu quarto era o 108 e o dele 109.

Assim que o elevador para no andar correto, saio puxando minha mala e ando até a porta, passando o cartão sobre ela.

— Tchau Tyler. Até mais — digo, e dou lhe um sorriso. — E obrigado. Me ajudou muito.

— Até Lucy. — ele sorri e entra no seu quarto. Faço o mesmo que ele.

Pouso a mala no chão ao lado da cama e me deito sobre ela.

Depois arrumo as malas, depois Arrumo tudo, agora só quero descansar. A viagem foi longa.

Hey babys.

Mais um capitulo pra vcs.

All The Love

A Menina De Holmes ChapelOnde histórias criam vida. Descubra agora