Capítulo 7 - feridas abertas

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  -Tive vontade de falar para ela, sabe, da Paloma. Ela me faz querer falar.

 -Ela não é só a menina da faculdade...

-Duda não é romance, eu não olho para ela penso que é a garota mais linda ou à mais gostosa, é que ela é tão ela, quando me fala de estrelas ou de pessoas, quando lê romances e não acredita em contos de fadas é tão...

- Repita o mantra comigo 

- Eu odeio o mantra

 -" Amamos a nos mesmo, o resto do mundo gostamos"

- Sabe que nem rima né?

- To tentando cuidar de você!

 - Não precisa, eu... – uma pausa faz Edu mudar a expressão- Eu tenho que convencê-la, tenho necessidade disso, como se fosse descobrir coisas de mim. Como se fosse me completar. 

- Você tem que parar de estudar psicologia e ir à um psicólogo sabia?

- Sai daqui. – a risada dos dois invade o quarto até Duda sair. Edu põe o travesseiro sobre o rosto e se assusta ao tira-lo, o pai está na porta, de braços cruzados, o encarando. 

-Tínhamos um almoço mais cedo, um bem importante 

-Eu sei, seus novos clientes vieram tive um compromisso, um bem importante. Ao perceber o sarcasmo na voz de Edu, seu pai apenas se virou ecaminhou para seus aposentos, Edu colocou o travesseiro no rosto novamente mas dessa vez, com a função de abafar os gritos de raiva.   

Não me ache Louca!Where stories live. Discover now