Todo Vuelve A Empezar - Ruggarol 💘

Capítulo 19

                         Ruggero:

     Eu havia acabado de chegar na Inglaterra. Meu coração ainda estava apertado, por saber que, tive que deixar Karol, sozinha. Mesmo que Agus estivesse lá, não seria como se, eu estivesse por lá. A minha garotinha estava sozinha e, eu me sentia culpado, pois não fiz nada para mudar meu destino.

     Eu havia acabado de descer no aeroporto, quando recebi uma ligação de Agustin.

_Pasquarelli, aconteceu algo, muito ruim.

-Fale logo Bernasconi, está me assustando.

_Eu havia saído com Carolina e, Samuel aproveitou o momento.

-Como assim?!

_Ele beijoi Karol contra a sua vontade...E a deixou machucada e, após isto, Karol fez algo perigoso.

-O quê???!

_Ela voltou a se cortar e, desta vez foi muito profundo, ela está no hospital, e está em caso grave.

Deixei o celular cair, aquilo foi o tiro que me faltava.

Rugge: Papai, por favor, me deixe voltar em Buenos Aires, Karol está em perigo!

Bruno ( Pai Do Rugge ): Eu já disse que não. Você vai ficar aqui e, enquanto eu não sair daqui, você também não sai.

Rugge: Mas papai, ela está no hospital.

Bruno: E isso não muda nada em minha vida.

Rugge: Eu te odeio!

    Eu precisava de, arranjar uma maneira de vê-la, ela era tudo para mim, não podia vê-la sofrer.

                       Karol:

     Eu estava tendo um sonho, tanto quando assombrado. Eu estava caminhando novamente pelo jardim, mas desta vez, o roseiral, estava completamente sem vida. O céu era cinza e, a grama sem cor. Estava tudo triste e, meu coração apertado. Em instantes senti lágrimas percorrerem pela minha pele, eu não sabia o porque, mas tempos depois descobri.

     A minha frente estava um garoto, beijando Franchesca, de alguma maneira, o beijo deles me atingia de tal forma que, meu coração se despedaçava toda vez que, meus olhos se chocavam em seus lábios unidos. O garoto se virou em minha direção, segurou a minha mão e, eu reconheci aquele doce toque. Era o Ruggero. Mas mesmo com ele estando perto, eu continuava a chorar, provavelmente pela cena que havia presenciado. Ele se aproximava e, sussurrava algo em meu ouvido.

-Eu nunca te quis Karol. Você foi somente um brinquedo, uma aposta com o Agustin. Você foi a pessoa que usei para fazer ciúmes com a Franchesca, fazendo a mesma se apaixonar por mim. Acreditou mesmo que, eu estaria aqui quando você necessitasse? Como estava enganada, Karolzita.

     Eu me sentia perdida, confusa, porque Ruggero havia me dito aquelas palavras. Mesmo estando muito desapontada, eu juntei forças e, o respondi.

-Com quantos corações você vai ter que brincar, para aprender a respeitar, Ruggero? Em? Até quando, vai usar as pessoas, como se fossem objetos e, confundir os sentimentos? Quando? Você acha bonito, fazer com que elas, se sintam especiais e, depois deixá-las só, como se nada houvesse ocorrido. Esta é a sua personalidade e, quer saber, eu odeio este seu jeito.

     Eu estava furiosa, me afastei do mesmo, mas ele me puxou contra si, deixando nossos corpos colados e, nossos narizes estavam roçando um no outro, aquela sensação de estar próxima a ele, muito próxima a ele, me causava calafrios, ele percebeu minhas sensações e, soltou uma leve risada.

-Eu sei que eu te deixo louca, menina delivery.

-Me solta mauricinho, não disse que nunca me amou, então não tem porque querer estar próximo a mim.

-Tem sim. Eu quero me divertir com você, somente.

     E neste momento senti seus dóceis lábios roçando nos meus. O seu gosto era o melhor, o seu beijo era único, e era isso que me irritava. Ele errou muito comigo, mas em uma troca de olhar e, com um sorriso eu o perdoaria, pois o amo. E, ele me fazia sentir que era única, mesmo que, esta não fosse a verdade.

     Eu acordei assustada deste sonho, ele foi demasiadamente estranho no meu ponto de vista. Depois que minha vista clareou, revelou-se um quarto de hospital, no qual eu me encontrava, mas não sabia porque, não sabia as origens de, eu estar aqui.

     Mirei meus pulsos, eles estavam todos enfaixados, com toda certeza, meus cortes haviam sido muito profundos. A porta abriu, revelando-se Valen.

Valen: Você ficou louca garota? Quase nos mata do coração, como pensou em morrer assim?

Karol: Por favor, não me faça essas perguntas.

Valen: O que houve, amiga?

Karol: ...

...