Os Viajantes Do Tempo

Capítulo XIV

Já era tarde é ainda estava em campo, seu fascínio por dinossauros era apreciável e às vezes louco. Não conseguiu encontrar o desejado T-Rex, no vale Will só conseguiu avistar um grupo de Brachiossauros, alguns Unaysaurus e outros pequenos herbívoros pastando, ficou chateada em ter sir enganado. Estavam em uma abertura entre as arvores onde dava para ver o vale amplamente, era basicamente uma pequena planície de terra com algumas ondulações no relevo causada pela chuva, havia poucas arvores no meio da planície e sua falta era substituída por um vasto tapete de gramas que em certos pontos ficava bem alto, mas na maioria dele estava reto com o chão, um serviço de jardinagem praticado pelos pequenos herbívoros que pastavam por lá. Skay mesmo decepcionada um pouco por não ver o que tanto desejava, ficou contente em poder apreciar aquelas maravilhas da natureza. Com cautela para não ser vista e não assustar os sauropodomorfos (nome dado a todos os Dinossauros herbívoros) é ainda protegida pela grandes arvores do lado esquerdo do vale adentrou dentro da mata com cuidado, estava destinada a chegar a uma bifurcação lá na frente que conseguiu avistar para ficar mais perto de um Unaysaurus que estava pastando por lá. Caminhou sempre por perto da margem quer dava ao campo aberto, não queria adentrar muito para dentro da mata por motivos de segurança já que seria um alvo fácil para um predador si estivesse sozinha. Enquanto caminhava com passos cuidadosos, ouviu um som que tanto esperava vindo de dentro da mata mais profunda.

-Tiranossauro-Rex - um sorriso surge no rosto dela, sabia que era arriscado adentrar profundamente na selva é que deveria voltar, mas seu espirito de aventura em ver o rei dos carnívoros era maior do que tudo e seguiu a direção de onde provavelmente veio o som – oeste!

Não carregava nenhuma arma ou objeto que possa sir defender, não precisava daquilo. Seu conhecimento era o bastante, adentrou pelas arvores de porte grande rumo ao que queria encontrar, as árvores na maioria da parte tinha troncos grossos e caule longo e galhos seguindo o mesmo perfil até chegar às copas. Havia folhas secas e galhos sobre a superfície fértil e úmida, o clima era quente e úmido e constantemente chovia nos fins de tarde. Skay conhecia melhor a vegetação e tipo de solo de Jurássico melhor do que qualquer outro cientista que o estudara, sabia o nicho ecológico do T-Rex e de outros 14 dinossauros de cor é por esse exato motivo estranhara a presença dele naquela região do vale Will. Caminhava com cautela a cerca de dez minutos quando passara por cima de uma grande raiz de uma árvore é avistou algo na base do tronco dela.

-um ninho? – observou que na base do tronco entre duas raízes grandes que subira para superfície havia um amontoado de folhas fazendo um monte. Curiosa olhou para os dois lados certificando-se que não havia nada como a possível dona do ninho é foi na direção das folhas – um monte de folhas na base de uma arvore grande, entre duas raízes é uma camuflagem para evitar possíveis predadores enquanto sai para sir alimentar. Tem que ser um ninho! – afirma e começa a afastar as folhas com as mãos para os lados – é um ninho – afirma novamente na expectativa e encontrar, mas quando afasta tudo não encontra nenhum ovo que tanto desejava – como pude me enganar? Folhas em um lugar estrategicamente protegido. Numa forma de camuflagem contra predadores era para ser um ninho.

Levantou-se decepcionada e passou por cima da raiz ainda pensando como aquilo não poderia ser um ninho e prosseguiu. Pouco tempo depois um pequeno dinossauro bípede cinza de um 1 m 50 cm com pequenos membros superiores contendo garras de cinco cm é um pouco de pena passa rapidamente correndo, depois sir aproxima da arvore de onde Skay passou e pula em cima da raiz. Alevanta-se ficando o mais ereto possível, tinha uma cauda curta e pescoço de 30 cm com uma cabeça arredondada com a boca em formato de bico de papagaio e dois olhos juntos, olhava para todos os lados constantemente averiguando sir havia algum predador por perto, após averiguar pula no monte de folhas que agora estava reviradas e com rápidos movimentos refaz a pilha, sentiu o odor de quem mexera nas folhas e depois de ajeitar tudo novamente pula de volta para raiz e depois de uma rápida verificada sir tudo estava nos conformes. Sir dirige para mais perto da árvore e faz um impulso inicial abaixando-se e pula cerca de um metro e crava as garras na casca, com dificuldade por causa do peso começa a escala-la até chegar galho grosso onde pula e sir dirige ao ninho relativamente médio feito de galhos, gravetos e folhas. Havia dois ovos roxos dentro dele é logo a mãe senta-se para aquecê-los após ter saído para sir alimentar. Do alto entre as folhas via-se o monte feito estrategicamente para confundir os predadores com menos táticas e olfato de acharem comida.