Capítulo 13 - sou diferentona, com álcool fico engraçadona

10 1 0
                                    

  Sabe oque é o termo "mulher troféu"? Bom, basicamente são aquelas mulheres esculturais sem cérebro que apenas sorriem e balançam a cabeça como cachorrinhos. Só que cachorrinhos cheios de diamantes nas orelhas e pescoço. Geralmente vem acompanhadas de um velho rico ou um filhinho de pai. Bom onde quero chegar é, nunca vi tanto troféu de saia em um só lugar. Negras, loiras, morenas, de cabelo liso, cacheado, curtos e longo. Resumindo para todos os " gostos". Bom, eu era a única sem joias, mas modéstia parte alguns coroas me olharam,  ok parei. Edu me conduzia o tempo todo tocando na minha costa. Ate nos depararmos com Duda. Ela olhou minha fenda como algo do outro mundo, forçou um sorriso.

 -Olá eu sou a Eduarda e você é a famosa Carol. – me assustei com a" famosa", mas sorri e a cumprimentei com um beijo no rosto.

 - Edu, o pai quer te apresentar para os novos clientes, eles estão indo fumar lá fora, por que não acompanha eles enquanto eu apresento a Carol as pessoas? – Edu me encarou.

-Ou posso cumprimentá-los, apresentar Carol para eles e sair de lá o quanto antes.- e ali estava o sorriso sarcástico.

 -Eduardo Figueira, você sabe o quão importante é para o papai e sabe que ele não aceita mulheres na área de fumar.

 -Ta tudo bem Edu. Vou espalhar meu brilho com sua irmã. 

Sorri e ele também. Ele caminhou pela sala e entrou no escritório. Pelo oque pude ver quando a porta se abriu. Tinha uns 10 caras fumando em uma enorme varanda. Me lembrei daqueles filmes antigos de máfia, Duda encostou a mão no meu ombro e falou entre os dentes sem desmontar o sorriso.

 - Não fica de frente para essas duas, elas tem o péssimo habito de falar cuspindo. – olhei para ela assustada – Sorria Carol, Apenas sorria. 

 -Duda meu Amor, que saudades de você . -elas se beijaram no rosto. 

–Faz quanto tempo? Desde Paris? 

-Acho que sim, bom deixa eu apresentar para vocês, essa é Carol a amiga do Eduardo – embora ela realmente cuspisse, eu fui educada e acumprimentei, a mãe dela não havia falando nada ainda, mas já me encarava com cara de nojo.

 -Bom falando do Eduardo onde ele esta?

-Reunião de homens sabe como é...

 -Duda oque acha de ilhas Maldivas? Eu, você, meu irmão e o seu? – o rosto dela corou na hora, eu ate me assustei.

 -Acho que devemos conversar é claro. Bom vou pegar champanhe para comemorar, já volto. – sim, ela se mandou e me deixou lá, com a cuspidora e a doida de olhar assassino. 

-Olha aqui branquela. Vou logo avisando que ele é meu. – o dedo dela apontava em minha direção, enquanto um longo sorriso falso enfeitava o rosto. – Somos o casal perfeito um para o outro, ta me entendendo ? -sabe o olhar assassino da mãe? Fica pior quando ela ergue as sobrancelhas, eram quase que perfeitas. Uma ameaça sorrindo e a outra ameaça sem abrir a boca.

 -Não se preocupe. Eduardo e eu temos um contrato assinado. Nosso casamento vai valer só 20 anos ou ate o pai dele morrer, e eu poder ter metade da herança, em compensação, dou todo sexo selvagem que ele quiser. Aliás, sabia que tirei a virgindade dele na mesa do professor?Ah, foi lindo! 

 Eu não ia deixar a cuspidora ganhar então, falei, sorri sarcasticamente e depois me retirei linda e bela. Peguei uma taça de algo que tinha muito álcool e tinha cor azul. Isso mesmo, sem sabor de nada. Caminhei ate a porta e fui para o jardim, porque aquela merda tava me queimando por dentro. O jardim dele era enorme, serio daria para fazer uma maratona nele e advinha só, isso mesmo, me perdi e acabei indo parar na varanda do fumo. Óbvio que fiquei sem graça, mas disse um " oi, eu me perdi".

Não me ache Louca!Where stories live. Discover now