Quando Emma consegue enfim resgatar Killian do Submundo, há uma chance. Há um futuro. Uma vida para se viver. O que acontece quando o destino permite que os dois desfrutem a vida um ao lado do outro? Emma, Killian e Henry agora começarão a viver jun...
Poucos segundos têm mais poder do que se é possível imaginar.
Poucos segundos são capazes de separar a submissão, da esperança. Poucos segundos são capazes de separar a vida, da morte.
Poucos segundos. Foi tudo que Emma teve.
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A Salvadora decidiu quase ao mesmo tempo em que a ideia se formava na cabeça dela. Mesmo que não desse tempo, ou que fosse demais pra ela. Era a única chance que ela tinha. Mesmo que ela morresse. Só que por alguma razão, sentia que ia sobreviver. Que os bebês iam sobreviver. Afinal também era por eles. Pela vida deles.
Ela estava nervosa, mas as batidas rápidas do coração estavam longe de fazê-la parar. A visão era aterrorizante, mas ela não se abalou.
- EMMA!! – Kida e Milo, gritaram preocupados.
A Onda já estava tão perto que Killian não se conteve e tentou correr até ela. Henry também correu junto, mas Regina o segurou.
- EMMA! – Killian gritou, em pânico.
Um segundo.
- EMMAAAAAAAAA!! – Snow gritou, como uma mãe cheia de desespero na voz.
E a Grande Onda chegou aos pés de Atlantis.
Kida aninhou a si e a filha nos braços do marido, Regina agarrou Henry, e David e Snow, abraçados, viraram o rosto. Todos aterrorizados. Todos esperando a morte, que viria no segundo seguinte.
Apenas Killian pôde ver o que aconteceria.
Emma estendeu suas mãos contra a Onda. Estava concentrando sua poderosa magia de Salvadora e, muito mais rápida do que a Onda, no último momento possível Emma deixou que sua luz se projetasse para fora de seu corpo e criasse o mais imponente de todos os campos de proteção, que barrou a Onda e envolveu toda Atlantis.
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Era definitivamente uma das maiores coisas que já havia feito. Ela podia sentir o poder incrivelmente intenso em suas mãos. Era forte e exigia muito dela. A Grande Onda passava por Atlantis, cobrindo toda a visão do céu, mas sem que nenhuma gota sequer a atingisse. Tanta água que, os segundos passavam e o mar não descia. Era a fúria dos deuses. Ou melhor ainda. A inveja.
