Capítulo 34

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Só pra lembrar, não se esqueçam
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-Obrigado-

__________ Muna

Levei o maior susto ao fazer aquela manobra, me vi dividida em pedaços no chão, Kuntuala sacrificou sua perna para me salvar. Não sei onde tirei a santa paciência para suportar as reclamações da Dalila, estava muito chorona dizendo que por pouco mataria seu namorado.

Mesmo o Hadhi tentando acalmá-la estava sendo em vão, uma enfermeira teve que dar-lhe dois calmantes que a fez calar de uma vez por todas. Depois de ter recebido alta levamos o Kuntuala até sua casa, a louca da namorada quis que fossemos em sua casa.

— Amor seria melhor se ficasses mesmo em minha casa... Disse Dalila com uma voz de bebé irritante

— Obrigado mas não, tenho a minha casa e aqui me sinto melhor... Respondeu o Kuntuala

Não suportava ver aquela garota toda melosa com o meu amigo, algo me dizia que ela estava a fazer tudo aquilo de propósito só pra me tirar do sério e olha que estava conseguindo.

Pra não fazer uma besteira inventei alguma desculpa pra sair daí, mas que logo mais voltaria para vê-lo.

— Não precisa Muna, ele agora tem namorada para cuidá-lo

— Faz-me o favor de não começar a me afrontar, eu entro e saio dessa casa quando quiser

— Isso foi antes querida, as coisas mudaram, acorda

— Kuntuala, acho melhor concentrares a tua namoradinha

— Para com isso Dalila, exijo mais respeito para com a Muna... Disse o Kuntuala num tom irritado

Hadhi saiu comigo após nos despedirmos, parecia chateado por estar a me importar de mais com o meu amigo. Mas não o liguei e nem toquei no assunto, durante o caminho ele ficou no maior silêncio. Como sua Mãe quis me conhecer, decidimos almoçar em sua casa.

Sentados na mesa sua Mãe não me olhava com cara de boas amigas, estava bem notável até para o seu filho. Nem mesmo quando fomos apresentadas ela recebeu-me alegremente, durante o almoço ninguém falava nada até que Hadhi quebrou o silêncio perguntando à mim se estava a gostar da comida, respondi que sim.

— Então Muna, como é a sua família? Perguntou a adorável Mãe do meu namorado

— Somos uma família de 4, tenho uma irmã. Vivem todos fora da capital, somos uma família humilde sem muitos capitais mas meus pais são muito trabalhadores e de tudo fazem pra não nos faltar nada

— E como conseguiste comprar esse carro? Quem paga sua universidade e o apartamento?

As pessoas com uma boa condição financeira têm pela maninha sentir-se superiores e no direito de falarem com os outros como lhes apetecer, se não fosse pelo Hadhi essa senhora receberia umas boas verdades como resposta.

— Tenho tudo isso antes de namorar seu filho, não se preocupe Senhora! Não é ele quem bancou tudo, meus pais fazem isso e quanto à universidade foi me ofertado pela minha antiga escola por ser a melhor aluna o tempo todo que lá estive

Ela recebeu de forma imperdível a minha resposta, se enganou ao tencionar que fosse uma mulher burra e que se deixava abusar. Não lhe dei tempo pra continuar com seu interrogatório, pediu desculpa pela sua indelicadeza e simplesmente a desculpei.

Terminamos a refeição e fomos em outro cómodo da casa, propriamente onde ficava a piscina e o jardim mas sem sua Mãe. Avisou que sairia pra resolver assuntos pessoais, quis dar uma de simpática depois de tentar me humilhar, que ridículo.

Ficamos a namorar um pouco por ali até que Hadhi teve a ideia de entrarmos na piscina, fui até ao carro buscar o biquini de banho e lá mergulhamos.

Prendi as pernas em sua cintura, juntamos nossos lábios matando a saudade que ambos tínhamos, estávamos brigados desde o dia do meu aniversário por ele ter se esquecido.

Aquelas mãos apertaram meu rabo de um jeito que foi incapaz não soltar gemidos, seus dedos percorreram minhas coxas em direção da minha intimidade.

Quando senti aqueles dedos tentarem penetrar-me, despertei e parei o beijo. Hoje não por favor, ainda não é momento ideal para dar esse passo.

De certa forma isso o deixava irritado por mais esforços pra não demonstrar isso, tenho medo de me entregar e depois acabar como o Henda, por isso é horrível passar por uma experiência ruim.

A confiança desaparece, nesse mesmo dia decidi contar o motivo de estar sempre a evitar nos envolvermos.

Concordou em entender mas sua vontade e o desejo de me possuir eram enormes, notava em seus olhos que ficam negros de excitação sempre que nossos corpos ficassem colados.

Minutos depois fui embora, deixei-o a chorar para que eu ficasse.

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