Ela caminha por um corredor lucho, havia guardas em todos os corredores fazendo a segurança. Impossível de adentrar no palácio sem ser visto por alguém, todos ao vê-la fazia suas poses ereta e seria ninguém dirigia o olhar no dela diretamente. A majestade era de uma beleza encantadora que poucas tinham no reino, seu cabelo branco era liso com um brilho encantador, sua pele macia e delicada exaltava um leve cheiro de rosas brancas raras que nascia nos picos das montanhas mais altas do planeta, onde as temperaturas no pico eram de menos trinta graus Celsius, as mãos dela tinha as unhas devidamente no tamanho exato sem um milésimo de diferença entre elas. A única coisa que não era perfeita e incompatível com suas qualidades, era seu temperamento explosivo que chegavam a atos níveis de crueldade. Ela caminhou pelo palácio até chegar a uma porta onde havia dois guardas de branco armados que abriram para sua passagem. Passa com seus passos uniformes chegando a um local onde havia um arco feito de diamantes brancos e um parapeito onde parou é deu uma breve olhada para baixo vendo milhares de súditos em pé aclamando-a.
-meu povo! – sua voz suou como um tsunami arrebentando tudo, todos que falavam e gritavam vosso nome si calaram imediatamente. O único som ouvinte era o do vento – demos inicio a uma nova era de gloria é prosperidade. Nosso reino cresceu muito mais do que os especialistas previram nesses quatro meses que sir passou! – sua voz ecoava em alto e bom tom aos ouvidos dos súditos que ali estavam presente – queremos crescer ainda mais em Maio, queremos sermos superiores, supremos diante todos os outros reinos. Hoje somos a segunda economia mais influente em Merion, mas não ficaremos por ai... Queremos alcançar voos ainda mais altos.
-qual é essa desse discurso? – pergunta um homem de 90 anos sir aproximando dela. Acabara de adentrar no local, estava um pouco velho, mas caminhava ereto é sua aparência era de ser vinte anos mais jovens. A rainha ao ouvir sua voz vira-se rapidamente meio assustada em vê-lo ali, o velho sendo irônico solto um das suas – o que foi filha? Parece que viu um fantasma.
-o que estar fazendo aqui? – sua voz saiu assustada. Ecoou por todos os lados. Os súditos ao perceberem que eram o rei anterior começam a cantar em grande coro uniforme, o rosto da rainha enrijeceu ao ouvir o canto.
“Henrique! Henrique! Henrique! ES o maior rei, ES o maior rei que Merion já conheceu. Ninguém sir engalha a sua superioridade, por que ele é o insuperável!”
-senti falta disso – sorriu ele acenando para multidão quer gritava loucamente – eles não fizeram uma musica pra você filha? – olhara para ela que olhava com uma raiva, o Henrique sir aproxima dela é coloca o braço sobre o ombro dela é fala baixinho em seu ouvido – sir não te conhecesse diria que não queria me ver aqui filha.
-donde o senhor tirou esse pensamento bobo pai – fala entre os dentes sorrindo pra multidão a força, um sorriso forçado para passar aos demais que os via uma imagem de perfeita harmonia.
-minha filha é um tesouro! – sua voz soou por todos os lados, fazendo os súditos gritarem ainda mais de alegria. Ele deu um beijinho na bochecha dela, e falou baixinho em seu ouvido – não deveria ter tentado me apreender em meu aposento querida – sir afastou vendo o rosto seria tentando fazer uma cara de feliz, que saiu meio forçada. O ex-rei sir dirigiu para frente perto do parapeito e ergueu as duas mãos para o alto fazendo a multidão gritar eufórica, depois de alguns segundos as abaixa sorrindo é um silencio sir estala imediatamente – como disse anteriormente. Minha filha é um tesouro, mas um tesouro perigoso que sir não tiver cuidado em manuseá-lo pode sir machucar.
-pai o que estar fazendo? – diz ela entre os dentes. Temia as palavras que ele fosse dizer, dependendo do assunto poderia causar grande problema a sua imagem.
-em meu reinado nunca houve isso de “supremacia” entre os reinos. Essa ideologia é pobre de coração e de inteligência, somente gananciosos por poder usam isso. - as sua voz ecoa nos ouvidos de todos no reino, os transmissores de jornal param para exibir o discurso dele. Pequenos drones sobrevoaram o ar para filma-lo, o reino parou para ouvi-lo – isso é tão fútil que me enoja, reinos competindo contra reinos, amigos confrontando amigos, reis querendo ser superior a outro. Por quê? Por acharem serem melhores do que todos ou por ambição de ter mais e mais poder – há uma pausa para pegar folego, cansava-se rapidamente mais nunca deixava um discurso pela metade, os poucos que fazia - Somos humanos é temos memoria curta, há 350 anos um reino tentou ser “supremo” aqui em Merion, tinha as maiores riquezas, armas, naves, era o mais influente e poderoso, mesmo assim queria mais poder é sir rebelou contra os demais. Houve uma grande guerra e milhares de inocentes morreram nessa luta, no fim o oitavo reino deixou de existir, foi totalmente liquidado. Hoje as ruinas que sobraram dele estar em algum lugar no fundo do mar, o pouco que restou do oitavo reino foram uma vila entre uma fenda, no vale do leste afastado de tudo e de todos. Os cerca de cinco mil moradores que vivem por lá não podem sair dos limites do vale ou portar qualquer tecnologia que não seja de lá. Vivem confinados como renegados – as feições dele ficam tristes imaginando como aquilo era cruel.
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Os Viajantes Do Tempo
Science-FictionTerra um planeta azul do sistema solar onde vivem os humanos... Século XXX há humanidade chega ao a todo seu potencial. É o que dizem... Merion é um planeta artificial criado pelos humanos para garantir que nossa espécie não seja extinta. no princíp...